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“Quero levar Deus às pessoas”


No próximo domingo, dia 29 de Abril, pelas 16h00, na Sé de Leiria, serão ordenados o padre Marco Brites e o diácono Marcelo Cavalcante, numa celebração presidida por D. António Marto, Bispo da diocese de Leiria-Fátima. A este propósito, entrevistámos o jovem Marcelo, para conhecermos um pouco melhor a sua vida, os seus projectos e os ideais que o levam a dar este passo em direcção a Deus.

[Texto integral na edição Nº 4653, 26 de Abril de 2007]

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O MENSAGEIRO | 2007-04-27 | |

Feira do Livro em Leiria

A IX Feira do Livro de Leiria realiza-se entre os dias 4 e 13 de Maio, no Jardim Luís de Camões. Organizada pela Câmara Municipal, em colaboração com a ACILIS e com o apoio do Instituto Politécnico de Leiria, Junta de Freguesia de Leiria, Região de Turismo Leiria/Fátima, Inatel, Ateneu Desportivo de Leiria e mimo – museu da imagem em movimento, esta edição da Feira do Livro irá privilegiar a animação de rua e as acções de sensibilização ao livro e à leitura.

Contando com a representação das livrarias Americana, Arquivo, Bertrand, Boa Leitura, Conchita, Letras e Livros, Littera e Martins, a feira realiza-se mais cedo este ano, por proposta dos livreiros, que quiseram associar o evento às Festas da Cidade de Leiria. A funcionar todos os dias da semana, das 17h00 às 23h00 e aos sábados e domingos das 15h00 às 23h00.

[Texto integral na edição Nº 4653, 26 de Abril de 2007]

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O MENSAGEIRO | | |

Museu do Vinho em rotas nacionais

“É necessário integrar o Museu Nacional do Vinho na rota dos vinhos do País”, afirmou Jaime Silva, ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, durante a visita ao museu, no dia 13 de Abril, em Alcobaça. Esta visita teve como principal objectivo encontrar uma melhor estratégia para a gestão do Museu, tarefa que, segundo o Ministro, “apenas é possível com o conhecimento do espaço”. Acompanhado pelo presidente da Câmara local, Gonçalves Sapinho, e o presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, António Rego, o ministro afirmou que “o Ministério da Agricultura não tem vocação nem especialistas capazes de gerir o Museu”, pelo que a sua recuperação passará por uma “parceria com autarquia, ou acordos com privados”. Ainda segundo Jaime Silva, “os museus do vinho não podem ser museus do Ministério, mas dos produtores de vinho, uma vez que tanto o Ribatejo como o Oeste começam a ter produtores e transformadores capazes de avançar com estes projectos”.

A autarquia alcobacense, no seguimento de contactos encetados já em 2002 com a Região de Turismo de Leiria Fátima e a Direcção do Instituto do Vinho, mostra-se disponível para essa parceria e considera “gratificante ter uma riqueza museológica reconhecida pelo Ministério”.

O ministro adiantou mesmo uma possível forma de sustentabilidade do espaço, considerando que seria “um óptimo local para a construção de um bom restaurante”, que potenciasse, além da gastronomia, o conhecimento da riqueza histórica e a comercialização e divulgação dos produtos do concelho e da região.

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O MENSAGEIRO | | |

Encerramento de serviços públicos

A Associação Nacional de Municípios Portugueses publica uma declaração firme contra política de encerramentos.

[Texto integral na edição Nº 4653, 26 de Abril de 2007]

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O MENSAGEIRO | | |

Bispo reúne-se com serviços diocesanos

No passado dia 20, o Bispo D. António Marto reuniu-se com os directores dos diferentes secretariados e comissões diocesanas, para abordarem em conjunto a reorganização destes serviços e implementarem novas formas de coordenação. Foi também avaliado o decorrer do projecto pastoral e decidido que o próximo ano será dedicado à consolidação da caminhada já feita.

[Texto integral na edição Nº 4653, 26 de Abril de 2007]

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O MENSAGEIRO | | |

Leiria de ouro

Medalha de ouro para Leiria, catorze anos depois, no torneio nacional Atleta Completo. O juvenil Kevin Wilson e a iniciada Eva Vital surpreenderam e contribuíram, assim, para o excelente desempenho da selecção da Associação Distrital de Atletismo de Leiria (ADAL), na Pista Fernando Mamede, em Beja, nos dias 21 e 22 de Abril.

Completo… mais uma vez. Depois de ter dominado na mesma prova, mas de âmbito distrital, nos dias 24 e 25 de Março, Kevin Wilson voltou a superar a barreira dos 5000 pontos, mínimo para o mundial – 11 a 14 de Julho, em Ostrava, República Checa. Já Eva Vital, somou ao seu currículo mais um recorde nacional, desta vez em pista ao ar livre, depois de já o ter feito pista coberta.

Os restantes leirienses medalhados foram a juvenil Beatrysa Lyashcenko, medalha de bronze, o iniciado Vítor Mendes, arrebatou a “prata”, e os infantis Artur Koshchuk e Sarah Dias, ambos com o “bronze”.

No Atleta Completo, são avaliados os desempenhos num conjunto de provas de velocidade, como 100 metros e 100 metros barreiras, lançamentos do dardo e peso, e saltos em altura e comprimento.

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O MENSAGEIRO | | |

“A ADAL tem condições para continuar a ser uma das maiores associações do País”


A Associação Distrital de Atletismo de Leiria (ADAL) comemora o seu 20º aniversário no dia 30 de Abril. Em franca expansão nos últimos anos, a associação tem Aníbal Carvalho como presidente. Há 12 anos na ADAL, é com orgulho que o dirigente desportivo fala sobre a maior associação de atletismo de Portugal. Com as festividades à porta, falou a O Mensageiro das histórias que marcam e dos presentes que se desejam…

[Entrevista integral na edição Nº 4653, 26 de Abril de 2007]

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O MENSAGEIRO | | |

Onde anda a crise?

Semana das vocações é também semana de reflexão sobre a questão das vocações sacerdotais. E importa que a reflexão seja realista, baseada em factos e ilumine os passos a dar no futuro.

Com mais de dois mil anos de história a Igreja sempre tem sabido crescer e progredir no meio de intempéries que de tempos a tempos parecem querer derruba-la. Mais do que falta de operários a messe é ameaçada por lobos que, vindos de fora, lançam a confusão e querem assim arrasar a seara. A história tem provado, no entanto, que esses ameaços não passam disso mesmo.

Vivemos hoje um destes momentos históricos. Muitos dos que não querem fazer parte da Igreja, muitos dos que não ousam pôr mãos ao trabalho, pretendem lançar a confusão para dentro da seara, dizendo que não há trabalhadores, falando em crise e daí estendendo-se para críticas que muitas vezes chegam ao ataque despeitado.

Mas, como dissemos, é preciso que o que se diz e pensa tenha fundamento. É claro que a Igreja atravessa um período conturbado, internamente e externamente; é certo que as camadas mais jovens não correm como outrora para as igrejas; é certo que muitos dos cristãos praticantes não se identificam com a moral católica e por vezes são inclusivamente muito críticos da mesma; é certo em suma que a influência e o domínio da Igreja não é hoje o mesmo que foi noutros tempos. Mas também é preciso reconhecer o mérito que cabe a uma instituição que, como a Igreja, sempre esteve na vanguarda da formação e da educação humana; é preciso reconhecer quanto lhe deve esta velha Europa; e é preciso que se faça justiça para com muitos cristãos anónimos que vivem a fé e a condição cristã de forma recta, serena e convicta. Ou seja, a seara está cheia de plantas que se misturam: mistura-se o trigo com o joio e mistura-se a verdade com a mentira, a santidade com o pecado. Sempre assim foi e assim continuará a ser.

A mesma ideia perpassa a tão apregoada e falada “crise de vocações”. Dela se fala há muitos anos, mas até ao presente pouco tem marcado o percurso histórico da Igreja. E isso porque muitas vezes fala-se mais do que efectivamente acontece…. São os tais lobos a tentar devastar a seara. Quando entrei para o Seminário de Leiria já se falava de crise. Ao ponto de eu me sentir na altura um herói no meio da guerra. Já lá vão 25 anos. Desde que as preocupações da Igreja da diocese me tocaram mais profundamente e me misturei com este ambiente eclesial não posso dizer que essa crise tenha marcado assim tanto a caminhada quotidiana. Afinal nos últimos 20 anos ordenaram-se 31 novos padres, o que faz uma média superior a um por ano. Isto é crise para uma diocese como a nossa?

É certo que o futuro não é risonho, mas também já era assim há 25 anos e no entanto cá estamos. Estou convencido que o mesmo diremos daqui a 25 anos. Entretanto alegremo-nos porque neste domingo a diocese vai acolher um novo padre e um novo diácono.

[Edição Nº 4653, 26 de Abril de 2007]

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Espírito de D. Manuel de Aguiar está vivo


O velho Hospital de Leiria teve na sua origem um homem e um espírito que lhe conferiram identidade e alma, D. Manuel de Aguiar, cuja preocupação social se alicerçou numa profunda maneira de entender a vida e a sociedade. Nesta edição, quando passa o centenário da trasladação dos restos mortais deste Bispo para a Sé e já próximo da inauguração das novas instalações e valências deste nobre edifício, propomos uma reflexão sobre o fundador e o espírito que lhe esteve subjacente.

[Texto integral na edição Nº 4652, 19 de Abril de 2007]

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O MENSAGEIRO | 2007-04-20 | |

Ateneu comemora 60 anos

O Ateneu Desportivo de Leiria comemora este ano a passagem do 60º aniversário da sua fundação, em 1947, mercê da “força de espíritos como os de Vasco da Gama Fernandes, Manuel Ribeiro de Oliveira, Serafim Lopes Pereira, Eduardo de Brito, Albertino Baptista e tantos outros”.

Assumindo-se como “repositório de um legado cultural que lhe vem da Assembleia Leiriense e, por essa via do séc. XIX, com associados tão ilustres como Eça de Queirós, do querer associativo que desponta na primeira metade do séc. XX, na nossa cidade, sob as bandeiras do Leiria Ginásio Clube e do Ginásio Sportivo Liz”, esta associação estende o convite a todos os leirienses para a celebração desta efeméride. “Independente, irreverente, amador, vocacionado para o desporto e também para as artes e o recreio, o Ateneu de Leira foi, é, e pretende continuar a ser, para além de referência incontornável na história da cidade, um centro dinâmico da sua actividade cultural”, afirma a actual direcção.

O principal evento comemorativo será um espectáculo, no Teatro José Lúcio da Silva, no próximo dia 26 de Abril, pelas 21h30. O programa será uma verdadeira “vista sobre o ecletismo do Ateneu”, incluindo apresentações das classes de ginástica, demonstração de Tai-Chi e Ioga, danças de salão Madison, Samba francês e tradicionais europeias, representação teatral, canto coral e música tradicional do Leiricanta.

Os interessados em participar deverão levantar os bilhetes (gratuitos) na sede do Ateneu, até ao dia 20, ou no Teatro José Lúcio, depois dessa data.

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Festival de Teatro Juvenil

Teve início no passado dia 16 a XIII edição do Festival de Teatro Juvenil, promovido pela Câmara Municipal de Leiria (CML), uma iniciativa que visa anualmente “promover o teatro como expressão artística geradora de personalidades críticas e criativas, apoiar as escolas nas actividades que desenvolvem no âmbito da expressão dramática e proporcionar o intercâmbio de experiências aos jovens do concelho, divulgando-se à comunidade leiriense o excelente desempenho dos alunos e professores envolvidos”, refere Vítor Lourenço, vereador da Educação e Cultura da CML. Ao fim de 13 anos desta realização, Vítor Lourenço considera que é “um acontecimento de inquestionável sentido pedagógico e benefício cultural para milhares de jovens e professores e para a comunidade educativa em geral”, esperando-se com grande expectativa o desenrolar da presente edição, em que participam 15 escolas – quatro privadas, seis básicas dos 2.º e 3.º ciclos, quatro secundárias e, pela primeira vez, uma do ensino superior e uma convidada do concelho da Marinha Grande – apresentando um total de 19 espectáculos.

Na nossa secção de agenda iremos indicando o decorrer das representações, algumas no teatro Miguel Franco, Mercado de Sant’Ana, outras no Teatro José Lúcio da Silva, onde será a festa de encerramento, com a apresentação de um espectáculo original, totalmente preparado pelo formador e pelos professores participantes na acção de formação “Expressão Corporal, Voz e Dramatização”.

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“Região de Leiria: cultura de inovação, território de oportunidades”

A ADLEI – Associação para o Desenvolvimento de Leiria irá promover, nos próximos dias 20 e 21 de Abril, o seu IV Congresso Regional, o primeiro deste século XXI, a decorrer no Instituto Politécnico de Leiria, um dos parceiros da organização. Sob o lema “Região de Leiria: cultura de inovação, território de oportunidades”, a organização pretende que seja um evento com repercussões verdadeiramente regionais, pelo que convidou a participarem activamente as instituições e associações mais representativas de todos os concelhos do distrito de Leiria e ainda do concelho de Ourém.

Segundo Acácio de Sousa, presidente da ADLEI, pretende-se “o debate das problemáticas que a todos afectam, para se encontrarem pontos de convergência na diversidade e complementaridade que caracterizam este espaço regional, detectando oportunidades ou as forças que, em aliança, possam definir o melhor posicionamento estratégico da Região no contexto nacional”, defendendo que projectos de interesse comum sejam “afirmados em posições públicas de alargado consenso regional, entre os agentes políticos, económicos e sociais”.

[Texto integral na edição Nº 4651, 12 de Abril de 2007]

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Batalha contesta limites à construção rural

O presidente da Câmara da Batalha, António Lucas, endereçou uma comunicação ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e aos ministros da Agricultura e da Administração Interna, onde manifesta total discordância com a criação de “espaços florestais” definida no Decreto-Lei 124/06, considerando ser “uma situação de elevada gravidade para o desenvolvimento harmonioso deste concelho, da região e do próprio País”.

No documento, António Lucas defende que referido o diploma legal vem, “não só colocar em causa os PDM, como também toda a filosofia de ordenamento vigente, com gravíssimos prejuízos para as populações, mormente para os cidadãos mais desfavorecidos”. E dá como exemplo o PDM da Batalha, à semelhança de muitas dezenas de outros por todo o País, que permite a construção de uma habitação em terrenos localizados em espaço agrícola II ou espaço florestal, tendo a parcela uma área mínima de 3000 m2, agora inviabilizado com as medidas previstas neste decreto, onde só é possível construir uma habitação de 100 m2 em espaço florestal ou em espaço agrícola II se o terreno tiver no mínimo 12.100 m2 e seja quadrado.

[Texto integral na edição Nº 4651, 12 de Abril de 2007]

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Oito títulos nacionais para Leiria

O Clube de Orientação do Centro (COC) volta a dominar o panorama nacional da modalidade, ao conquistar oito títulos nos campeonatos nacionais de Sprint e Distância Média. Numa zona conotada pelo ritmo lento dos seus habitantes, os leirienses não se deixaram afectar por ditos populares, registando um total de 26 subidas ao pódio da prova, também pontuável para o ranking da Taça de Portugal de Orientação Pedestre, que decorreu na cidade alentejana de Mora, nos dias 14 e 15 de Abril.

Os leirienses que mais se evidenciaram foram, naturalmente, os novos campeões nacionais Maria Palmira (Sprint e Distância Média - veteranas II), com dois títulos, Tiago Romão (Sprint – juniores) e Patrícia Casalinho (Distância Media – juniores). Colectivamente o COC subiu ainda ao primeiro lugar do pódio por quatro vezes, com as equipas de veteranas II, em Sprint, seniores masculinos e veteranas I e II, em Distância Média.

As restantes medalhas foram para os vice-campeões nacionais Joaquim Sousa (seniores), Catarina Ruivo (juniores), Luísa Mateus (veteranas II), em Sprint, e André Ramos (seniores), Tiago Romão (juniores), Catarina Ruivo (juniores) e Albano João (veteranos II), em Distância Média, bem como para o colectivo de juniores, seniores e veteranos II masculinos, em Sprint, e veteranos masculinos, em Distância Média. Anabela Vieto (veterana I), em Sprint e Distância Média, Joaquim Sousa (seniores) e Luísa Mateus (veteranas), somaram mais quatro medalhas, de bronze, para o COC. Extra campeonato, o clube leiriense registou ainda um segundo lugar por Inês Domingues (infantil), e dois terceiros lugares por Patrícia Pedro (infantil) e Ricardo Oliveira (H21B).

Os resultados obtidos pelos atletas do COC, num total de 67 que levou para o Alentejo, permitiram-lhe ainda ser o melhor colectivo da prova.

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Como nascem as grandes obras

“Deus quer, o homem sonha e a obra nasce”. Assim diz o adágio popular, mostrando com o dito que por trás das grandes obras e instituições há sempre um espírito que as anima e lhes confere sentido. Se fizermos uma retrospectiva na história humana veremos que efectivamente as grandes obras da humanidade, sobretudo as que se dedicaram às preocupações sociais sempre tiveram uma figura que as impulsionou e lhes conferiu verdadeiro sentido. Tudo o que não tem “alma” acaba por morrer e os seus anos de vida são tão curtos como os da borboleta.

Vem isto a propósito do hospital de Leiria, que teve na sua origem um homem e um espírito que lhe conferiram identidade e alma. Trata-se de um bispo, D. Manuel de Aguiar, cuja preocupação social não foi movida por interesses económicos ou profissionais, mas se alicerçou numa profunda maneira de entender a vida e a sociedade. O hospital que nasceu em Leiria, não foi apenas o resultado de uma necessidade, embora ela tenha estado presente, mas foi o resultado de um espírito bem vivo. D. Manuel de Aguiar tinha no sangue a paixão pelos doentes e pelos mais pobres. O hospital nasceu desta paixão.

Hoje assistimos a uma instrumentalização de todos os aspectos da vida; continuam a nascer outros hospitais, muito mais equipados que os de outrora, mais arquitectónicamente edificados e mais sabiamente enquadrados no contexto ambiental. As preocupações estéticas, e técnicas no geral, sobrepõem-se, na maior parte das vezes, ao espírito de quem pensa e até trabalha nestas instituições. O resultado é que passados alguns anos os mesmos edifícios e as mesmas instituições parecem “perder a validade” e é anunciado o seu encerramento em catadupa. O que falta não são os doentes, nem é o pessoal que trate deles e nem é o dinheiro para pagar a estes profissionais. O que falta é um verdadeiro espírito social que esteja na base e na origem destas instituições. O esquadro e a régua sobrepuseram-se ao espírito e o resultado é o que está à vista de todos.

Prestes a inaugurar as novas instalações e valências do edifício do antigo hospital D. Manuel de Aguiar, impõe-se uma reflexão sobre o fundador do mesmo hospital e o espírito que lhe esteve subjacente. Depois de ter mudado de instalações, para melhor, o velho hospital parecia ter “ficado às aranhas” e muitos se questionaram sobre a sua utilidade. Iniciadas as obras de remodelação houve quem desde logo contestasse as mesmas e houve até quem se questionou sobre a viabilidade de ali construir fosse o que fosse. A obra cresceu, e a Misericórdia de Leiria soube manter-se fiel ao espírito do seu fundador. O resultado é um belíssimo conjunto arquitectónico e a satisfação de valências mais que necessárias para a cidade: creche, residencial e assistência cuidada na saúde têm mais uma vez lugar bem definido na cidade. Bem no centro da cidade está, assim, prestes a inaugurar-se um edifício que a cidade merecia e desejava. Louvor aos que lhe deram corpo, e aos que sobretudo souberam ser fiéis ao espírito de D. Manuel de Aguiar, essa é a certeza do sucesso e da oportunidade.

Nesta edição fomos conhecer o espírito de D. Manuel de Aguiar, e quisemos trazer à memória o homem e o “médico” para percebermos melhor o que vai acontecendo em Leiria.

[Edição Nº 4652, 19 de Abril de 2007]

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O MENSAGEIRO | | |

Visita pascal “a compasso”


Partindo da reflexão sobre a evolução das expressões da fé e a reforma das tradições, propomos nesta edição um olhar sobre a Visita Pascal. É uma tradição ainda muito defendida, compreendida e aceitável nos meios rurais, mas que, no actual contexto mais urbano da maioria das comunidades, corre o risco de se transformar em folclore algo ridículo. Parece-nos importante, nesta altura, colocar a questão da oportunidade deste modo de evangelizar, apresentando três exemplos diferentes de o realizar, que podem ser iluminadores para a realidade local de cada comunidade.

[Texto integral na edição Nº 4651, 12 de Abril de 2007]

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O MENSAGEIRO | 2007-04-13 | |

Recursos florestais em exposição

No âmbito do Projecto Museu Nacional da Floresta, a Câmara Municipal da Marinha Grande em conjunto com a DGRF (Direcção Geral dos Recursos Florestais), está a organizar uma exposição itinerante com cerca de 1000 cartazes internacionais sobre floresta, que abordam diversos aspectos relacionados com as problemáticas actuais dos recursos florestais mundiais.

A exposição estará acessível ao público entre os dias 10 e 25 de Abril de 2007, de 3.ª a Sábado (das 10h00 às 18h00), no Edifício dos Arcos na Marinha Grande.

[Texto integral na edição Nº 4651, 12 de Abril de 2007]

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Turismo religioso não é considerado

O Plano Estratégico Nacional para o Turismo, publicado no último dia 4 de Abril, confirmou o que já se comentava há largo tempo acerca da oferta turística da Região de Leiria/Fátima e aquilo que o Governo define como prioritário. A ADLEI, através de Acácio de Sousa, Presidente da Direcção, apresenta em comunicado a sua discordância. A ADLEI não só estranha e contesta o facto do turismo religioso não ser considerado um “produto” estratégico, atendendo a que esta Região é a segunda com mais dormidas hoteleiras por ano no País, como estranha igualmente que o corredor de excelência, Tomar-Fátima-Batalha-Alcobaça-Nazaré, que deveria ser potenciado pela IC9, apesar do extraordinário conjunto patrimonial, paisagístico-natural e religioso, não seja considerado um polo estratégico de desenvolvimento turístico.

[Texto integral na edição Nº 4651, 12 de Abril de 2007]

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Cultura visita o Mosteiro da Batalha

Integrado no concurso que pretende eleger até Junho as Sete maravilhas Arquitectónicas de Portugal, o Município da Batalha e Mosteiro de Santa Maria da Vitória levam a efeito um conjunto de iniciativas de índole cultural dirigido a toda a população.

Depois da Vila da Batalha ter recebido, com grande sucesso, a exposição itinerante “7 Maravilhas de Portugal”, tem lugar no dia 21 de Abril, às 21h30, na Adega dos Frades, a actuação do grupo “Leiria Brass Quintet”, do Orfeão de Leiria. No Sábado seguinte, dia 28, às 21h00, no Auditório do Mosteiro, realizar-se-á uma tertúlia alusiva ao tema “O Sistema hidráulico do Mosteiro da Batalha” que contará com a participação do Professor Doutor Virgolino Jorge, Coordenador na Universidade de Évora dos Mestrados em Conservação do Património.

O programa compreende ainda a inauguração, a 14 de Junho, da exposição fotográfica “Gárgulas do Mosteiro da Batalha”, patente na Galeria Mouzinho de Albuquerque até ao dia 30 de Junho e que contará com trabalhos ao vivo dos alunos da Escola de Artes e Ofícios Tradicionais da Batalha.

A terminar o programa de eventos, a 30 de Junho, pelas 18h00, no Auditório do Mosteiro, é lançada a publicação “O Mosteiro é para mim…”, que reúne depoimentos e fotografias de cidadãos da Batalha e não só sobre o que simboliza o monumento para si próprios.

Refira-se que a programação dos eventos conta com os seguintes apoios: “O Nariz”, Escola de Artes e Ofícios Tradicionais da Batalha, Escola Secundária da Batalha, CEPAE, Orfeão de Leiria e Rádio Batalha.

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D. António faz balanço dos primeiros 9 meses

D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima há nove meses, celebrou, no dia 5 de Abril, a sua primeira Missa Crismal nesta diocese, ocasião que considerou fundamental para “expressar a profunda comunhão sacramental entre o Bispo e o seu presbitério”.

“Nestes nove meses que estou convosco, tive a oportunidade de vos encontrar nas mais diversas circunstâncias. Devo confessar-vos, porém, que foi muito gratificante para mim o encontro pessoal com cada um, em audiência particular, desde o Natal até hoje”, afirmou.

“Tive a oportunidade de reconhecer que, da vossa parte, não falta o testemunho de uma fidelidade provada aos compromissos assumidos, de uma grande generosidade na dedicação e no serviço aos fiéis a vós confiados, de uma alegre satisfação apostólica de ser padre”, continuou o prelado, referindo, no entanto conhecer algumas “dificuldades que são causa quotidiana de não pouco mal-estar, de certo sofrimento e de alguma desilusão”. Entre elas, mencionou “a sobrecarga dos compromissos pastorais, aliada à crescente diminuição do número e das forças dos padres; a penúria de vocações; e a mutação cultural reflectida num ambiente de secularização e indiferença”.

Na Diocese, sublinhou D. António Marto, “muitas pessoas, mesmo dentro das nossas comunidades, tornam-se insensíveis aos valores espirituais e indiferentes a uma proposta verdadeiramente evangélica”.

[Texto integral na edição Nº 4651, 12 de Abril de 2007]

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Assumir a Páscoa

A Páscoa que os cristãos celebram estende-se por um período de cinquenta dias, até à celebração do Pentecostes. Esta extensão ao longo do tempo pode ajudar à compreensão do seu verdadeiro sentido. De facto, não se trata simplesmente de uma celebração momentânea, mas de um estado vital. Ou seja, os cristãos fazem da Páscoa, mais do que a recordação de um acontecimento histórico – a ressurreição de Jesus Cristo – um modo de estar na vida e no mundo. Estar em Páscoa significa viver permanentemente embebido do espírito de “passagem”: da morte à vida, da tristeza à alegria e do desânimo ao ânimo. Viver a Páscoa durante cinquenta dias é uma excelente ocasião para perceber o mistério que se celebra.

Entretanto, é importante que a reflexão e a vivência assentem numa certeza: Cristo ressuscitou e está eternamente vivo no meio de nós. Por isso, não podemos aceitar de ânimo leve o facto de muitos dos crentes não acreditarem na ressurreição de Jesus. A mentalidade positivista em que vivemos não aceita facilmente esta verdade. Doutrinas recentes, que falam de reencarnação, parecem ter mais aceitação, mesmo entre os crentes. Ora, ao falar de ressurreição, falamos de algo muito diferente e muito mais revolucionário. De facto, a fé na ressurreição traz consigo um desfio e um dinamismo que faltam às teorias da reencarnação. Quando falamos de ressurreição, não estamos a falar de um regresso, sem mais, à vida; estamos a falar de uma transformação completa da vida, do ser humano e da própria natureza. E o cristianismo pode mesmo definir-se como esta transformação completa: “eis que renovo todas as coisas”.

Os cristãos nem sempre percebem de forma adulta esta doutrina, ainda que a celebrem anualmente. E, no entanto, trazem consigo uma doutrina que pode e deve revolucionar o mundo decadente. A ressurreição afirma-se como transformação daquilo que parece velho e decadente; das situações que acarretam consigo estados de espírito derrotistas e enfraquecidos. E só nesta “actualização” ou implicação pessoal da ressurreição de Jesus se pode perceber bem o alcance deste acontecimento. O mundo – o nosso mundo – poderia e deveria ser melhor, se compreendêssemos este fenómeno e se efectivamente a nossa fé fosse fundamentada nele.

Os cinquenta dias que agora são propostos como “grande Páscoa” deveriam levar o crente a encontrar-se com esta realidade e deveriam mesmo ser, desde já, o início de uma transformação que se prolongará pela história. Mas está nas nossas mãos, nas mãos de cada um, trilhar este percurso, para que efectivamente a ressurreição se torne o ponto de viragem da história humana.

Ainda em ambiente de Páscoa, fomos ver e percorrer alguns hábitos e tradições que preenchem o nosso imaginário. Ousamos ver nessas tradições e hábitos a tentativa de uma expressão histórica da fé que verdadeiramente anima os cristãos.

[Edição Nº 4651, 12 de Abril de 2007]

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O MENSAGEIRO | | |

Pessach


«Entre todas as semanas do ano, a mais importante para os cristãos é a Semana Maior, que foi santificada pelos acontecimentos que a liturgia celebra, da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor – o Mistério Pascal. (...) De facto, esta semana é o coração e o centro de toda a liturgia anual, nela se celebra o mistério da redenção, o grande sinal do amor de Deus salvador. (...) O cristão entra nesta Semana com o espírito de paz interior e recolhimento. A Quaresma foi um tempo de trabalho, disciplina, conversão, cerimónias penitenciais, agora chegou o tempo de descansar na Paixão de Cristo. (...) Nós participamos nos mistérios de Cristo não apenas com o sentimento ou imaginação, mas antes de tudo com a fé.»

Acompanhe esta reflexão teológica e espiritual, assinada por D. Teodoro Faria, Bispo do Funchal.

Conheça, ainda, o sentido da Páscoa como festa da libertação, desde as suas origens judaicas aos nossos dias, tanto na comunidade judaica actual, como, sobretudo, na sua vivência pelos cristãos, em que Cristo-Cordeiro assume o papel definitivo da Salvação oferecida por Deus a todos os homens e mulheres.

[Texto integral na edição Nº 4650, 5 de Abril de 2007]

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O MENSAGEIRO | 2007-04-12 | |

CinemaCity Leiria (re)aberto

Mais e melhor oferta cultural passa a dispor a cidade do Lis, desde a passada semana. Cerca de dois meses após o episódio que poderia dar título ao filme “Abre num dia, fecha no outro”, as portas das oitos salas do CinemaCity Leiria já se encontram definitivamente abertas ao público.

Oito salas de cinema, com 1476 lugares compõem o novo espaço dedicado à sétima arte, situado junto ao nó da Estrada da Marinha Grande, IC2, Leiria. A realização de eventos culturais e sociais, como workshops ou congressos, são outras possibilidades que o espaço permite, bem como o estacionamento, coberto e gratuito, para 700 viaturas. O espaço de entretenimento, cujo investimento rondou os 32 milhões de euros, vai permitir ainda cerca de 200 novos posto de trabalho.

[Texto integral na edição Nº 4650, 5 de Abril de 2007]

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“Em busca do tesouro das famílias”

Em Abril irá ter início, na freguesia da Maceira, a segunda acção “Em busca do tesouro das famílias”, um programa de desenvolvimento de competências familiares, destinado a famílias com crianças entre os 6 e os 12 anos de idade, das freguesias dos Marrazes e da Maceira, que tem como objectivos principais o desenvolvimento de competências familiares.

Criado pela Autarquia em Novembro de 2006 com a parceria da “Vida Plena – Associação de Solidariedade Social de Leiria”; “Associação de Solidariedade de Leiria (Clube Bus)”; “Academia Cultural e Social de Maceira”; “Agrupamento de Escolas de Maceira”; “Cercilei”; “Associação dos Amigos da Mata de Marrazes – Amitei” e o Centro Distrital de Segurança Social de Leiria, este programa caracteriza-se por uma intervenção que visa a redução de factores de risco e o aumento de factores de protecção, individuais e familiares, através do desenvolvimento de competências parentais adaptativas, com utilização de estratégias de disciplina positivas.

[Texto integral na edição Nº 4650, 5 de Abril de 2007]

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Centenário do nascimento da Irmã Lúcia

Passaram dois anos da morte da Irmã Lúcia. A sua memória ainda está muito viva entre nós. Hoje, no centenário do seu nascimento, queremos fazer memória, grata e cheia de afecto, da sua pessoa e da sua existência, junto do altar do Senhor. Bendito o Senhor que no-la deu e, com ela, nos deu a graça de uma particular mensagem da Sua misericórdia e do seu testemunho de vida! Foi, de facto, um admirável dom de Deus à Igreja e ao mundo. Por isso nos sentimos agraciados e nos mostramos agradecidos. Com estes sentimentos na alma, quero saudar afectuosamente a todos vós aqui presentes e a todos os que nos acompanham pela televisão.

Hoje, nesta celebração eucarística, queremos unir-nos à Irmã Lúcia na comunhão dos santos em Cristo; unir-nos ao seu face a face com o Senhor, àquele momento no qual se encontrou com a Realidade invisível que agora contempla no profundo do seu coração transformado pela graça. A sua memória transporta-nos para o mistério de Deus e da Sua Palavra que nos ilumina e inspira.

[Texto integral na edição Nº 4650, 5 de Abril de 2007]

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Bispos pedem compromisso dos católicos

Os Bispos portugueses aproveitaram o Domingo de Ramos, início da Semana Santa, para deixar vários apelos ao compromisso efectivo de todos aqueles que se professam católicos.

Em Lisboa, D. José Policarpo disse que “a Igreja é humana, vive no tempo, sabem-lhe bem os triunfos próprios este mundo”. “Abraçar a Cruz exprime melhor a sua vitória. Os triunfos e as derrotas da Igreja não se medem com os critérios das vitórias e dos fracassos deste mundo. Os seus triunfos só podem ser a irradiação da glorificação de Cristo, exprimem-se na construção do Reino de Deus – silencioso e discreto, até à manifestação definitiva”.

[Texto integral na edição Nº 4650, 5 de Abril de 2007]

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Sara Cruz traz o “bronze” para Portugal

A jovem nadadora Sara Cruz, do Académico de Leiria, subiu ao terceiro lugar do pódio, da prova de 200 metros mariposa, no Multinations Youth Meet, que decorreu em Genebra, Suiça. Mara Silva, sua colega de equipa, foi quarta classificada nos 200 metros costas.

A juntar à medalha de bronze, a leiriense coleccionou ainda um quinto lugar nos 100 metros mariposa e três quartos lugares nas estafetas de 4x100 metros estilos, 4x100 e 4x200 metros livres. Já Mara Silva, também ela na sua primeira internacionalização, na única prova em que participou, ficou a cerca de dois segundos do terceiro lugar.

A prestação das leirienses, a que se juntou a dos restantes companheiros de selecção, contribui para o quarto lugar de Portugal, nesta competição internacional para jovens nadadores. Os grandes vencedores foram os polacos, que dominaram nos sectores feminino e masculino, conquistando, assim, o “ouro”.

O Multinations Youth Meet (13 a 16 anos), juntamente com o Multinations Junior Meet (16 a 18 anos), decorreu de 31 de Março a 1 de Abril, e contou com a participação das selecções do Brasil, Chipre, Grécia, Polónia, Portugal e República Checa.

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Domingo sem Paciência

O último jogo da equipa leiriense, frente à Académica, no passado domingo, dia 1, já não contou com a presença de Domingos Paciência no banco de suplentes. A saída do treinador, no dia 30 de Março, ficou a dever-se a alguns casos de indisciplina, no seio do plantel. Paulo Duarte, até então seu adjunto, assumiu o comando da equipa, até ao final da época.

O último capítulo de uma história que, até ao momento, estava a ter desenvolvimentos interessantes – a equipa está na luta por um lugar na Taça UEFA – ficou a dever-se a “problemas com alguns jogadores e como entendo que há princípios que não devem ser quebrados, saio da União de Leiria”, justificou Domingos, em declarações à Lusa.

A escolha do sucessor foi feita internamente, com a promoção de Paulo Duarte. Depois de ter representado a equipa leiriense enquanto jogador, durante cerca de uma década, Paulo Duarte estreia-se, agora, como treinador principal.

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Deus, Alá e Buda

Num destes dias ouvi uma entrevista na rádio a uma dessas senhoras que, como ela mesma se definiu, aposta na positividade da vida. Achei piada porque dizia ter um dom que aperfeiçoou desde pequena por meio de cursos e muita experiência de positividade. E falava da sua experiência para dizer no fim que não é ninguém especial, apenas tem a capacidade de contornar as situações e passar-lhes por cima. No meio de tudo veio a pergunta sobre a fé e a crença em Deus em geral. Ela disse que não era crente, mas tinha fé num ser superior e que isso era importante para ver o positivo da vida. E rematou mais ou menos assim “chame-se-lhe o que quisermos - “Deus” ou “Alá” ou “Buda” - é importante tê-lo na vida como um objectivo a alcançar.

Eu ia a conduzir e quase que perdia o controle do automóvel com estas palavras. Então uma senhora destas, que tem um dom tão original, não consegue diferenciar “Deus”, “Alá” e “Buda”, é tudo o mesmo, tudo a mesma coisa e com a mesma importância?! Santa ignorância. O pior é que, em meu entender, quando não se sabe, é melhor nada dizer, nem bem, nem mal. O melhor é simplesmente calar; respeitar os que crêem e, da nossa parte, calar, para não errar.

Tenho pena de não ter sabido o nome da tal senhora, por certo lhe escreveria, mas apanhei a entrevista já a meio e não consegui identificá-la. Mas mesmo assim quero dizer-lhe a ela e a muitos que, como ela, pensam da mesma forma e talvez venham a ler estas linhas, quero dizer-lhe que os tais deuses ou as tais forças absolutas não são iguais. O Cristianismo, mesmo que muitos não o queiram admitir, é único no meio desta amálgama toda; Cristianismo define-se por ser uma crença em que a fé é uma atitude e se centra numa pessoa. Ou seja, a fé no cristianismo é uma atitude de confiança em Jesus Cristo. Este por sua vez é merecedor dessa confiança pelo facto da ressurreição, que nestes dias celebramos. Não há mais nenhuma religião com esta verdade.

A tal positividade não é, no cristianismo, fruto de um exercício de apaziguamento com a vida e com a natureza; não é mesmo um “passar ou contornar as dificuldades”; no cristianismo enfrenta-se e assume-se a vida, para a transformar. Sim, esta é a novidade cristã: a transformação e não a sublimação. Transformação de que a ressurreição de Jesus é já o paradigma. O cristão não sublima o seu sofrimento; abraça-o e transforma-o.

Esta fé é na verdade original, única e nada tem a ver com Ala ou com Buda…. Ou qualquer outra divindade ou força que queiram arranjar. Aliás, no cristianismo esta capacidade transformadora nem sequer é uma conquista de iluminados ou bem comportados… é um dom que só Deus pode dar a quem quer. Há no meio destes iluminados que dão entrevistas uma ignorância tão confrangedora que até arrepia….

Quando é que aprenderemos a levar a vida a sério? Entretanto deixemo-nos de brincadeiras e tenhamos juízo…

A Páscoa é uma excelente ocasião para ganhar juízo….

Santa Páscoa…

[Edição Nº 4650, 5 de Abril de 2007]

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