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“A Igreja terá de propor um cristianismo de autenticidade, radicalismo e fidelidade”

Um ano depois da visita que os Bispos portugueses efectuaram ao Papa e ao Vaticano, em Novembro do ano passado, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, fala da realidade da Igreja no nosso país, que considera menos cristão.

[Edição de 27 de Novembro]

Edição 4734 – 27 de Novembro

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O MENSAGEIRO | 2008-11-28 | |

FAG 2008 na Marinha Grande

A FAG 2008 – XIX Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia da Marinha Grande realiza-se de 28 Novembro a 8 de Dezembro, no parque municipal de exposições da Marinha Grande, sob organização da associação de Casal Galego, com o apoio da autarquia. O certame pretende divulgar o artesanato, a gastronomia, o folclore, a etnografia e a música popular portuguesa.

O artesanato inclui mostras tão variadas como materiais em cortiça, bijuteria de feltro e carvão vegetal, bonecas em pano pintadas à mão, bordados e fio trapo, brinquedos em madeira, calçado em couro, cerâmica artística artesanal, cestaria e canastraria, colhe-res de pau, esculturas de arte sacra, fantoches de trapos, filigranas e ourivesaria, instrumentos musicais de corda, lenços de namorados e rodilhas, miniaturas em pedra e madeira, pele e couro, pintura em terracota, pirogravura em madeira, pufs e bolsas em napa, réplicas de alfaias agrícolas, tamancos, socos e chancas, tanoaria e barris, tapetes de arraiolos, tecelagem de linho e trapo, trapologia, velas trabalhadas à mão, vidro artístico, vidro de maçarico, etc.

De entre os produtos regionais à venda, destaca-se o vinho verde, os doces e bolos conventuais da região de Tentúgal, os queijos, presuntos e enchidos, as filhós da Perna Gorda, o café da avó, o arroz doce, o bolo de pinhão, os licores, cavacas e ginja de Óbidos, a poncha, o vinho da Madeira, os ovos-moles, os pastéis de chila, as broas de Ovar, os gelados e crepes, os vinhos, a alimentação vegetariana, entre outras iguarias. A gastronomia apresenta-se ainda com ementas variadas, oferecendo pratos confeccionados pelos sete restaurantes presentes na feira.

A área de artesanato estará aberta ao público de terça a sexta-feira, das 18h00 às 24h00, e aos fins-de-semana e feriados, das 13h00 às 24h00. A área de gastronomia funciona diariamente, das 12h00 às 24h00.

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O MENSAGEIRO | | |

Aldeia de Natal com novidades

A edição de 2008 da Aldeia de Natal, que se realiza entre 29 de Novembro e 22 de Dezembro, na zona compreendida entre o Jardim Luís de Camões, o Largo 5 de Outubro e a Praça Rodrigues Lobo, em Leiria, vai apresentar-se com imensas novidades.

Vítor Lourenço, Vereador da Educação e Cultura, enquadra a oitava edição deste evento que já tem o seu espaço próprio na região, e que fidelizou os seus públicos próprios, caracterizando-a como uma “ludoteca gigante, uma componente lúdica e a valorização dos saberes das crianças”. Apresenta ainda as novidades, nomeadamente a “Casa do Gymbo”, espaço dedicado a crianças dos zero aos seis anos e o “Ginásio da Matemática”, onde se valorizará o treino do raciocínio matemático.

Este responsável destacou ainda a participação activa das escolas na Aldeia de Natal, materializada no concurso “Árvores de Natal e Presépios no Centro Histórico”, para o embelezamento das montras e na decoração de todas as tendas da Aldeia, com estrelas e azevinhos.

Neusa Magalhães, Vereadora do Desenvolvimento Económico, Acção Social e Família, apresentou a “Casa da Solidariedade”, tendo afirmado que se trata “de um projecto de reconhecimento das instituições e das suas actividades”, e por outro lado é um projecto de solidariedade, enquanto espaço de recolha de bens, tendo ainda deixado o apelo às famílias para que “visitem o espaço, partilhem o espírito humanista e fraterno e contribuam com os seus donativos”.

Outra das novidades da edição deste ano é o percurso do Comboio de Natal, que durante a semana tem um itinerário turístico e aos fins-de-semana e feriados, numa lógica de apoio ao comércio tradicional, funcionará como um “autocarro”, num circuito circular que tem início no estacionamento do Estádio Municipal e percorre a Rua Mouzinho de Albuquerque, Praça Rodrigues Lobo, Jardim Luís de Camões, Teatro José Lúcio da Silva e regresso ao estacionamento do Estádio Municipal.

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O MENSAGEIRO | | |

César Faria escreve página histórica

“Um sonho!” César Faria não cabe em si de contente e, talvez por isso, lhe faltem as palavras. O motivo não é para menos: pela primeira vez o atleta do Bairro dos Anjos (BA) irá representar a selecção sénior de Portugal e logo numa das provas mais importantes do calendário internacional: Campeonato da Europa de piscina curta, que irá decorrer na cidade croata de Rijeka entre os dias 11 e 14 de Dezembro. Um momento histórico para a natação distrital, que vê, pela primeira vez, um atleta ser chamado à selecção principal.

Uma semana depois de, em declarações a O Mensageiro, o técnico João Paulo Fróis ter apontado como objectivo, para a nova época, “ter dois a três atletas nos campeonatos da Europa”, a chamada de César Faria cumpre parte do mesmo. Aos 18 anos, e no seu primeiro ano de sénior, o atleta encara o novo desafio como um acréscimo de “responsabilidade”, onde pretende “melhorar os tempos”.

Dividido
Enquanto César Faria estiver no Campeonato da Europa a sua equipa, o BA, estará a disputar os campeonatos nacionais da 3ª divisão – 13 e 14 de Dezembro –, onde o objectivo é a subida à 2ª divisão. Um facto que, naturalmente, divide o atleta. “Queria estar nos dois lados, mas isso é impossível”, refere. Sendo a principal referência da equipa masculina, César Faria será uma ausência de peso nos nacionais, tendo em vista os objectivos do BA. O atleta reconhece a sua importância no seio da equipa, no entanto, confia nos colegas. “Vamos subir na mesma”, aponta.

A confiança que deposita na equipa é também uma consequência da recente reestruturação efectuada nas equipas de natação pura do Académico de Leiria e do BA. César Faria considera que foi uma boa solução, não só pelo equilíbrio que trouxe, mas também porque o “espírito de equipa saiu reforçado”.

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O MENSAGEIRO | | |

Começar de novo...

A grandeza de uma pessoa mede-se pela capacidade de mudar. No entanto os tempos que vivemos querem, a todo o custo, fazer-nos pensar o contrário. As democracias vão-se tornando formas eufemísticas de afirmações absolutistas ou totalitárias, gerando monopólios que roçam a injustiça e a perversidade. No contexto sociopolítico actual crescem a olhos vistos estas formas de desigualdade, autênticas aberrações da igualdade de direitos que conquistamos.

A Igreja, fiel a si mesma e aos seus valores, continua a oferecer outras soluções e outros olhares sobre a realidade. O ciclo anual do ano litúrgico é disso um exemplo. Em cada ano tudo se renova e tudo se transforma, banindo quaisquer formas viciadas de vida.

O Advento tem o sabor do novo. Quando tantas coisas parecem falar-nos de fim, de fechar das contas, de tempos difíceis e problemas declarados insolúveis, é urgente acreditar que a esperança não é palavra vã.

Não a expectativa imediata, fruto de promessas e ilusões, em que se quer o melhor sem sacrifícios nem trabalho, mas a esperança que é a sombra dos passos de quem se afadiga com as suas mãos a moldar o mundo. Sim, o novo não significa destruir o que está feito, mas aperfeiçoá-lo, começar de novo um passo adiante, maravilhar-se com a imensa capacidade de renovação que Deus colocou em cada pessoa!

Por isso desconfio de muitas generalizações quando se trata de pessoas: os adolescentes não são todos iguais, os políticos não querem todos “um tacho”, os presos não são todos um perigo para a sociedade. “Rotular” as pessoas pode ser uma forma de nos distanciarmos, de resistir à sua possibilidade de renovação.

Quando os esforços parecem não dar fruto, quando o passado teima em prender os passos, e o horizonte está envolto em nevoeiro, é preciso dizer: começar de novo! É preciso humildade (a condição de sermos terra onde se semeia e barro que se molda) para nos colocarmos nas mãos de Deus, e vencer a tentação de nos julgarmos perfeitos. Ou a de pensarmos que não há nada a fazer! O “tudo ou nada” com que tantos regem a sua vida pode produzir alguns heróis, mas deixa muitos esmagados ao longo do caminho.

E o que vale para as pessoas vale para as instituições, como a própria Igreja. Bento XVI desafiou a Igreja Portuguesa a viver um verdadeiro Advento, sentido como renovação de estruturas, pessoas e linguagens. Um desafio que é um compromisso; um compromisso que precisa ser assumido por todos e cada um. Um ano depois do repto continuamos impávidos e serenos a “ver a banda passar”, como se nada tivesse a ver connosco e o pastor tivesse apenas alertado para um perigo. Como se não fosse uma urgência e não passasse de uma chamada de atenção. Mas as palavras de Bento XVI foram uma verdadeira preocupação e exprimem uma verdadeira necessidade. Por isso as recordamos nesta edição, com a qual marcamos o início do Advento.

O Advento diz-nos que há sempre tudo a fazer, tudo a mudar, tudo a recriar! Estamos dispostos a esta renovação?

[Edição de 27 de Novembro]

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O MENSAGEIRO | | |

Manancial de vida

Para apresentar o balanço da sinistralidade nas estradas, recordar as vítimas e lançar desafios à prevenção, foi instituído o “Dia da Memória”. Na edição deste ano, a 16 de Novembro, o Governo Civil do Distrito de Leiria organizou uma sessão em que os testemunhos de sobreviventes se cruzaram com as memórias de pais e amigos de pessoas que faleceram nas estradas. Houve também um gesto de homenagem às entidades que prestam apoio às vítimas.

[Edição de 20 de Novembro]

Edição 4733 – 20 de Novembro

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O MENSAGEIRO | 2008-11-21 | |

Festival Gastronómico e Cultural “O Chícharo da Serra”

A freguesia de Santa Catarina da Serra prepara-se para assinalar o seu 459º aniversário. A par desta data histórica e representativa para os “Santacatarinenses”, chegará de 21 a 25 de Novembro, o 3º Festival Gastronómico e Cultural que abrilhantará a comunidade local e forasteiros.

O festival nasceu como forma de reconhecimento histórico, cultural e gastronómico que a região tem com esta leguminosa. Da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, chega-nos a informação que “a planta do chícharo adapta-se bem aos nossos solos, fazendo parte da alimentação dos nossos antepassados, querendo que esta seja uma forma de regressar às origens, saboreando os vários pratos tradicionais que se podem confeccionar”. A acompanhar os chícharos chega o bom vinho da região, broa caseira e a típica posta de bacalhau, tudo bem untado com azeite das oliveiras daquela serra emblemática, que confina com Fátima.

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O MENSAGEIRO | | |

“Novos Desafios para o Movimento Associativo”

O Município e o Museu da Comunidade Concelhia vão organizar o III Fórum do Associativismo da Batalha, subordinado ao tema “Novos Desafios para o Movimento Associativo”, no próximo dia 22 de Novembro, das 14h00 às 18h00, nas instalações do Centro Social Cultural e Recreativo das Brancas.

Revigorar o movimento associativo, dar a conhecer projectos de reconhecido sucesso e o Programa de Apoio ao Associativismo Municipal, constituem os principais objectivos de um evento que pretende trazer a debate temas práticos, que se vivem no dia-a-dia das associações. Para tal, contará com a presença de oradores de privilegiado perfil em representação de associações que se têm afirmado de forma exemplar a nível regional, nacional e até internacional.

[Leia a notícia completa na edição de 20 de Novembro]

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O MENSAGEIRO | | |

D. Carlos Azevedo em Leiria

D. Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa e presidente da Comissão Episcopal de Pastoral Social vem a Leiria no próximo dia 11 de Dezembro proferir uma conferência no auditório do Seminário de Leiria integrada no ciclo de colóquios “Direitos humanos e realidades actuais” que tem vindo a ser promovido pela Comissão Diocesana Justiça e Paz.

A Conferência subordina-se ao tema “Direitos Humanos: limites e potencialidades no contexto actual” e ocorre quando se comemora o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem proclamada pela Assembleia-geral da ONU em 10 de Dezembro de 1948. Será uma boa oportunidade para avaliar a situação tendo em conta o caminho percorrido no nosso país e no mundo.

[Leia a notícia completa na edição de 20 de Novembro]

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O MENSAGEIRO | | |

Bairro dos Anjos com “a mesma” ambição

Ser campeão nacional absoluto, se possível com as duas equipas (masculina e feminina), é o objectivo do sector de natação pura do Bairro dos Anjos (BA). Constituídas maioritariamente por atletas que transitaram da Associação de Solidariedade Académico de Leiria (ASAL), as equipas do BA prometem dar que falar na 3ª divisão, cujo arranque está agendado para os dias 13 e 14 de Dezembro, em Tomar.

“O objectivo primeiro é a subida à 2ª divisão”, avança o coordenador técnico da competição de natação pura ASAL/BA, João Paulo Fróis. No sector feminino, a maioria das atletas regressam à 3ª divisão, consequência da reestruturação que se verificou entre os dois clubes leirienses – BA ficam com as equipas absolutas e a ASAL as de formação – e, portanto, a não inscrição da equipa na 2ª divisão, onde já estava há 3 anos. É, portanto, com naturalidade que o técnico aponte como objectivo para as suas atletas “serem campeãs nacionais”. Para os masculinos o percurso também é o de regresso à 3ª divisão, depois de terem garantido, na última época, a subida à 2ª divisão. O objectivo, para estes, também é “serem campeões nacionais”, contudo, “será mais difícil”, apesar de “a equipa estar mais equilibrada”.

Individualmente, existe a expectativa de “ter dois a três atletas nos campeonatos da Europa”, como são os casos de César Faria, Mara Silva e Sara Cruz, atletas que contam já com algumas chamadas às selecções nacionais. A surpresa poderá ser a jovem Mariana Dias, que “está a dar um salto muito grande”.

Aparentemente, a nova realidade no sector de natação do BA e da ASAL poderá representar um passo atrás, sobretudo no segundo caso, porém, João Paulo Fróis defende que o repensar das equipas dos dois clubes foi a melhor opção. “É um reforço claríssimo das duas equipas”, não só pelo equilíbrio que trouxe às equipas absolutas, como para as mais jovens. “Os miúdos têm hipótese de participar em campeonatos mais competitivos”, refere. Foi o que sucedeu, recentemente, na prova de apuramento para a 4ª divisão, que decorreu em Leiria, em que os atletas de formação competiram ao lado dos mais velhos, como “por exemplo uma senhora com 37 anos”.

A próxima prova é o campeonato distrital de piscina curta, para os escalões de juniores e seniores, dias 22 e 23 de Novembro, em Leiria.

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O MENSAGEIRO | | |

Morrer na estrada

“Morrer, é a coisa mais certa que temos na vida”. Todos sabemos, desde que nascemos, que a nossa vida neste mundo é curta e mais não é que uma breve passagem por este planeta. Cruzamos ruas, habitamos casas e conhecemos pessoas, mas tudo isso mais não é que um segundo, um breve momento, neste peregrinar da nossa vida.

Mas se morrer é certo, a forma como se morre, já não é tão certa. Desde a causa natural, até chegar à forma mais irracional que é acabar com a própria vida, mil e uma outra forma de morrer cruzam a nossa existência. E uma certeza parece ser evidente e constante em todas essas formas de morrer: a morte é uma negação de nós próprios e do que somos. Voltados para o amanhã, sedentos de crescimento e guiados pelo sonho que comanda a vida, não podemos aceitar a morte como natural. Ela apaga o sonho, destrói a esperança e arruína a vida. Ela é anti-natureza humana.

Por isso nunca poderemos aceitar as formas mais estranhas de morrer. E aqui nos deparamos com o tema desta edição de O Mensageiro: as mortes na estrada. Como explicar uma das maiores causas de morte, quando não tem qualquer explicação? Como admitir o número de vítimas na estrada, quando a estrada estava ao serviço de mais e melhor vida? Como admitir o número crescente de sinistros causados por uma forma tão significativa do desenvolvimento humano? Dizem que o aumento das vias de comunicação é proporcional ao desenvolvimento das sociedades e consequentemente do indivíduo. Dizem mesmo que esse desenvolvimento é causa de maior crescimento humano. Então como explicar o aumento de vítimas provocado pelos acidentes nas estradas?

A explicação só pode ser encontrada na irracionalidade, que afinal domina e mina toda a nossa racionalidade. O animal racional que somos, não sabe pensar, no momento de decidir o que é melhor para si. E por isso, transforma os momentos de gáudio e júbilo em momentos de tristeza e desespero. Quase tudo o que é benéfico e bom é por nós transformado em mau e angustiante. Uma saudável viagem de lazer e prazer é bruscamente transformada em tragédia, dor e desespero. Capaz de marcar vidas de forma irreversível.

Ao falarmos da sinistralidade nas estradas, o discurso torna-se tanto mais incompreensível quanto ela se revela eivada de grande irracionalidade e incompreensão. E quando ela é uma das maiores causas de mortalidade nas sociedades desenvolvidas, tanto mais se torna incompreensível. As causas estão sempre ligadas a estilos de vida e formas de estar que pouco têm de humanidade: a velocidade, a embriaguez, a irresponsabilidade e o descuido ou desatenção não podem ter explicação para seres que se dizem racionais e desenvolvidos.

O “dia da memória”pretende ser uma chamada de atenção e um regresso ao que verdadeiramente importa na vida. Uma ocasião para apelar à concentração, à responsabilidade e à cidadania. Afinal de contas, uma ocasião para afirmar a nossa identidade racional e humana. O dia da memória aconteceu e foi celebrado em Leiria, e o nosso jornal quis associar-se à celebração pelo serviço que representa para a educação e para a formação dos indivíduos. Aqui deixamos um breve apontamento para que esta celebração não seja mais uma morte a juntar a tantas outras que fazem parte do nosso quotidiano.

[Edição de 20 de Novembro]

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O MENSAGEIRO | | |

Há obras no edifício

O edifício do Seminário Diocesano abriu as portas a 2 de Novembro de 1965.

Com o passar dos anos e a redução de seminaristas, foi sendo adaptado a novas funções e grande parte está ao abandono. Agora, a Diocese lançou mãos à sua remodelação, para um aproveitamento integral, como casa de formação de candidatos ao sacerdócio, mas também como espaço de formação laical e sede dos organismos diocesanos.

Em plena Semana dos Seminários, apresentamos esta obra e a Nota Episcopal em que D. António Marto pede a colaboração de toda a Diocese.

[Edição de 13 de Novembro]

Edição 4732 – 13 de Novembro

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O MENSAGEIRO | 2008-11-14 | |

Santo Condestável homenageado em gala

O Santo Condestável foi mais uma vez tema da gala e jantar que teve lugar a 8 de Novembro, na Quinta de São Gens. O espectáculo, que começou com um desfile de automóveis antigos e clássicos, acolheu quase duzentos convidados que tomaram aperitivos enquanto escutavam os sons da Banda da Sociedade Filarmónica Ouriense a qual ofereceu um Concerto de músicas variadas com temas clássicos, Brasileiros, musica tradicional e Rock.

O Concerto terminou com o inesquecível Vila Velha de Ourém que se tornou num verdadeiro hino do velho burgo desde que o maestro do já extinto Rancho Folclórico Florinhas do Alqueidão, António Oleiro, ofereceu a música e letra à Filarmónica na década de 1950 e que foi cantada por quase todos presentes.

Durante o jantar, o mestre de cerimónias da noite, Carlos Evaristo, foi falando da história da Banda fundada em 1855 e restaurada em 1953, anunciando os nomes dos Padrinhos que haviam patrocinado instrumentos ou anunciado sua intenção de patrocinar.

Um Patrocínio especial veio do Duque de Bragança e Conde de Ourém que além de oferecer o dinheiro para um instrumento em nome da Real Irmandade de São Miguel da Ala, também, pela primeira vez na história, conferiu o Patronato Real a uma Banda Filarmónica, por ter, de forma continuada, contribuído para o enriquecimento da Cultura Portuguesa. A partir de agora a mesma Banda poderá intitular-se de “Real” Sociedade Filarmónica Ouriense, a única com tal distinção no país.

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O MENSAGEIRO | | |

Valorlis faz balanço muito positivo

“O balanço do projecto de compostagem doméstica é muito positivo e os participantes estão já a utilizar os compostores, com resultados muito satisfatórios” é a conclusão do estudo realizado pela Sociosistemas para a Valorlis, na altura em que arranca a segunda fase do projecto.

O estudo, realizado com base em inquéritos telefónicos a todos os munícipes que receberam os compostores domésticos, concluiu que 90% dos participantes está a utilizar correctamente os compostores e a aguardar o primeiro composto. A maioria dos inquiridos considera que as acções de formação, realizadas em parceria com as juntas de freguesia dos seis concelhos da área de influência da Valorlis, são muito importantes e esclarecedoras.

“O estudo realizado permite-nos concluir que o projecto de compostagem doméstica está a ser um verdadeiro sucesso. A grande adesão dos munícipes às acções de formação está agora a traduzir-se na correcta utilização dos compostores com resultados muito motivadores, para os participantes e para a Valorlis”, adianta Miguel Aranda da Silva, administrador-delegado da Valorlis.

Cerca de 98% dos munícipes que assistiram às acções de formação de compostagem doméstica não solicitaram acompanhamento posterior, o que revela o sucesso e eficácia destas acções. “A divulgação feita pelas juntas de freguesia é, sem dúvida, uma mais-valia para este projecto, na sensibilização dos munícipes que acabam, eles próprios, por divulgar o projecto junto dos seus vizinhos”, comenta Miguel Aranda da Silva.

Na primeira fase do projecto foram entregues cerca de 2.200 compostores e, no dia 31 de Outubro, teve início a nova temporada de acções de formação de compostagem doméstica, que decorreu na Junta de Freguesia de Golpilheira, e que prevê a entrega de mais 3.250 compostores.

Existem já algumas acções de formação previstas para esta fase do projecto, que se realizarão nas freguesias dos concelhos Leiria (Monte Real, Cortes, Carvide e Souto da Carpalhosa); Ourém (Nª Sra. das Misericórdia e Freixianda); Pombal (Pombal e Guia) e Porto de Mós (Juncal e Pedreiras). Nesta segunda fase já foram realizadas acções de formação no concelho da Batalha (Batalha e Golpilheira).

“Os cidadãos só têm a ganhar com a colocação de resíduos no compostor doméstico, pois estão a contribuir para a reciclagem de matéria orgânica, que consiste no aproveitamento de restos de comida e resíduos das hortas e jardins. Além disso, beneficiam da utilização de um fertilizante natural rico em nutrientes a que se chama composto, que se obtém da transformação dos resíduos biodegradáveis”, acrescenta Miguel Aranda da Silva.

Os compostores domésticos são entregues, gratuitamente, aos munícipes da área de influência da Valorlis, que possuam moradias unifamiliares com espaço exterior, e que participam, de forma voluntária, nas acções de formação.

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“É nosso desejo dar prioridade à Palavra de Deus”

A Visita Pastoral à paróquia de Minde decorreu de 6 a 9 de Novembro. Cumprindo o seu plano de acompanhar em permanência esta iniciativa do nosso Bispo, O Mensageiro entrevistou o pároco desta comunidade, padre Albino da luz Carreira.

[Entrevista na edição de 13 de Novembro]

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Eduarda Pinheiro colecciona feitos inéditos

“Je suis très content (Estou muito contente)!” A expressão não é de Eduarda Pinheiro, atleta do Colégio João de Barros (CJB), porém, é reveladora do seu estado de espírito. Primeiro, a participação histórica do seu clube nas competições europeias, depois, a dupla chamada à selecção nacional sénior, que participará no Torneio Internacional de Paris “Ile de France” e no Campeonato da Europa, onde Portugal chega pela primeira vez.

É, aos 20 anos, uma das referências do Colégio João de Barros e presença regular nas selecções nacionais, sobretudo na júnior, onde foi capitã. A chamada à selecção principal, apesar de não ser uma estreia absoluta, não deixa de surpreender a atleta. “É muito importante, sobretudo depois de vir de uma lesão”, refere.

A primeira competição, em França, de 20 a 24 de Novembro, servirá para a selecção nacional preparar a sua participação, inédita, no Campeonato da Europa, que irá decorrer na Macedónia, de 2 a 14 de Dezembro. Eduarda Pinheiro está confiante, não só do ponto de vista individual, como colectivo. “Espero que Portugal surpreenda, até para que as pessoas comecem a olhar com outros olhos para o andebol feminino”, aponta.

Celine Rodrigues, Inês Catarino e Marlene Barata são as suas colegas de equipa também pré-convocadas para o Europeu.

Medicina é o seu “segundo amor”, onde investe grande parte do tempo. Estudar e jogar andebol ao mais alto nível são actividades conciliáveis, segundo a atleta, que aponta “a força de vontade” como importante factor para gerir o tempo que dispõe.

“Aventura” europeia chegou ao fim
Uma eliminatória, dois jogos e o mesmo número de derrotas. Terminou a participação do Colégio João de Barros na Taça Challenge. Depois do resultado registado na primeira-mão (19-37), em Pombal, frente ao ZRK “Trogir”, a deslocação da equipa das Meirinhas à Croácia apresentava-se como uma missão quase impossível. Foi o que sucedeu (20-27), apesar das melhorias registadas pela equipa comandada por Paulo Félix, que considerou a participação como “um prémio para as atletas, pelo excelente campeonato do ano passado [4º lugar, na época de estreia na 1ª divisão].”

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O coração da Diocese

A expressão está carregada de emoção e ardor, e por isso mesmo é fácil imaginá-la nos lábios de um pastor que viva de forma apaixonada o caminhar de uma diocese. Desde pequeno habituei-me a ouvi-la, sem porém a valorizar nem ver nela nada mais que a forma poética de falar de uma instituição. O alcance da expressão, contudo, foi-se revelando pouco a pouco embora ainda hoje talvez não consiga atingir a verdade total do que ela exprime.

De qualquer modo, ela permite falar do sentido verdadeiramente familiar e vital da Igreja e da pastoral diocesana. Dizer-se que o Seminário é o coração da diocese, é dizer que nele devem estar centradas as atenções e concentradas as forças de todos os fiéis. O Seminário é pólo de convergência de intenções, planos e projectos pastorais que a diocese pode e deve traçar; à sua volta deve palpitar e correr o sangue da fé da comunidade. No Seminário se constrói o futuro, não apenas no âmbito da fé como também no social.

Outrora, eles foram autênticos pólos de sabedoria, de cultura e dinamismo social. Um verdadeiro armazém de sementes geradoras de vitalismo e incremento da fé. Cresceram e desenvolveram-se ao seu redor populações, cuja vida os tinha como ponto de referência. Foi uma época que apesar de tudo não está tão longínqua como possamos imaginar. Lembro-me como, nos meus primeiros anos de seminários, esta realidade se fazia notar na cidade de Leiria. Recordo como, nesse tempo, se misturava uma certa áurea de mistério e de apreço pela instituição. A sociedade reconhecia o valor e o dinamismo que lhe era próprio e, sem subserviências, acarinhava a casa e os que lá viviam.

Depois atravessamos os patamares do que chamamos liberdade e autonomia; relegamos para segundo plano valores e instituições que eram verdadeiras universidades de saber, e agora deparamo-nos com a nossa solidão e vazio que erguemos orgulhosamente. E depois choramos e lamentamo-nos porque estamos em crise, porque já ninguém respeita ninguém, porque já não temos solução para os nossos problemas e complicações. Como a vida é engraçada e ao mesmo tempo desafiante.

O Seminário de Leiria não pretende de forma alguma voltar ao passado, como também não quer ficar a chorar sobre o leite derramado. Mas está também consciente de que pode fazer ainda muito pela comunidade cristã e pela sociedade em que está inserido. E é neste espírito de serviço que enfrenta um novo desafio, começando para já com uma profunda remodelação interior. Remodelação que passa pela reconstrução e reaproveitamento dos espaços físicos. Uma nova casa, com um novo rosto, para que volte a ser o coração da diocese. Ao longo do percurso desta transformação O Mensageiro irá dar a conhecer a evolução dos acontecimentos. Para já, na semana em que a Igreja Portuguesa celebra a semana dos seminários, damos o pontapé de saída com a informação genérica sobre o início das obras.

[Edição de 13 de Novembro]

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“Sem-abrigo” não são apenas aqueles que não têm casa

Cruzamo-nos com eles numa rua, num jardim, numa passadeira, na fachada de um prédio. O conceito de dificuldade é relativo, assim como o estado económico e psíquico de todo o indivíduo.

Quando menos esperamos, encontramo-nos na encruzilhada da vida, sem capacidades para dar a volta por cima, sem soluções à vista para perceber o sentido, sem instrumentos para minimizar efeitos ou ultrapassar crises.

Fomos conhecer o Centro de Acolhimento de Leiria, um espaço da paróquia que abre portas a todos aqueles que um dia “viram o chão fugir-lhes debaixo dos pés”.

[Edição de 6 de Novembro]

Edição 4731 – 6 de Novembro

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O MENSAGEIRO | 2008-11-07 | |

Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais

De 13 a 16 de Novembro, o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, Património Mundial da Humanidade, recebe a X Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais. Aqui podem saborear-se os tradicionais doces conventuais como o toucinho-do-céu, barrigas de freira, ovos-moles, castanhas de ovos, pão de rala, papos de anjo e pão-de-ló de Alfeizerão, entre muitos outros. De destacar ainda os chocolates, marmeladas, licores, bombons ou biscoitos e bolachas, bem como o licor de ginja de Alcobaça.

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Leiria recebe serviço experimental de registo imobiliário

Alberto Costa, Ministro da Justiça, e João Tiago Silveira, Secretário de Estado da Justiça, apresentaram no dia 31 de Outubro, o serviço “Casa Pronta no seu Banco”, no edifício da Caixa Geral de Depósitos de Leiria. Este novo serviço permite a disponibilização do balcão único Casa Pronta nas instalações de qualquer banco, sem necessidade de deslocações à conservatória do registo predial ou a qualquer outro serviço público.

O serviço “Casa Pronta no seu Banco” entrou em funcionamento, a título experimental, no dia 31 de Outubro nas agências da Caixa Geral de Depósitos nos concelhos de Leiria e Braga no âmbito do protocolo entre o Instituto dos Registos e do Notariado, I.P e a Caixa Geral de Depósitos, S.A. Este novo serviço vai ser progressivamente alargado a outros bancos que venham manifestar interesse em disponibilizar este serviço aos seus clientes.

Este novo serviço permite realizar num único balcão todas as operações relativas à compra e venda de casa, como pagar impostos, celebrar o contrato de compra e venda, pedir a isenção de pagamento do imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e realizar de imediato todos os registos evitando-se mais deslocações. O Casa Pronta está disponível em 112 postos de atendimento, abrangendo 107 municípios e 18 distritos.

A revista Dinheiro & Direitos, da DECO - Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores, publicou, na edição do mês de Março, um artigo sobre as vantagens que o serviço Casa Pronta apresenta perante os serviços prestados pelos notários públicos e privados, tendo concluído que este serviço simplificou o processos de compra e registo de imóveis permitindo ao cidadão tratar de toda a documentação num único local e de uma forma mais barata, pagando até menos 40% relação às vias tradicionais.

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“Cristo veio até nós!”

Decorreu de 22 de Outubro a 2 de Novembro, a visita pastoral às paróquias de Mira de Aire, Alvados, S. Bento e Serra de Santo António. Publicamos de seguida uma entrevista ao pároco in solidum destas comunidades, padre Manuel Peixoto.

[Entrevista na edição de 6 de Novembro]

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“Super Liga é um filho de todos os leirienses”

A Associação Distrital de Atletismo de Leiria vai a votos no dia 7 de Novembro. A única lista participante, encabeçada pelo actual presidente da direcção, Aníbal Carvalho, pretende continuar a surpreender e já tem objectivos definidos. Fomos ouvi-los, pela voz do próprio.

[Entrevista na edição de 6 de Novembro]

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Pelos sem-abrigo

A palavra de ordem é crise. Por toda a parte, em todos os quadrantes da vida e da sociedade a crise veio para se instalar. Crise económica, crise financeira, crise moral e crise social. Parece que já nem sabemos viver sem ela. Apareceu, instalou-se e teima em ficar. Precisa-se de salvadores, profetas e peritos, que apontem caminhos e ao mesmo tempo apresentem soluções que nos tirem desta nebulosa que teima em turvar os nossos dias e as nossas esperanças. O dia de amanhã está cada vez mais incerto e os receios de acordar começam a minar as consciências e as vidas. Portugal, como a Europa e o mundo inteiro, começa a apresentar índices de emigração e de suicídio preocupantes. Quem teima em querer enfrentar a crise arrisca-se a ver a sua vida mudar como do dia para a noite. Correm aos centros de apoio aqueles que há poucos meses atrás davam o que tinham para que outros tivessem o mínimo necessário para a sobrevivência. Correm já não para dar mas para receber. Todos os dias, conhecemos histórias e factos de gente que de um dia para o outro se vê envolvida na teia do desespero.

Entretanto, noutra esfera, assiste-se a esbanjamento do pouco que ainda resta. Os grandes grupos económicos continuam a anunciar, quando não podem mais esconder, as somas astronómicas de avultadas quantias que enchem os bolsos de alguns. Estamos à beira do “salve-se quem puder”, como último acto de desespero de quem adivinha a barca a afundar-se.

Os governos dizem estar preocupados. Ora levantam a voz para tentar animar os desanimados, ora escondem factos e realidades que se conhecidos mais enegrecem o quadro geral. É triste ver que nos momentos cruciais, quando são anunciadas novas falências ou novos despedimentos, venham à luz do dia vozes de quem diz que há muito que se sabia e esperava tal situação. Mas na maioria dos casos ainda há poucos meses se dizia que tudo estava bem, tudo estava sob controlo e não havia nada a temer. De um dia para o outro os jornais anunciam quebras e ruínas que se esconderam mas que afinal já se adivinhavam. Só o povo, a gente simples do povo, do contribuinte que cumpre com os seus deveres de forma assídua, de nada sabia, nem sequer adivinhava. E de um dia para o outro, caiem os que ainda ontem estavam de pé. Cresce a força e a hegemonia do Estado providente e desmoronam-se os sonhos e os projectos das gentes.

O Mensageiro saiu à rua para conhecer esta realidade tão ambígua e desconcertante. E o que vimos e ouvimos deixou-nos desconcertados. A crise está mesmo aí ao nosso lado. Mais, ela está onde menos se pensava e onde menos parecia previsível. Pelo menos para alguns. Para não ferir susceptibilidades nem escandalizar ninguém, não mostramos rostos nem trouxemos a público vidas e nomes. Mas pudemos dizer que a situação é grave. Relatamos, o caso concreto do Centro de Acolhimento de Leiria. Mais que gente que procura uma refeição ou um suporte momentâneo, o Centro de Acolhimento atende histórias e vidas que se desfazem. Se dá algum apoio, é também certo que nestes dias se enche de lágrimas e consternação. São pessoas que tapam o rosto e escondem o seu sofrimento, num semblante cada vez mais angustiante e envergonhado. Pessoas que preferem nem falar do dia de ontem, porque quando o recordam fazem-no como se de um conto de fadas se tratasse. Estão aqui bem perto de nós e a crise atinge-os a eles bem mais do que a alguns senhores que ainda nem se deram conta de que os tempos estão difíceis. Em tempo de crise, uma singela homenagem aos sem abrigo e uma palavra de ânimo para quem anda perdido.

[Edição de 6 de Novembro]

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Dia de todos os santos... dia de fieis defuntos

O Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados ou Fiéis Defuntos, com que a Igreja inicia o mês de Novembro, são uma óptima ocasião para que os cristãos façam uma reflexão, para lá da oração, sobre o sentido da vida e da morte.

As tradições podem sobrepor-se à verdade da história e também aí é preciso estar atento, porque mais uma vez pode estar escondida a tentativa de transformar o bonito e pacífico em feio e angustiante.

O Mensageiro quis abordar esta questão, para que o leitor possa ultrapassar a visão redutora com que estas celebrações são entendidas e vividas nos nossos dias.

Evocamos os santos e os mortos, para que possam ser luz e farol na vida dos crentes.

[Edição de 30 de Outubro]

Edição 4730 – 30 de Outubro

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O MENSAGEIRO | 2008-11-06 | |

XIII Acaso – Festival de Teatro

De 24 de Outubro a 29 de Novembro, “O Nariz” - Teatro de Grupo apresenta o XIII Acaso - Festival de Teatro a decorrer em palcos de Leiria, Batalha, Marinha Grande e Pedrógão Grande.

O ACASO - Festival de Teatro apresenta-se novamente ao público com uma programação que assenta na qualidade profissional dos intervenientes - actores, encenadores e técnicos - e nas obras escolhidas pelos grupos participantes.

O festival continua com o seu objectivo primeiro, promover, divulgar e tornar acessível ao público da região, espectáculos de teatro de inegável qualidade, promovendo assim novos grupos e novos talentos da arte de representar.

As novas produções sempre foram uma prioridade deste evento que nesta edição apresenta em estreia absoluta três espectáculos - A Kind of Black Box, com “Monólogos da Marijuana”, em que participa o actor Tobias Monteiro; Cénico de Direito, com “O Despertar da Primavera”, de Benjamin Franklin Wedekind; “O Nariz”, com “Sementinha Story”, de Luís Mourão.

Assinala-se ainda a presença do actor João Lagarto - Prémio melhor actor de teatro 2006, com textos de Samuel Beckett, “Começar a acabar”.

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Tecnologias e humanismo em confronto

O semanário Região de Leiria, em parceria com a Câmara Municipal da Batalha e o Centro de Competência “Entre Mar e Serra” (CCEMS), organizou, no passado dia 25 de Outubro, uma conferência sobre “Educação na Era Digital – Novos Desafios”. O auditório municipal da Batalha encheu por completo com cerca de 200 participantes, a maioria dos quais professores ou técnicos ligados às áreas de tecnologias da educação.

[Leia a notícia completa na edição de 30 de Outubro]

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Padres da Diocese fazem retiro

Cinco dias de «escuta para ouvir o Mestre e inclinar o ouvido do coração» seguindo a recomendação do ilustre patriarca S. Bento.

Promovido e organizado pelo Serviço de Apoio ao Clero, nove presbíteros da nossa Diocese fizemos retiro anual desde o Domingo 19 de Outubro, à noite, até à sexta-feira, 24 de Outubro ao almoço, no mosteiro de Singeverga, Roriz, casa mãe dos beneditinos portugueses.

Orientados pelo Sr. D. Luís Aranha, Abade do Mosteiro e pelo P. Lino de Miranda, Mestre de noviços, segundo a tradição beneditina, fomos acolhidos como a Cristo (cf Regra, cap. 53), elevados pelo canto monástico e serenados pelo ambiente da cerca e pelo silêncio do claustro.

Os dias de retiro foram, para todos os participantes, de muito proveito e de um maior encontro com Deus. Partilhámos o coro, o refeitório e o claustro dos monges. Mesmo sem hábito, pela força do hábito começámos a sentir-nos discípulos de S. Bento que, na Regra, recomenda ao monge o pouco dormir, não muito falar, nem rir à gargalhada (cf cap. IV, 37.52.54). A verdade é que não foi difícil levantar às 06h30 para celebrar a Eucaristia às 07h00, nem fazer silêncio, embora o bom humor estivesse presente nos momentos de recreio, que também os há no mosteiro.

Diariamente íamos quatro vezes ao coro: 07h00 Eucaristia e Laudes; 12h40 Hora Sexta; 19h00 Vésperas monásticas, que terminavam com um canto de intercessão a S. Bento; 21h00 Vigílias, que se concluíam com a Salve Regina e davam início ao grande silêncio da noite.

Agradecidos pela hospitalidade dos monges regressámos a Leiria com as palavras de S. Bento no coração: «Depois de termos, irmãos, perguntado ao Senhor quem habitaria na sua morada, ouvimos as condições para nela se habitar. Oxalá cumpramos nós agora os deveres do morador». (Regra, Prólogo, 39).

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“O sonho é Londres 2012”

“Desporto, mola da vida” foi o mote para um debate que reuniu o campeão nacional de natação adaptada, Nuno Maximiano (na foto, ao lado), e o director técnico regional da Associação Distrital de Atletismo de Leiria, bem como técnico do sector de marcha da Federação Portuguesa de Atletismo, Carlos Carmino (na foto, em baixo). O papel do desporto na formação da pessoa humana motivou o debate, no qual o tema Jogos Olímpicos (JO) esteve sobre a mesa. Aos cerca de 20 participantes que se deslocaram ao Centro Recreativo da Golpilheira, Batalha, Nuno Maximiano revelou que anseia estar nos próximos JO, enquanto que Carlos Carmino prevê que, depois de Vânia Silva, o contingente de atletas do distrito de Leiria aumente em 2012 e 2018.

[Leia a notícia completa na edição de 30 de Outubro]

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Mês das almas: para alcançar a paz

Antes da euforia e do romantismo, associados ao dia de natal, o calendário cristão vive momentos de nostalgia e alguma escuridão, na celebração e evocação dos entes queridos que já partiram. O mês de Novembro, o mês das almas, remete-nos para o encontro mais sereno e saudoso com aqueles que um dia partilharam connosco esta aventura da vida… mas que agora já não estão mais entre nós. Paira no ar uma mistura de tristeza e de esperança alegre, porque a fé ajuda a ver mais longe, muito para lá do que os olhos vêem e os sentidos podem tocar.

A história humana está repleta de gente que soube aproveitar-se desta tão natural condição humana. Pouco a pouco aquilo que deveria ser um momento sereno de encontro e saudosa lembrança, vivida na serenidade e até no gozo da memória, foi-se transformando em muitos casos numa angústia permanente, preenchendo a vida de sombras e medos que enervam e tiram toda a calma. Muitos espalharam o medo a partir de uma situação que nada tem a ver com isso, mas que por ser sempre um mistério traz consigo o estigma da angústia, da duvida e da incerteza. Nos nossos dias aumentam estas situações, na proporção directa das certezas que vamos conquistando todos os dias. E quanto mais sabemos do mundo e do universo, mais misterioso se revela o fim da vida. E o medo, a incerteza e a angústia aumentam.

Por isso o Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados ou Fiéis Defuntos com que a Igreja inicia o mês de Novembro são uma óptima ocasião para que os cristãos façam uma reflexão, para lá da oração, sobre o sentido da vida e da morte. Uma reflexão que deveria conduzir à certeza óbvia do apelo à felicidade e à alegria. Porque na verdade é um privilégio ter nascido, como é um privilégio morrer depois de viver à luz da fé. As tradições podem sobrepor-se à verdade da história e também aí é preciso estar atento. O Dia de Todos os Santos, passou a Dia do Bolinho e quer passar a ser Dia do Hallowen. É preciso estar atento, porque mais uma vez está aqui escondida a tentativa de transformar o bonito e pacífico, em feio e angustiante.

O Mensageiro quis abordar esta questão para que o leitor possa ultrapassar a visão redutora com que estas celebrações são entendidas e vividas nos nossos dias. Evocamos os santos e os mortos para que possam ser luz e farol na vida dos crentes.

[Edição de 30 de Outubro]

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