Portugal está prestes a assumir aquela que será a sua última presidência da União Europeia. Uma oportunidade única, já que nos dois mais altos cargos da Europa estarão dois portugueses. O Governo já anunciou quais serão as suas prioridades, destacando-se as negociações externas, nomeadamente com os novos parceiros europeus, mas também com a África e o Brasil. A história da humanidade está cheia de ideias e projectos políticos; utopias que, em muitos casos, geraram gigantescos ideais de vida. Uma delas foi a de Thomas More, que recordamos nesta edição, quando se aproxima a celebração dos 472 anos da sua morte. Pode ser uma preciosa ajuda para a construção desta Europa unida que pretendemos.

[Edição Nº 4661, 21 de Junho de 2007]

No próximo dia 23 de Junho, terá lugar na mata de São Pedro de Moel a primeira edição do Pinhal das Artes: Feira SAMP para bebés e famílias. Esta feira resulta do crescimento dos projectos Berço das Artes, Músicos de Fraldas e Concertos para Bebés e dirige-se a todas as crianças dos 0 aos 5 anos e suas famílias. As actividades programadas dividem-se em tendas familiares, tendas temáticas e palco central que vão ao encontro de promover o diálogo entre a fruição artística e a natureza, estimular a troca de bens e saberes culturais desde a primeira infância e oferecer a famílias com bebés um amplo conjunto de actividades artísticas ao ar livre.

O auditório municipal da Batalha acolhe entre 29 de Junho e 1 de Julho, o Simpósio Iberoamericano sobre Património Geológico, Arqueológico e Mineiro em Regiões Cársicas, numa organização conjunta da SEDPGYM - Sociedad Española para La Defensa del Património Geológico y Minero, do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e da Sociedade Portuguesa de Espeleologia.

O objectivo desta iniciativa passa por abordar de forma integrada as questões do património geológico, arqueológico e exploração de recursos geológicos em regiões cársicas. Um tema pertinente e oportuno, tanto mais que essas regiões constituem sistemas ecológicos relativamente vulneráveis que urge defender da degradação. Acresce que são regiões de considerável importância científica, social e económica.

O simpósio compreende dois dias preenchidos com conferências por especialistas convidados e comunicações dos participantes, por uma visita de campo de um dia a locais representativos da área do PNSAC - Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, um debate final e a apresentação de conclusões/recomendações.

Génese e morfologia das regiões cársicas; património e recursos geológicos associados ao carso (recursos minerais e hidrogeológicos), valor e uso social do carso e arqueologia em áreas cársicas são as quatro temáticas em análise.

Valado dos Frades celebra, de 15 a 24 de Junho, a elevação a Vila, com um vasto programa de actividades de animação, promovido pela Junta de Freguesia local.

Durante este período, está patente na Sala de Actividades Culturais e no Salão Nobre da Associação dos Dadores de Sangue a exposição fotográfica “Ruralidades”, dedicada ao quotidiano agrícola da freguesia.

Do programa de animação, destaque para o recital do Coro da Câmara Municipal da Nazaré e do Coro da Casa do Pessoal do Hospital de Santo André, de Leiria, que terá lugar no dia 15, sexta-feira, pelas 21h30, no Clube Recreativo Valadense; para o concerto de jazz dixieland, a cargo dos “Cottas Club Jazz Band”, no dia 16; e para o arraial popular do dia 22, na Praça 25 de Abril.

Os mais pequenos também não são esquecidos. Dia 17, domingo, realiza-se o “Dia Infantil”, com brincadeiras insufláveis e animação de rua.

O principal dia de comemorações tem lugar a 20 de Junho, quarta-feira, data em que se assinala o 16º aniversário sobre a elevação de Valado dos Frades a Vila. Pelas 10h00, decorrerá o hastear da bandeira da Vila junto ao edifício da Junta de Freguesia. Pelas 17h00, realiza-se um recital da Escola de Música da Junta de Freguesia de Valado dos Frades, no Centro de Dia local, e à noite tem lugar uma exibição dos Ranchos de Folclore “Flores do Campo” e dos Casais de Santa Teresa. A noite termina com um espectáculo de fogo-de-artifício.

Voltam as férias e o turismo da região volta a ter uma actividade intensa. A restauração, os hotéis os museus e outros espaços culturais somam maior afluência, aumentando as suas receitas e especialmente o sentido para o qual foram criados. Apesar de persistir uma carência de museus na cidade de Leiria, nos diversos concelhos do distrito existem outros espaços alternativos de cariz público que se têm revelado como pólos de grande influência para acolherem os muitos turistas que visitam a região. Durante o ano de 2006, os recordistas de visitantes nos postos de informação da Região de Turismo de Leiria/Fátima, são os turistas espanhóis com 29.624 habitantes. A seguir surgem os franceses com 19.245 visitantes e os italianos com 5.662 mil visitas.

[Texto integral na edição Nº 4661, 21 de Junho de 2007]

Primeiro lugar no Campeonato da Europa, que decorreu no dia 16, na cidade escocesa de Edimburgo, valeu o título a João Silva, na categoria júnior.

Após o quinto lugar no Campeonato do Mundo de Duatlo, o português foi melhor que o britânico Mark Threfall, segundo classificado, ao cumprir os 5 km de corrida (2 voltas), 20 km de ciclismo (3 voltas) e 2,5 km de corrida (1 volta) em 59 minutos e 5 segundos.

O próximo objectivo é o Campeonato da Europa de Triatlo, onde já conquistou uma medalha de prata, na estafeta de juvenis. A competir há apenas dois anos, João Silva acumula ainda títulos como os de campeão nacional de triatlo.

Actualmente representa o Olímpico de Oeiras e vive no Centro de Alto Rendimento do Jamor.

No próximo dia 22 de Junho a Igreja lembra e evoca a memória de Thomas More, estadista inglês que se distinguiu pela vivência e defesa dos valores cristãos. Uma evocação que parece passar despercebida para a maioria dos estadistas da actualidade, pese embora a evocação do papa João Paulo II o tenha declarado “patrono celeste dos Estadistas e Políticos” no ano 2000. Por essa razão o queremos recordar nesta edição de O Mensageiro.

Num tempo em que a politica está tão desacreditada, sobretudo, entre os mais novos, e em que os políticos são olhados de forma geral como corrupto e interesseiros, importa destacar a figura de um homem que soube estar na política como na vida como verdadeiro homem, verdadeiro cidadão e verdadeiro cristão. A política não é propriamente um apêndice da nossa condição humana; ela não é um passatempo e uma forma de ocupar algumas pessoas. Ela faz parte da essência humana; a antropologia cristã define o homem como essencialmente político. Ou seja, o ser humano está intrinsecamente envolvido na sociedade; e a causa publica (a rés publica) é essencial para o desenvolvimento harmonioso do indivíduo. A política nasce de forma natural desta consciência solidária e social. A verdade porém é que muitas vezes há quem se aproveite daquilo que é natural para o desvirtuar e usar em proveito próprio. E também a política entra na miscelânea de factos que sendo humanizantes correm o risco de se tornarem desumanizantes. Política, desporto, religião, cultura. Há sempre quem se aproveite da sinceridade dos que são simples e puros nas suas intenções. No entanto, e apesar dessas situações, a verdade é que em si mesma a politica (como o desporto e a cultura e a religião) é humanizadora e humanizante.

Tomas More, criou uma Utopia (nome de uma ilha imaginária) onde os seres humanos viviam de forma radical e exemplar a consciência da igualdade e do comunismo, entendido aqui como forma de vida em que o público (o que é comum) toma a dianteira sobre o privado, o individual e o singular. Uma Utopia que certamente nunca será mais que isso mesmo, um sonho e um desejo. Mas o impressionante em Thomas More, é que não apenas sonhou e imaginou tal situação, como se empenhou em vivê-lo na sua vida concreta. O seu martírio é o resultado dessa aposta e dessa forma de estar na vida. Mas enquanto tantos outros escaparam ao suplício e cresceram, a história faz justiça e acaba por recordar não tanto os que obtiveram sucesso e prestigio humano, quanto os que foram rectos, justos e coerentes.

Aos políticos do nosso tempo recomendamos a leitura dos escritos de Thomas More, a todos recomendamos a leitura da sua biografia, encontraremos uma história de vida que dignifica a nossa condição e certamente encontraremos novo fulgor para continuar a lutar.

[Edição Nº 4661, 21 de Junho de 2007]

A Região de Turismo Leiria/Fátima tem praias magníficas, com boas propostas em infra-estruturas hoteleiras, animação, cultura e condições de acessibilidade, que possibilitam a todos os visitantes desfrutar o Verão com mais prazer. É esta realidade que apresentamos, fazendo uma viagem de Norte a Sul da área que pertence a esta região turística, onde somos surpreendidos por um palmarés de praias que nos orgulha. Falamos ainda dos cuidados a ter para um Verão saudável, física e espiritualmente.

[Edição Nº 4660, 14 de Junho de 2007]

A Escola de Dança do Orfeão de Leiria vai realizar o seu espectáculo de final de ano lectivo, no Teatro José Lúcio da Silva, no dia 23 de Junho, às 17h30. A primeira parte será constituída pelo bailado “Coisas de Mãe”, baseado na obra literária de Sílvia Alves, com ilustração de João Caetano, vídeo de Paulo de Figueiredo e cenário de Ana Reis, com coreografia colectiva das professoras da Escola de Dança do Orfeão de Leiria. “A localização desta história num tempo muito antigo e no ambiente rural reforça o estímulo do recurso aos sentidos por parte do leitor. Evoca-se a memória de um mundo feito de formigas, ovelhas, pastores, feito de acordar ao canto dos pássaros... um lugar real, mas que também já não o é, pois grande parte dos destinatários deste livro já não o conhece. Assim, a matéria deste texto é sabiamente tecida da vida que nos acontece pelo facto de existirmos, e disso faz uma história”.

Na segunda parte serão apresentadas coreografias das alunas finalistas do Curso Básico de Dança, no âmbito da disciplina de Criação Coreográfica, e “Jogar ao Céu”, de Cláudia Nóvoa, ex-bailarina do Ballet Gulbenkian, que remontou este bailado, estreado em 1997, no Atelier Coreográfico organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian.

O público poderá ainda desfrutar da presença da escritora Sílvia Alves e da magnífica exposição das ilustrações originais de João Caetano, que estará patente no átrio do teatro.

No próximo dia 19 de Junho, no âmbito do seu V aniversário, o Museu Etnográfico do Freixial, em colaboração com a escola do 1.º ciclo da Várzea, vai proporcionar às crianças, com idades entre os 6 e os 10 anos, diversas actividades lúdicas e educativas, das quais se destacam o Ciclo do Queijo e o Atelier de Pintura.

Pretende-se com esta iniciativa dar a conhecer aos mais novos as actividades artesanais ligadas ao mundo rural, que já quase desapareceram e que fazem parte da identidade do concelho, aproximando-os, assim, dos espaços museológicos.

No Ciclo do Queijo, as crianças terão oportunidade de visualizar imagens de todo o processo do fabrico artesanal do queijo, desde a ordenha ao produto final. Seguidamente, serão convidadas a participar na sua confecção, tomando contacto com os utensílios e materiais utilizados, bem como com a sua a denominação e funcionalidade.

Depois, no Atelier de Pintura, poderão desenhar e colorir uma réplica de uma peça do acervo do Museu, dando largas, deste modo, à sua imaginação.

A actividade será finalizada com o convívio entre as crianças, em volta de um lanche com produtos regionais, onde se destacará o queijo acabado de fazer.

Preparar e organizar actividades a pensar em momentos inesquecíveis de aventura e diversão são os objectivos da “Aldeia Aventura”, uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que integra uma equipa técnica, pedagogicamente preparada, e desenvolve actividades e organiza eventos, para pessoas e grupos. Esta instituição dirige-se a todos: crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. Escolas, ATL’s, Famílias, Centros de dia e lares.

Jogos e actividades diversas que permitem experimentar os conhecimentos adquiridos despertando para novas sensações, onde o valor da convivência, respeito, inter ajuda, inteligência, partilha de responsabilidades, são privilegiados.

As crianças poderão ficar na aldeia durante um dia, fim-de-semana ou férias e as diversas actividades capacitam para a reflexão e acção, despertando emoções, criando agilidade, serenidade e paz. Organizam-se sonhos, encantos e fantasias, ajudando a acreditar num mundo mais fraterno e solidário, mais tolerante e com maior equilíbrio afectivo e emocional.

Estão presentes monitores experientes e formadores em todas as actividades desportivas, especialistas em primeiros socorros e reanimação, bem como elementos que são dirigentes e chefes de contingente do C.N.E. (Centro Nacional de Escutas). Para conhecer melhor esta instituição pode consultar o site: www.aldeiaaventura.org.

“É belo celebrar hoje, no coração da cidade, a festa do Corpo e Sangue do Senhor, como um grande povo aqui congregado por Ele dos quatro cantos da diocese, unido e reunido no Seu amor.” Assim começou a homilia de D. António Marto, no passado dia 7, que aqui publicamos na íntegra.

[Texto integral na edição Nº 4660, 14 de Junho de 2007]

Nadar nas águas geladas do Canal da Mancha, numa extensão de cerca de 35 quilómetros, é a próxima meta de Nuno Vicente e Miguel Arrobas, depois de baterem o recorde da travessia da ilha Berlenga a Peniche.

Três horas e doze minutos foi o tempo que os nadadores, ambos naturais de Lisboa, levaram para percorrer os cerca de 16 quilómetros, em águas abertas, que separam a Berlenga Grande e o Porto de Peniche. O facto de não usarem fatos isotérmicos, não os impediu de reduzirem a marca atingida há cerca de 20 anos – 4 horas.

Cerca de 3000 pessoas aplaudiram o feito, integrado no festival Sabores do Mar, promovido Câmara Municipal de Peniche.

Desafiar a Mancha
Para os alpinistas, a meta mais aliciante é o Monte Everest, para os nadadores, é o canal entre Inglaterra e França. É este o objectivo de Nuno Vicente e Miguel Arrobas, agendado para Agosto de 2008.

As fortes variações de maré, os ventos constantes e a baixa temperatura da água, são os principais obstáculos para quem se faz às águas do Canal da Mancha. De cada dez nadadores que se aventuram na travessia, apenas cinco conseguem completá-la.

O Verão faz-se de sol e praia, na nossa região, privilegiada como é pela imensa costa marítima. De muitas regiões do país, e até do estrangeiro, vão chegando pessoas e propostas de animação que trazem a esta região um colorido especial e singular. O Verão ainda não começou, mas a época balnear já arrancou, e, pese embora as contrariedades do tempo instável, as praias da região já começaram a registar uma frequência maior. Os comerciantes dizem, no entanto, que este ano as coisas estão mais retardadas, mais uma vez por causa do tempo que não tem ajudado e por culpa da crise que está aí, embora ninguém saiba bem de onde veio nem para onde vai. Os ventos não estão de feição e teme-se o pior para esta época balnear.

A nossa região tem o privilégio de possuir boas e belas praias, não fora a temperatura da água e tudo confluía para um quadro belo e completo. Apesar disso a vertente religiosa parece nunca ter apostado seriamente nesta conjugação de dádivas. Enquanto o sector da construção investiu ao longo dos anos em dotar as praias de infra-estruturas mais ajustadas à afluência de pessoas; enquanto o comércio não deixou escapar a oportunidade para oferecer serviços e rentabilizar as perdas dos Invernos longos e frios; já a religião, em nosso entender, nunca se preocupou muito em fazer propostas especificamente voltadas para as características da época balnear e para o público específico que enche a região nesta altura.

Conhecemos todos os esforços feitos pelo bispo emérito de Aveiro, D. António Marcelino, que aproveitava as épocas balneares para percorrer as praias da diocese fazendo-se acompanhar por um estudado e bem elaborado programa de intervenção religiosa e social. Conhecemos pessoas que se deixaram tocar por estas iniciativas e que sentiram que as suas férias eram assim mais enriquecidas e valorizadas. Pelo contrário, já não conhecemos na nossa região iniciativas do mesmo género, feitas e programadas para os cristãos que não querem fazer férias na vida religiosa e que, no entanto, são muitas vezes obrigados a faze-las, porque não encontram propostas nos locais de veraneio.

Quisemos fazer uma pequena ronda pelas praias da nossa região. E entre os muitos e variados programas que são propostos, foi com pena que nada encontramos que fosse organizado pela Igreja e que tivesse como finalidade a vida espiritual dos que as frequentam. Claro que não falta a missa dominical, e em alguns casos o complemento de uma ou outra festa religiosa. Mas falta qualquer coisa de inovador e expressamente voltado para os cristãos que enchem as nossas praias. Não sabemos sequer as razões para tal esquecimento, mas estamos em crer que há aqui um trabalho que merece maior atenção e cuidado por parte dos responsáveis e agentes pastorais.

[Edição Nº 4660, 14 de Junho de 2007]

De 11 a 16 de Junho irá decorrer a 1ª Edição do Roteiro da Morcela de Arroz de Leiria 2007, que contará com a participação de 9 estabelecimentos de restauração e bebidas da freguesia de Leiria. Durante esse período, os estabelecimentos irão colocar à disposição dos clientes pratos confeccionados com a típica Morcela de Arroz de Leiria, assim como as especialidades da casa.

Para uniformizar a imagem da iniciativa, foram distribuídos aos estabelecimentos: aventais, ementas e cartazes, alusivos ao Roteiro e ainda um prato de barro com a inscrição do Roteiro, como lembrança. A realização do Roteiro só foi possível graças ao esforço conjunto das entidades que o organizaram, nomeadamente Junta de Freguesia de Leiria, Região de Turismo Leiria/Fátima (Dra. Suzel); Câmara Municipal de Leiria (Dr.ª Neuza Magalhães); ESEL (Estagiárias do curso de Turismo – Carina Correia e Mafalda Leão; Professora Maria da Graça Poças Santos e professor Romain Muñoz), ISLA (Dra. Gorete Gaio); EPL (Chefe Alberto Vaz), ACILIS, NERLEI, Comissão Vitivinícola da Estremadura e Gastrónomo José Marques da Cruz.

[Texto integral na edição Nº 4659, 7 de Junho de 2007]

A abertura, no domingo 3 de Junho, do troço da auto-estrada A17 será de extrema importância para a região de Leiria. Com a redução do tráfego na típica Nacional 119 que liga Leiria à Figueira da Foz, a A17 irá aliviar o índice de sinistralidade ao longo do seu percurso.

Para já o troço Marinha Grande ao Louriçal está disponível para os frequentadores da A17, embora o objectivo final seja a ligação desta via à cidade da Figueira da Foz, esperando-se a conclusão do troço em 2008.

Segundo António Pinelo, vice-presidente das Estradas de Portugal, “um dos objectivos traçados com a A17 é forte contributo para que Portugal possa alcançar a média europeia quanto ao número de vítimas mortais nas estradas do país”.

[Texto integral na edição Nº 4659, 7 de Junho de 2007]

A cerimónia de tomada de posse de Miguel Sousinha como Presidente da Região de Turismo Leiria/Fátima decorreu no dia 5 de Junho, nas instalações do Ministério da Economia e da Inovação, em Lisboa.

Sob o mote “Mais e Melhor Turismo”, Miguel Sousinha foi reeleito pela Comissão Regional no acto eleitoral decorrido no passado dia 22 de Março, em que se fez acompanhar pelos mesmos elementos que integraram a Comissão Executiva do anterior mandato: Isabel Damasceno, Presidente da Câmara Municipal de Leiria; Narciso Mota, Presidente da Câmara Municipal de Pombal; David Catarino, Presidente da Câmara Municipal de Ourém e José Gonçalves Sapinho, Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça.

No actual quadro em que se aguarda a aprovação pelo Governo da nova Lei das Regiões de Turismo, este mandato, estruturado para 2007 - 2011, tem o propósito de desenvolver um conjunto de planos de acção alicerçados em produtos e segmentos definidos de modo a potenciar a RTL/F como uma região dinâmica, atractiva e sustentável.

Aos casais, religiosos, religiosas e sacerdotes que este ano celebram 25, 50 ou 60 anos do seu compromisso vocacional e que participavam numa celebração jubilar no Santuário de Fátima, neste sábado, 2 de Junho, D. António Marto fez-lhes o apelo a serem testemunhas vivas da beleza e da alegria da vocação cristã. Comentando as palavras de Maria aos serventes, na cena evangélica das bodas de Caná, o bispo de Leiria-Fátima exortou os presentes: “Servi aos irmãos o vinho do amor e da alegria, à mesa da humanidade”.

[Texto integral na edição Nº 4659, 7 de Junho de 2007]

A Juventude Operária Monte Abraão (JOMA) foi um dos clubes que mais se evidenciou no Meeting de Leiria, que o Estádio Municipal acolheu no dia 1 de Junho, ao conquistar quatro medalhas de ouro – Carla Tavares (2) e Yazaldes Nascimento (2). Quanto aos leirienses em prova, os destaques vão para o triunfo de Vânia Silva (Juventude Vidigalense) no lançamento do martelo, bem como Cátia Ferreira, que ajudou a estafeta de 4x100 metros a cortar a meta no primeiro lugar.

Os vencedores da primeira edição do Meeting de Leiria foram: Carla Tavares (JOMA) e Yazaldes Nascimento (JOMA), nos 100 metros; João Ferreira (Benfica), 110 metros barreiras; Artemiza Sá (União Raposense) e Paulo Ferreira (Benfica), 400 metros; Joana Costa (Mangualde), 800 metros; António Travassos (Sporting), 1500 metros; Teresa Machado (Operário), lançamento do disco; Vânia Silva (Juventude Vidigalense), lançamento do martelo; Marco Fortes (Sporting), lançamento do peso; Rafael Gonçalves (Benfica), salto em altura; Sónia Marques (Porto) e Gaspar Araújo (Sporting), salto em comprimento e Sónia Tavares, Carla Tavares, Susana Vieira e Cátia Ferreira (Selecção Nacional A) e Ricardo Martins, Ricardo Monteiro, João Ferreira e Yazaldes Nascimento (Selecção Nacional Sub-23), nos 4x100 metros.

Em recente debate ocorrido na Assembleia da República, cuja finalidade era a apresentação/avaliação de políticas ligadas ao uso dos meios técnicos e informáticos no país, lá voltou uma vez mais a discussão sobre a localização do novo aeroporto. Com os políticos a tecerem críticas contra e a favor da sua localização na Ota, muito se disse de verdade e muito se disse com meias verdades. Postas de parte as acusações relativas ao facto de alguns partidos terem mudado de opinião entre o que defendiam e o que defendem agora, só porque antes estavam no governo e agora estão na oposição, pareceu-nos de maior importância agarrar uma verdade escondida e que, como é natural, não se quis discutir. A ideia de que há efectivamente interesses sócio-económicos e interesses pessoais e partidários envolvidos na determinação da localização do novo aeroporto, parece não interessar a ninguém. Nem os partidários da Ota, nem os partidários da margem sul, nem os partidários da manutenção em Lisboa, parecem interessados em discutir este assunto. E no entanto é esse mesmo assunto que a nós, os pagantes, interessa ver discutido e assumido. Afinal de contas, quem vai ganhar com a localização na Ota? Quem vai ganhar se a localização for outra? E não nos referimos aos ganhos em termos de desenvolvimento, estamos a referir-nos em ganhos directos para determinadas contas bancárias. A venda de terrenos, a criação de postos de trabalho, as infra-estruturas a criar estão a beneficiar determinados agentes sociais, e pessoas concretas, que seria um bom serviço se fossem apresentadas e conhecidas. Fala-se muito por aí, e o povo não é cego. Há interesses, há benefícios que são inevitáveis e ainda bem que surgem. Mas, verdade seja dita, também há interesses e benefícios que são procurados e criados de forma suspeita. E é destes que queremos ouvir falar e ver discutidos, com números reais e rostos concretos. Haverá quem tenha coragem para denunciar esta situação?

Outro aspecto importante parece ser o que trata dos custos “globais”, como alguém quis chamar-lhe e até questionou o senhor primeiro-ministro sobre o assunto, pergunta que, obviamente, ficou sem resposta. Ou seja, fazem-nos crer que os custos são uns quando efectivamente eles são outros, se, em nome da verdade, quisermos apresentar o todo das despesas que a obra acarreta e não nos ficarmos apenas com custos parciais. Há aqui também uma informação escondida que só peca por não ser clara, correcta e concisa.

O povo vai ficando cansado destas obras megalómanas que em termos retóricos soam bem e caem bem nos ânimos, mas que depois acabam por ter contornos pouco claros e muitas vezes até muito diferentes do que se projectara inicialmente, e não falamos só das derrapagens, falamos do que se não diz propositadamente.

Não somos nós a trazer a verdade à luz do dia, também não a conhecemos, mas com esta abordagem que fazemos nesta edição, queremos tão simplesmente chamar a atenção, para que estejamos atentos. E já agora, se não for pedir muito, que alguém nos diga a verdade sobre o novo aeroporto.

[Edição Nº 4659, 7 de Junho de 2007]

No dia 1 de Junho, comemora-se o Dia da Criança. Dia em que elas são lembradas, mimadas e faladas por toda a parte. Dia em que as crianças são tratadas como adultos e, de alguma forma, os adultos se transformam em crianças. É esta ocorrência que nos leva a destacar o assunto. Falámos com elas e com quem trabalha diariamente com elas. Lembramos também os números de um pesadelo que, infelizmente, ainda afecta muitas crianças e suas famílias. E, em conclusão, lançamos um desafio: deixemo-las ser o que são; traquinas, desajeitadas, rotas e sujas… mas também inocentes, cândidas e meigas.

[Edição Nº 4658, 31 de Maio de 2007]

Na tarde de domingo, 27 de Maio, nos Marrazes, os Bombeiros Voluntários de Leiria celebraram o seu 23º aniversário. O saber e a audácia são princípios que continuam a orientar esta corporação, desde a sua fundação, a 26 de Maio de 1984. Com o lema “Vida por Vida”, salvaram muitas vidas e bens, minimizando tristezas, muitas vezes, em cenários de dificuldade extrema.

[Texto integral na edição Nº 4658, 31 de Maio de 2007]

Ainda a propósito do próximo Dia da Criança, publicamos nesta edição o texto integral de uma carta que o Bispo diocesano, D. António Marto, escreveu aos mais pequenos. É uma “saudação carinhosa” e uma história vocacional contada na primeira pessoa, de forma simples e amiga.

[Texto integral na edição Nº 4658, 31 de Maio de 2007]

É na derradeira etapa do Campeonato Nacional de Motocross, dia 3 de Junho, em Ourém, que vai ser entregue o título nacional da modalidade. A prova realiza-se na pista da localidade de Escandarão, pelas 14h00.

Mais um ano em que as emoções vão estar ao rubro em Ourém. Na classe rainha, MX1, são três os candidatos. O tetracampeão Hugo Santos (LF Sport), que comanda a classificação com três pontos de avanço sobre Henrique Venda (HVM Kawasaki Cepsa), e ainda Paulo Gonçalves (Repsol Honda Motogarrano). Na classe MX2 o título está praticamente entregue a Sandro Marcos (Motogomes Suzuki Cepsa), que tem uma vantagem de 28 pontos sobre Paulo Alberto (MX KTM HRT). Na Elite a luta vai ser entre Hugo Santos (Repsol Honda Motogarrano) e Henrique Venda (Team HVM Kawasaki Racing), enquanto que em iniciados os favoritos são João Nuno (Motogomes Suzuki Cepsa) e Ivo Fernandes (MX KTM HRT).

Pelo segundo ano consecutivo Ourém recebe a última jornada do nacional de motocross, decisiva na atribuição do título nacional. A prova é organizada pela Federação Nacional de Motociclismo com o apoio do Natureza Motor Club.

A equipa feminina da Juventude Vidigalense (JV) é séria candidata a repetir o terceiro lugar, conquistado o ano passado, em Leiria, nos Campeonatos nacionais de clubes das 1ª e 2ª divisões. Na fase de apuramento, que decorreu nos estádios de Braga, Seixal e Leiria, nos dias 26 e 27 de Maio, o clube leiriense qualificou a equipa feminina para a 1ª divisão e a masculina para a 2ª divisão. Nesta última, o Clube de Atletismo da Marinha Grande, em femininos, e o Bairro dos Anjos, em femininos e masculinos, também representam as cores do Distrito, na fase final, a realiza na Covilhã, nos dias 8 e 9 de Junho.

Entretanto, a Federação Portuguesa de Atletismo divulgou a classificação do nacional de clubes do salto em altura em sala, escalões de formação (infantis, iniciados e juvenis), e que é comandada pela JV, com seis atletas. Na segunda posição encontra-se outro clube leiriense, o Bairro dos Anjos.

Elas estão na ordem do dia, depois do desaparecimento da pequena Madeleine na praia da Luz, no Algarve. O País ficou sensibilizado, as autoridades tomaram o assunto muito a peito e todos nos admiramos dos meios e métodos usados para encontrar a pequena Madeleine. E mais uma vez assistimos a esta ironia da história: um facto tão negativo traz consigo uma semente de bem: no caso concreto a atenção, a mobilização e a defesa da causa das crianças no geral. Às vezes parece que precisamos mesmo de “bater com a cabeça na porta” para realmente tomarmos consciência de que ela estava lá.

O dia 1 de Junho assinala o dia da criança. Dia em que elas são lembradas, mimadas e faladas por todas a parte. Um dia em que as crianças são tratadas como adultos e de alguma forma os adultos se transformam em crianças, aquela que trazemos sempre connosco. È esta ocorrência que nos leva a trazer aqui o assunto para reflexão e estudo.

A infância sempre foi marcada de forma positiva, ninguém consegue passar indiferente à simplicidade, à pureza e à inocência que ela esconde. As crianças foram, por isso desde sempre elogiadas e amadas, tornam-se o símbolo das capacidades humanas e símbolo da própria humanidade. O século 18 e 19, porém marcam uma viragem na forma como os adultos passam a olhar as crianças. Chegou-se ao ponto de fazer radicar na infância os problemas e as complicações, os medos e frustrações de adultos. A psicologia acabou por atribuir aos anos da infância a constituição da personalidade, e nos anos da meninice foram radicados os traumas dos adultos.

Haverá certamente uma grande dose de verdade nesta forma de ver; e confesso que me agrada e tranquiliza a ideia de que a personalidade se forma nos primeiros anos de vida. Que bom e tranquilizador saber que o fundo que constitui o ser humano é fruto das vivências da infância. Mas mais uma vez não há bela sem senão. Provavelmente esta visão transmitida pela psicologia moderna contribuiu também para um outro olhar sobre a infância. Muitos acabaram por atribuir-lhe capacidades e forças desmedidas, que mais não fizeram que despertar instintos e vontades adormecidas. Tratar as crianças como adultos foi e será sempre um erro, porque será dar-lhes vivências e experiências que elas não sabem avaliar nem vivênciar. O nosso erro de adultos foi querer fazer das crianças adultos em miniatura ou mesmo em potência. E queremos que trabalhem, que pensem e que ajam como adultos. Daí a querer envolve-las nos nossos jogos e interesses de adultos, vai um passo. E é isso que estamos agora a pagar. Por isso admiro cada vez mais a repreensão de Jesus aos seus apóstolos que querendo fazer das crianças adultos as proibiam de se aproximar dele; respondeu-lhes: “deixai vir a mim as crianças”. Como quem diz, deixem-nas ser o que sabem e devem ser: simples, inocentes e divertidas.

Em dia da criança, que fique este desafio a cada um: deixemo-las ser o que são: traquinas, desajeitadas, rotas e sujas… mas também inocentes, cândidas e meigas.

[Edição Nº 4658, 31 de Maio de 2007]