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Momentos únicos para viver a fé

O mês de Agosto é a ocasião de muitas festas. As populações de cada localidade movimentam-se, esforçam-se e congregam-se para organizar uma festa com brilho. Normalmente são designadas de festas religiosas e ostentam quase sempre nos cartazes a imagem do(a) padroeiro(a) da terra. Tendo em conta o programa e ambiente vivido nestas manifestações poderemos considerá-las verdadeiramente como festas cristãs?

[Edição de 28 de Agosto]

Edição 4721 – 28 de Agosto

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O MENSAGEIRO | 2008-08-29 | |

Bienal de Artes Plásticas da Marinha Grande

A cidade vidreira recebe a “7ª Bienal de Artes Plásticas da Marinha Grande – Prémio Pintor Fernando de Azevedo”, de 20 de Setembro a 19 de Outubro, no Parque Municipal de Exposições. A iniciativa é organizada pela Câmara Municipal, que pretende trazer à cidade a maior festa da cultura do concelho.

Trata-se de uma mostra de obras de arte, apresentadas a concurso sob o tema “O Vidro na Arte, a Arte do Vidro”, que evoca o “vidro” nas mais diversas vertentes. Em paralelo com a exposição, realizam-se outras mostras temáticas, workshop’s, ateliers para crianças, desfile de moda e diversas actividades de animação cultural.

Na Bienal 2008 será homenageado o pintor marinhense Guilherme Correia, numa exposição retrospectiva da sua obra (extra concurso), que terá lugar próprio e o devido destaque no catálogo da Bienal.

O júri da bienal é constituído por personalidades representativas da cultura artística contemporânea: a pintora Emília Nadal, Presidente da Direcção da Sociedade Nacional de Belas Artes; o escultor José João Brito, vice-presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes; o pintor Jaime Azinheira, professor aposentado da Faculdade de Belas Artes do Porto; a escultora Luiza Gonçalves, directora executiva da Cooperativa Árvore e António Noivo, consultor técnico vidreiro de reconhecido mérito. O director artístico da Bienal é o artista plástico João Luiz Costa.

Foi eleito como presidente do Júri a escultora Luiza Gonçalves. De um total de 238 obras apresentados por 163 artistas, foram escolhidas 115 obras da autoria de 92 artistas.

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O MENSAGEIRO | | |

Farmácia do Hospital abre dia 1 de Setembro

A farmácia do Hospital de Santo André (HSA) estará em condições de abrir ao público no próximo dia 1 de Setembro, sendo a primeira farmácia hospitalar do país a entrar em funcionamento.

A data agora fixada surge na sequência do acordo firmado na passada semana entre o Conselho de Administração (CA) do HSA e o concessionário, a empresa Amado Elias Tomaz, Farmácia Unipessoal, Lda., que permitiu ultrapassar o atraso que impediu a abertura da farmácia na data prevista. A garantia de concretização das obras para a abertura nesta data foi formalizada pelo concessionário, junto do Conselho de Administração do HSA e do Ministério da Saúde.

Depois de concluídas as obras, o que sucederá nos próximos dias, a farmácia será ainda sujeita a uma inspecção por parte do INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P., ainda sem data prevista, e que poderá trazer alguma alteração ao cronograma agora apresentado. O CA do HSA está, neste momento, a fazer os possíveis para que todas as diligências oficiais sejam concretizadas em tempo útil, de forma a cumprir a abertura da farmácia da instituição na data fixada.

O CA do HSA reafirma o seu empenho neste projecto, que acredita ser fundamental para melhor servir os utentes da área de influência do hospital de Leiria. Os benefícios que trará aos utentes são imensos, dado que os principais clientes das farmácias são doentes seguidos no HSA (em urgência, consulta externa, hospital de dia, alta do internamento…) que podem, em comodidade, 24 horas por dia, ter acesso a uma farmácia nas instalações do HSA, em vez de terem que se deslocar quilómetros e horas penosas, à noite e fim-de-semana. As farmácias a abrir nos hospitais foram pensadas para responder a estes doentes especiais (mais doentes, mais ansiosos, mais deslocados no espaço, mais necessidade de ter uma resposta global quando têm que recorrer a um hospital de referência, onde se inclui necessariamente o aviamento de medicamentos…).

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Bispo prepara visita pastoral a Porto de Mós

D. António Marto vai deslocar-se a Porto de Mós, no próximo dia 19 de Setembro, para dar mais um apoio aos animadores de grupos empenhados na preparação da visita pastoral às paróquias da vigararia, que terá lugar nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro. Esta é já segunda reunião do mesmo género.

A primeira reunião realizou-se no passado dia 18 de Julho. Nessa ocasião o Senhor Bispo fez-se acompanhar pelo Padre Gonçalo Dinis. O primeiro objectivo da reunião foi o lançamento do desafio às várias comunidades cristãs para que façam uma preparação próxima para acolher e tirarem melhor proveito espiritual a visita do Pastor da Diocese. É desejo do Senhor Bispo que a visita pastoral não seja um acontecimento isolado, mas preparado e desejado pelas comunidades. Para que tal aconteça, é feito o desafio para que os cristãos tenham alguns encontros de preparação em torno de um texto bíblico que será rezado e aplicado à vida de cada um e de cada comunidade. Chama-se a isto um encontro de “Lectio Divina”. Assim cada comunidade, grupo eclesial ou de vizinhos ou mesmo família é convidado a fazer esta caminhada de preparação.

Naquela reunião fez-se um exercício prático de “Lectio Divina”. Depois do momento de aprofundamento da Palavra, o Padre Gonçalo Dinis explicou os vários passos de cada um destes encontros. E entregou aos párocos um dossier com vários materiais de apoio para esta forma de leitura da Bíblia.

Estiveram presentes pessoas de praticamente todas as paróquias da Vigararia. Estas pessoas foram convidadas a orientar grupos nas suas comunidades, outras podem aceitar o desafio. Fica o desafio a quantos estiverem interessados em fazer esta preparação da Visita Pastoral. Para quem tiver dúvidas sobre o que poderá fazer basta contactar o respectivo pároco.

Neste novo encontro vicarial, vai avaliar-se a experiência entretanto iniciada e aperfeiçoar o caminho que está a ser percorrido.

Depois desta vigararia, será a vez da de Fátima ter a visita do Bispo diocesano, o que acontecerá nos primeiros três meses do ano 2009.

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O MENSAGEIRO | | |

Goleadas na estreia

Que tal começar a nova época desportiva com uma vitória? E, já agora, se for em forma de goleada? Foi o que fizeram U. Serra e Peniche, na jornada inaugural das II e III divisões, respectivamente. Quanto às restantes equipas da região, tiveram, na generalidade, percursos semelhantes (ver resultados no fundo da página), excepção feita à U. Leiria (Liga de Honra), que começou o percurso rumo à Liga com uma derrota, o mesmo sucedeu com o Caldas (III Divisão).

O Campo da Portela, em Santa Catarina da Serra, foi palco de uma “entrada de rompante” por parte da U. Serra, que disputa pela primeira vez a II Divisão. É certo que foi apenas o primeiro jogo do campeonato, no entanto, poderemos estar perante uma das surpresas dos campeonatos nacionais. Golear (4-0) o Oliveira do Bairro – 4º classificado na II Divisão, em 2007/08, a apenas a um ponto do play-off de subida à Liga de Honra – não estará certamente ao alcance de todas as equipas.

Quem também estava numa divisão inferior – Honra da Associação de Futebol de Leiria – em 2007/08 era o Peniche, que no regresso à III Divisão, apadrinhou a estreia do Atalaia do Campo (A.F. Castelo Branco) nos campeonatos nacionais, goleando-o (5-1) no seu próprio reduto.

Objectivo, Liga
Já nas competições sobre a égide da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, e depois de ter seguido em frente na Taça, a U. Leiria não começou da melhor forma a Liga de Honra. Uma grande penalidade em cima do último minuto do jogo, em Freamunde, ditou a derrota (0-1).

Segue-se, no próximo sábado, dia 30, pelas 18h00, o primeiro jogo no Estádio Municipal de Leiria, frente ao Portimonense, treinado pelo leiriense Vítor Pontes.

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Tocam os sinos na nossa aldeia

O tempo é mesmo cíclico. Chega o Verão e com ele o período de férias; e com ele os emigrantes, e com eles as festas. As ruas vestem-se de colorido, o adro da igreja limpa-se e toma um brio pouco habitual; há cheiros novos no ar e até o “Chico Zé” veste umas calças novas. É dia de festa, viva a festa.

Noutros tempos, as coisas eram mais simples e mais rústicas. Talvez também mais genuínas. Mas a verdade é que a música faz-se com grupos da terra, com gente pouco letrada e pouco especialista. O baile, porém, não faltava. À roda da igreja namorava-se e os os mais novos davam os primeiros passos nas lides do namoro. Comiam-se pevides e tremoços e bebia-se uma laranjada refrescante. Os foguetes faziam o barulho necessário e o convívio entre os vizinhos não deixavam lugar para dúvidas: havia festa na terra.

Hoje as coisas são diferentes: as músicas exigem grupos cada dia mais técnicos e sofisticados, mesmo que cantem a fingir; os namoros já não existem; os tremoços e pevides foram substituídos por comidas bem mais modernas e sofisticadas (depois das farturas, chegaram as gomas); os foguetes são proibidos e há fogo de luzes no ar; os vizinhos não vêm e esperam-se os forasteiros. Continua, porém, a festa na terra.

A Igreja sempre preconizou a festa e a alegria como forma de celebrar e testemunhar a fé. O crente deve ser alguém feliz e alegre, porque sabe que encontrou um verdadeiro tesouro na sua vida. Aliás, um santo triste, tornou-se um triste santo”. A festa, a alegria e o convívio tornaram-se mesmo o maior testemunho da fé. A tal ponto que alguns viram nisso uma oportunidade para arranjar formas de subsitência e manutenção das muitas despesas da igreja. E o que era fruto da simplicidade e verdade do povo, entrou lentamente na corrente comercialista e ecomomicista do nosso tempo. Hoje, não há festa que não olhe aos resultados económicos; a avaliação faz-se muitas vezes a partir dos mesmos resultados: uma festa boa é a que deu muito lucro e uma festa má é a que deu prejuízo.

E no meio de tudo, de olhar plácido sereno e tranquilo, a figura do santo padroeiro, em nome do qual tudo se faz, tudo se programa e tudo se diz.

Andaremos nós enganados e a enganar-nos a nós mesmos? Estaremos assim tão errados? Haverá alguma réstia de verdade no meio disto tudo?

Os meses de Julho, Agosto e Setembro, são marcados pela realização de inúmeras festas, que na nossa diocese, vão para lá das 80 só nos três meses referidos, e somos uma das mais pequenas dioceses (73 paróquias) do País. Olhamos os programas e somos tentados a dizer que nem tudo o que se faz, se faz em nome da fé e de Deus.

Mas o bonito da vida é que nem tudo é como pensamos ou imaginamos. E Deus tem o condão de estar onde menos O esperamos. Mais do que pensar que Ele não está lá, importa descobrir onde ele está no meio do silêncio e do deserto. Se alguns vivem a festa sem o mínimo de espirito cristão outros há que o vivem intensamente. Mais que criticar importa analisar e avaliar.

Esta edição fomos à procura das festas religiosas. Percorremos 10, falamos, contactamos e conhecemos o ambiente de cada uma. Ficamos admirados com o encontramos. Muito longe do que pensávamos. Aqui deixamos pistas de reflexão.

[Edição de 28 de Agosto]

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O MENSAGEIRO | | |

Escutismo “é um complemento à formação integral de cada jovem”

Na Chanerca do Nicho, Souto da Carpalhosa, fomos encontrar o XIX Acampamento Regional (ACAREG) de Leiria, nesta edição com a designação “Jamboree 2008”, que contou com a participação de cerca de 1400 escuteiros, entre portugueses e alguns estrangeiros.

O chefe de campo, Luís Filipe Sousa, deu-nos conta do orgulho de toda a organização e das vivências que, durante a semana de 3 a 10 de Agosto, “incendiaram” a mata de boas acções.

[Edição de 14 de Agosto]

Edição 4720 – 14 de Agosto

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O MENSAGEIRO | 2008-08-22 | |

Ensino artístico gratuito

O Orfeão de Leiria Conservatório de Artes vai assegurar, no ano lectivo de 2008/2009, o ensino gratuito de música e dança, através das suas escolas EMOL e EDOL respectivamente. Esta iniciativa será desenvolvida em regime articulado com o ensino regular, e abrangerá as crianças que frequentem o 5.º ano de escolaridade no próximo ano lectivo.

As escolas, colégios e agrupamentos de escolas que beneficiam já este ano do ensino gratuito de música e dança são, no município de Leiria, as escolas básicas D. Dinis, José Saraiva, Rainha Santa Isabel, Dr. Correia Alexandre, Integrada de Colmeias, Dr. Correia Mateus, em Marrazes, Integrada de Santa Catarina da Serra, e os colégios Conciliar de Maria Imaculada, Dinis de Melo, Nossa Senhora de Fátima e Senhor dos Milagres. No município da Batalha, será contemplada a Escola Básica 1 e 2 Mouzinho de Albuquerque e, na Marinha Grande, a Escola Básica 2,3 Professor Alberto Nery Capucho.

As famílias que desejem inscrever as suas crianças nas aulas do ensino artístico vocacional (música ou dança) podem requerer, nas escolas do ensino regular, a dispensa da frequência de três disciplinas, conforme previsto na legislação em vigor. Por outro lado, as escolas procurarão que estas crianças possam estar integradas em turmas homogéneas, de forma a proporcionar uma melhor gestão de tempo, sem sobrecarga para os pais.

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O MENSAGEIRO | | |

Nazaré reconhecida como “Praia Acessível”

A Nazaré hasteou, no mês de Agosto a bandeira “Praia Acessível – Praia para Todos”, um galardão atribuído às zonas balneares que cumprem um exigente conjunto de critérios em termos de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade condicionada.

Apesar de já há vários anos a praia da Nazaré disponibilizar infra-estruturas e serviços de apoio aos cidadãos com mobilidade reduzida, o Município decidiu este ano candidatar-se ao galardão, sujeitando-se ao cumprimento de apertadas disposições técnicas que visam eliminar barreiras arquitectónicas nos equipamentos colectivos e na via pública.

Entre várias medidas, a Câmara Municipal da Nazaré aumentou o número de lugares de estacionamento reservados a deficientes, em pontos nobres da Marginal; melhorou as condições dos sanitários e diminuiu o grau de inclinação das rampas de acesso à praia. Foi também aumentada a extensão de passadiços nas zonas concessionadas e de acesso a serviços de apoio.

[Leia a notícia completa na edição de 14 de Agosto]

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O MENSAGEIRO | | |

Espaço Cáritas

Não tem férias, a solidariedade genuína e verdadeira. No frenesim dos dias de Verão, como nos dias sombrios do Inverno mais agreste. O tempo de precisar não conhece hora marcada, e o de estar disponível não escolhe estações nem dias, porque é sempre tempo de edificar, de ajudar e de construir.

[Leia a notícia completa na edição de 14 de Agosto]

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O MENSAGEIRO | | |

U. Leiria segue em frente na Taça da Liga

Estreia vitoriosa da União no primeiro jogo oficial, em 2008/09, no Estádio Municipal de Leiria. Depois do empate (0-0) na Póvoa, na primeira-mão da 1ª eliminatória da Taça da Liga, a equipa comandada por Paulo Duarte recebeu e venceu (1-0) o Varzim. Segue-se uma semana de “descanso” e depois começa a primeira de 30 “finais” rumo à Liga.

O equilíbrio foi a nota dominante no jogo entre leirienses e poveiros, disputado no dia 9 de Agosto. Os visitantes começaram e terminaram melhor ambas as partes, mas pelo meio a União controlou os acontecimentos. Destaque para o golo de Marco Soares, uma “bomba” sem hipóteses de defesa, e para o guarda-redes Fernando, que a manter-se em Leiria, será uma mais-valia para o clube.

Nacional e Trofense. Em comum têm não só o facto de na próxima época irem disputar a Liga, como também de irem medir forças com a U. Leiria. As três equipas integram o grupo “D”, na 2ª fase da Taça da Liga, cuja primeira classificada se juntará às vencedoras dos restantes cinco grupos, bem como às seis primeiras classificadas da Liga 2007/08 – Porto, Sporting, V. Guimarães, Benfica, Marítimo e V. Setúbal (detentor do troféu).

A U. Leiria terá agora duas semanas para preparar a estreia na Liga de Honra, ante o 13º classificado em 2007/08, e efectuar os últimos acertos no plantel que, segundo os responsáveis do clube, ainda não está fechado.

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O MENSAGEIRO | | |

Sempre alerta, para servir

Com as férias à porta, O Mensageiro saiu do gabinete para ir ao encontro dos escuteiros da região reunidos num mega encontro a decorrer na mata do Souto da Carpalhosa. Um acampamento singular e que pretendeu ser uma novidade, no contexto das actividades do CNE, e que foi um êxito.

A realização desta actividade vem, por outro lado, colocar a questão sobre o escutismo, a sua originalidade e essência, mas também a forma como nós, de fora, olhamos o escutismo no seu todo e os escuteiros no particular. Uma questão que nos parece importante por dois motivos: por um lado, está a forma utilitarista com que muitas vezes se fala dos escuteiros (lembramo-nos deles quando precisamos de alguém para dar colorido a uma manifestação ou para orientar um percurso ou actividade); por outro lado, o incentivo de muitos pais que querem inscrever os filhos no escutismo por razões também elas utilitaristas (trata-se de uma forma de lhes arranjar uma ocupação).

Ser escuteiro não é inscrever-se num grupo ou ser sócio de um clube. É-se escuteiro por vocação, e nem todos os que gostam do escutismo terão essa vocação. De facto não se trata de um gosto por uma actividade ou por uma forma de vida aliciante; não se trata de uma busca de protagonismo, em tempo de infância. Trata-se da resposta a uma vocação. O que significa que se é escuteiro porque se é chamado a isso, e não por simples auto-proposta, por simples gosto ou atracção e muito menos para ocupar o tempo.

A preocupação que Baden Powell tinha na sua concepção do escutismo era essencialmente educativa: pretendia ajudar os jovens e adolescentes na sua formação humana e cristã. Ao imaginar a estrutura do escutismo, pensou formas e actividades cuja finalidade ia para lá, muito para lá, da ocupação dos tempos livres. A pessoa, o indivíduo e a sua sociabilização estavam na base de tudo. E esse continua a ser princípio básico do escutismo. Mais que fazer coisas ou actividades, trata-se de uma escola de formação que requer a adesão a valores concretos e exige determinadas apetências. Trata-se de um caminho e um percurso por etapas, só possível depois de ultrapassadas algumas provas. No final do percurso pretende-se conseguir maior maturidade do indivíduo e uma mais completa integração social. Não se pode fazer, por isso, de ânimo leve, como quem é membro de direito, sem porém se entregar de corpo e alma. No final, ser-se escuteiro é optar por um concreto estilo de vida e é possuir uma específica forma de estar na vida. Se o escuteiro termina a sua caminhada ao atingir determinada idade, já o espírito escutista prolonga-se até ao final da vida. Sempre alerta, para servir.

Ao falarmos sobre este movimento queremos também deixar uma interrogação sobre a forma como entendemos e vivemos o escutismo. Mais que uma actividade, falamos nesta edição, de um estilo de vida, uma proposta para se formar na escola da vida.

[Edição de 14 de Agosto]

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O MENSAGEIRO | | |

Cidade construída e em construção

Apresentamos nesta edição a derradeira fase de aplicação de fundos comunitários. A cidade de Leiria vai aproveitar o “comboio” do QREN, especialmente para a zona histórica. São muitas as mudanças que se avizinham, com muitos projectos de louvar, mas também espaço para algumas contrariedades e confusões, com a possibilidade da descaracterização da cidade. Também para esse facto chamamos a atenção, para que, pelo menos dentro de cada um de nós, não se apague a memória das raízes que identificam os leirienses.

[Edição de 7 de Agosto]

Edição 4719 – 7 de Agosto

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O MENSAGEIRO | 2008-08-08 | |

Concertos para Bebés em Espanha

Teve início no dia 4 de Agosto, o mais antigo e prestigiado festival de música espanhol e um dos mais conceituados em toda a Europa, a Quincena Musical de San Sebastian.

Nesta sua 69.ª edição houve um particular cuidado na programação para os novos públicos, e por isso foi dedicado o segundo dia do festival exclusivamente à infância. Dos seis concertos agendados para este dia, três foram “Concertos para Bebés”, projecto leiriense dirigido por Paulo Lameiro e convidado especial desta edição. De salientar o facto dos “Concertos para Bebés” se terem realizado na sala mais nobre de todo o festival, e um dos mais imponentes auditórios de toda a Europa, o Auditório Kursaal.

A envergadura da Quincena Musical evidencia-se pela superior qualidade regular de todas as edições, mas também pela extraordinária capacidade de esgotar todos os seus concertos com público Basco e dos países vizinhos. Note-se que o dia de abertura ofereceu 15 concertos, de um total de 101 espectáculos entre 4 de Agosto e 6 de Setembro. Mais um passo significativo na carreira de um projecto que tem a Escola de Artes SAMP como berço, mas que vai crescendo na sua carreira internacional, com mais de 80 concertos já confirmados para 2009 e 2010.

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O MENSAGEIRO | | |

Aljustrel com futuro à vista

Em reunião do Conselho de Ministros realizada no dia 31 de Julho, foi declarada Aljustrel como ACRRU – Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística, em resposta aos repetidos anseios da SRUFÁTIMA – Sociedade de Reabilitação Urbana de Fátima, EEM e do seu accionista Câmara Municipal de Ourém.

A ACRRU de Aljustrel faz parte do projecto global “Acção Integrada de Valorização Urbana – Fátima 2017”, em fase final de elaboração pela Parque EXPO’98 e que se prevê seja apresentado no decorrer do próximo mês de Setembro, e onde é já desenvolvida uma visão prospectiva sobre este importante lugar da freguesia de Fátima.

De imediato, a SRUFÁTIMA enviará para apreciação da Câmara Municipal de Ourém o contrato-programa referente a este projecto, pretendendo reunir as necessárias condições para o lançamento do concurso público, com vista à selecção do urbanista que irá desenvolver o instrumento específico de planeamento a aplicar em Aljustrel.

Segue-se igualmente a procura dos instrumentos de financiamento numa perspectiva de concretizar obra até final de 2016.

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Acampamento de Verão

Foram 56 estudantes da Diocese que participaram num campo de férias organizado pelo Executivo Diocesano do Movimento Católico de Estudantes (MCE).

De 29 de Julho a 04 de Agosto, na praia fluvial de Mosteiro (Ribeira de Pêra), Pedrógão Grande, estes estudantes, acompanhados pelo Assistente Diocesano, Padre Gonçalo Diniz, viveram momentos de reflexão e debate em grupo, de oração e de lazer. O tema do encontro, tratado segundo a metodologia do “Ver, Julgar e Agir”, própria dos movimentos de Acção Católica, foi: “A verdade e as suas consequências”.

No decorrer do acampamento houve um dia de “peddy paper”, que proporcionou um contacto mais directo com o meio em que se encontravam, tiveram também a visita dos pais para uma tarde de convívio que integrou a celebração da Eucaristia e depois um “banquete regional”.

A organização do campo, que decorreu ao longo dos últimos meses, e que envolveu uma equipa temática e outra técnica, contou, desde o passado Sábado 26 de Julho, com um grupo que no terreno preparou as infra-estruturas necessárias.

Na Diocese funcionaram, neste ano que passou, 8 equipas base do MCE, distribuídas pelos três níveis de ensino: básico, secundário e superior.

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Vânia Silva optimista para os Jogos Olímpicos

“Heróis do mar, nobre povo …” A bandeira sobe em Pequim, ao som do hino nacional. Há um atleta português no topo do pódio. Na comitiva portuguesa há quem seja mais favorito à conquista de medalhas do que Vânia Silva, no entanto, o objectivo não deixa de ser ambicioso. E optimismo não falta, até porque desta vez terá um apoio extra: o técnico Paulo Reis, que integra a comitiva portuguesa rumo aos Jogos Olímpicos (JO).

Há quatro anos, em Atenas, foi 34ª classificada no lançamento do martelo, a cerca de 11 metros da medalha de ouro, a russa Olga Kuzenkova (75,02 metros). Para Pequim, “o objectivo é ficar entre as 16 melhores”, aponta a atleta. Em condições normais, atendendo aos últimos registos da leiriense – 64,97 e 65,64 metros, que valeram as vitórias nos recentes Torneio de Lançamentos da Juventude Vidigalense e no Campeonato de Portugal, respectivamente –, é uma meta alcançável. E depois há o ambiente próprio dos JO, que motiva qualquer atleta. “Chegar à final é um sonho”, refere. Recorde-se que lhe pertence o recorde nacional da especialidade, com um lançamento de 68,82 metros, em 2004.

A participação de Vânia Silva, nas eliminatórias do lançamento do martelo, está agendada para o dia 18 de Agosto, pelas 9h10.

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Dentro de ti, ó Leiria

Os fundos comunitários continuam a “chover” no país. São programas de requalificação urbana, e histórica que implantados nas muitas cidades vão moldando a fisionomia das terras e das gentes. Desde que entrou na UE, Portugal tem sido agraciado com muitos projectos e investimentos que são também um dos rostos visíveis da construção europeia. A grande comunidade europeia faz-se também nos retoques arquitectónicos e paisagísticos de cada país.

Leiria, a cidade que nos acolhe, apanhou o comboio europeu e candidatou-se a vários planos e projectos que estão já a dar os seus resultados. Temos hoje uma cidade pintada de novo, sobressai a aposta na abertura dos espaços, o arejamento dos edifícios e a criação de zonas verdes, lúdicas e propícias ao convívio. Caminham de mãos dadas a arquitectura, o lazer e a saúde. Mas se todos estes projectos são de louvar, eles são também espaço para algumas contrariedades, confusões e aberrações. Alguns planos são demasiado audaciosos, demasiado megalómanos para os locais onde são implantados, crescem as criticas, as dívidas e cresce também a descaracterização típica de determinadas zonas. Ganhamos todos um certo ar europeu, marcado pela beleza de olhos azuis, cabelos louros e tamanhos desmedidos. Perde-se, por vezes, a tipicidade latina e mediterrânica, feita de peles morenas, olhos castanhos e altura a tender para o baixo. Começa a ser muito monótono viajar por essa Europa, porque as praças e os jardins são todos iguais. Mais colorido menos colorido, a base estrutural vai-se uniformizando de tal forma que pouca novidade encontramos numa “Plaza Maior”, tão típica das cidades espanholas, quando comparada com uma qualquer praça das nossas cidades. A Europa teima em ser una; e parece entender essa união muito ao jeito da uniformização.

Neste contexto, mais se valoriza a originalidade do cristianismo que pugnando pela unidade afirma a diversidade: “embora sejamos muitos e diferentes, há um só baptismo, uma só fé, um só senhor”. A Europa que não quer ser cristã, vai traçando o seu próprio rumo e parece estar a chocar com a falta de variedade e originalidade. De facto a unidade na diversidade é um caminho penoso, difícil e mesmo impossível, se não houver um alicerce mais forte que o capital. O que a Europa está a precisar é que todas estas requalificações e transformações urbanísticas e paisagistas tenham um alicerce, obedeçam a uma filosofia que vá mais longe que o utilitarismo e capitalismo modernos. Não se pode perder sem mais a história e a tradição de cada povo e cada nação.

Leiria, está transformada e vai continuar a transformar-se, como damos a conhecer nesta edição, mas importa que Leiria não se descaracterize. Ela é a cidade do Lis, a cidade onde vivem musas encantadas, a cidade da fé, a cidade do sol. Que pelo menos dentro de cada um de nós não se apague esta memória de forma a que os leirienses de amanhã conheçam de forma clara as suas raízes.

[Edição de 7 de Agosto]

O MENSAGEIRO | | |

Uma vida ao serviço da fé

A história de um povo e de uma diocese também se faz de rostos concretos. Rostos de pessoas que são símbolo pelo que fizeram e pelo que significam. O Mensageiro fala deles, de quando em vez, para que a sua memória permaneça e ao mesmo tempo desafie os contemporâneos a seguirem os seus passos, na dedicação e no serviço à Igreja.

Figura singular e por todos sobejamente conhecida, o Cónego Rosa faz anos na data desta edição. Quisemos visitá-lo para uma entrevista que gentilmente nos cedeu.

[Edição de 31de Julho]

Edição 4718 – 31 de Julho

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O MENSAGEIRO | 2008-08-01 | |

Orfeão de Leiria reúne centena e meia de músicos internacionais

Cerca de centena e meia de músicos portugueses, franceses, polacos, coreanos, sérvios, canadianos e russos, participaram no I Festival Internacional de Guitarra e no V Estágio Internacional de Orquestra da região Leiria/Fátima. Estas iniciativas, organizadas pelo Orfeão de Leiria, decorreram entre os dias 12 e 27 de Julho, em vários municípios da região de Leiria.

“O balanço do Festival Internacional de Guitarra e do V Estágio Internacional de Orquestra é bastante positivo. Estes projectos trouxeram à região muitas dezenas de músicos de prestígio a nível nacional e internacional, que mostraram o seu elevado potencial, reflectindo não só o gosto pela prática musical, mas sobretudo o seu desempenho de elevada qualidade. Estas iniciativas são um poderoso estímulo para os jovens estudantes, professores e músicos”, afirma Henrique Pinto, presidente do Orfeão de Leiria (OL).

A direcção artística do Festival Internacional de Guitarra esteve a cargo de José Mesquita Lopes e de Ilda Coelho, ambos professores na Escola de Música do Orfeão de Leiria (EMOL). A programação incluiu iniciativas como o Concurso Nacional de Guitarra, o Estágio e Encontro Nacional de Ensembles de Guitarra, o V Master Classe e o Concurso Internacional de Guitarra.

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“Vidro e Vidrão, grande paixão”

“Vidro e Vidrão, uma grande paixão” é o nome da campanha da Valorlis, que surge da necessidade de aumentar os índices de colocação dos resíduos de vidro nos ecopontos adequados, os chamados “vidrões”. Esta campanha, inédita, que conta com o apoio do Orfeão de Leiria Conservatório de Artes, tem como ícone um vidrão humanóide, simpático e bonacheirão, que será apadrinhado por todas as crianças da Alta Estremadura.

O ponto alto da campanha é o “Concerto do Vidrão”, uma iniciativa inédita a nível mundial, em que é produzida e adaptada música, de vários géneros, a partir do mote do vidro e utilizando não só instrumentos de vidro, mas também o som de vidro a partir – recriando o som produzido pelo vidro a quebrar-se quando é lançado no vidrão.

A campanha pretende melhorar a recolha selectiva do vidro, aumentando os hábitos de reciclagem da população, direccionando-se para todos os públicos, mas em especial para os mais jovens, que são os fortes impulsionadores da prática da recolha selectiva e da reciclagem.

[Leia a notícia completa na edição de 31de Julho]

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Ramos Horta agradece a Nossa Senhora

O Santuário de Fátima recebeu o Presidente da República de Timor Leste e Prémio Nobel da Paz, Ramos Horta.

Esta visita a Fátima assume para o Chefe de Estado Timorense as características de uma peregrinação pessoal, em agradecimento a Nossa Senhora de Fátima pela protecção que Maria lhe concedeu por ocasião do atentado de que foi alvo no dia 11 de Fevereiro deste ano.

No Livro de Honra do Santuário de Fátima, assinado por ocasião da recepção feita à comitiva timorense pelo Reitor Mons. Luciano Guerra, Ramos Horta escreveu: “É com emoção que venho à Fátima em peregrinação de agradecimento à Virgem Santíssima pela vida que me dá para continuar a servir o meu povo e a humanidade”.

[Leia a notícia completa na edição de 31de Julho]

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À conquista da Europa

Primeiro Mara Silva, depois Sara Cruz. No final, contas e malas feitas, estava garantida a viagem rumo a Belgrado, na Sérvia, onde as leirienses se encontram a disputar, até ao dia 3 de Agosto, o Campeonato da Europa de Juniores.

Completada que está a viagem de cerca de 3100 quilómetros até Belgrado, segue-se a participação lusa, num total de 19 nadadoras. Sara Cruz vai ser a mais activa, já que vai disputar os 50 e os 100 metros mariposa, bem como a estafeta 4x200 metros livres. Já Mara Silva, terá como desafio os 200 metros costas, a sua especialidade.

Na comitiva segue ainda João Paulo Fróis, um dos treinadores convidados pela Federação Portuguesa de Natação, que conhece as atletas – primeiro no Académico de Leiria e agora no Bairro dos Anjos – como ninguém. Sabe que têm potencial para surpreender, ainda assim, entende que Sara Cruz terá mais possibilidades. “Pode chegar a uma meia-final, mas para isso terá que alcançar um tempo próximo do recorde nacional, marca que está ao seu alcance”, adiantou, recentemente, o técnico ao Jornal de Leiria.

Para estarem presentes no Campeonato da Europa de Juniores, as atletas leirienses tiveram que garantir os mínimos. Mara Silva conseguiu-o nos Campeonatos Nacionais de Juniores e Seniores, que decorreram de 28 a 30 de Março, em Coimbra, enquanto que Sara Cruz fê-lo no XXVI edição Meeting Internacional do Porto, disputado nos dias 31 de Maio e 1 de Junho.

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Vidas com sabor

A história de um povo e de uma diocese também se faz de rostos concretos. Rostos de pessoas que são símbolo, pelo que fizeram e pelo que significaram, muito para lá dos graus académicos que possam ter alcançados ou dos lugares cimeiros que possam ter atingido.

O Mensageiro já habituou os seus leitores a reconhecer esses rostos e, de quando em vez, fala deles para que a sua memória permaneça e ao mesmo tempo desafie os contemporâneos a seguir os seus passos na dedicação e no serviço que prestaram à diocese de Leiria-Fátima.

Desta fez lembramos o cónego José de Oliveira Rosa, aproveitando a ocorrência do seu aniversário natalício (completa 92 anos no dia 30 de Julho), e pela recordação dos seus 69 anos de ministérios (completados no dia 6 de Julho). Uma vida dedicada ao serviço da Igreja, e marcada pela verdade, a rectidão e a humildade. Uma vida que é um exemplo sobretudo na vertente de gratuidade e alegria com que foi preenchida.

Tive a felicidade de com ele conviver desde a minha entrada no Seminário. Foi meu professor e mais tarde colega de habitação. Com ele pude partilhar os momentos de alegria e de dor que experimentou e recordo com saudade a boa disposição com que sempre enfrentou cada momento. Uma alegria que era contagiante porque sábia e partilhada.

Habituámo-nos a vê-lo cruzar as ruas da cidade, sempre vestido com um grande casaco escuro, qual voz crítica e ponderada, que ia buscar ao panorama da cidade alcançado do alto do Santuário de Nossa Senhora da Encarnação. Lembro-me de um desabafo que um dia deixou sair, depois de um momento de oração em que as novas técnicas de luz e som haviam sido usadas a propósito e a despropósito: “rezamos muito… foi bonito.. mas faltou um Pai Nosso”. Sempre fiquei impressionado pela sua capacidade de estar lá, de participar e colaborar, mesmo sentindo que faltava algo. Uma enorme capacidade de se adaptar ao que é moderno, embora formado numa outra escola.

Se hoje o recordamos é para nos desafiarmos a nós mesmos no sentido de saber percorrer o mesmo trilho feito de caminhos novos e métodos novos, mas sempre fiel à verdade.

Aos nossos leitores deixamos a conversa que com ele tivemos nestes dias, e sugerimos que, para lá da recordação e da homenagem pública, nos fique a oração de louvor e agradecimento pelas maravilhas de Deus que por seu intermédio se realizaram.

Ao senhor cónego Rosa, os nossos parabéns e a certeza da nossa oração.

[Edição de 31 de Julho]

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Cidades “sem rei nem roque”?

Uma série de crimes violentos têm marcado os últimos dias em algumas cidades do País. O Procurador-Geral da República e o ministro da Administração Interna não vêem ainda razões para especial preocupação. Portugal está a saque, ou esta é apenas a evolução natural da sociedade moderna? O Mensageiro aborda a questão da violência nos centros urbanos, procurando delinear-lhe os contornos, as causas e as possíveis soluções.

[Edição de 31 de Julho]

Edição 4717 – 24 de Julho

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“Três Quintetos” em Alcobaça

O Mosteiro de Cós, em Alcobaça, vai receber, no dia 26 de Julho, pelas 21h30, o espectáculo “Três Quintetos”, pelo grupo Moscow Piano Quartet.

Basta juntar um contrabaixo ao Moscow Piano Quartet para obter a formação que Schubert imortalizou em 1819, com o quinteto “A Truta”, assim chamado devido à canção com o mesmo nome que transformou em deliciosas variações no 4º andamento. Para fazer parelha com uma das obras mais populares de toda a música de câmara, teremos o “Quinteto de Hummel”, para o mesmo grupo de instrumentos, publicado em 1822 e considerado a sua obra-prima; e ainda “Canteto”, de Alexandre Delgado, obra encomendada pelo festival CAMERALIA de Santiago de Compostela e estreada em Julho 2007 na Galiza, que terá agora a sua primeira audição em Portugal.

O Moscow Piano Quartet (Quarteto com Piano de Moscovo) foi formado em Setembro de 1989 por Alexei Eremine (piano), Andrei Kevorkov (violeta), Guenrik Elessin (violoncelo) e Timofei Bekassov (violino), fruto de uma junção da vontade de Eremin e Elessin de constituírem um grupo de música de câmara. Em Alcobaça irão mostrar o porquê do seu sucesso internacional. A não perder, por 5 euros.

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Ministro veio apresentar resultados do “Leiria Região Digital”

Certamente já reparou que alguns edifícios públicos da sua zona estão equipados com material informático que pode ser usado por qualquer cidadão. Trata-se de uma parte da face visível do projecto “Leiria Região Digital”, que tem por objectivo colocar as tecnologias da informação e da comunicação ao serviço do desenvolvimento regional e da melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

O caminho escolhido foi dotar os municípios e as freguesias de uma vasta e integrada rede digital de forma a facilitar a proximidade entre o cidadão e a administração central, ao mesmo tempo que fomenta a criação da aldeia global. O projecto contou com a colaboração de 8 municípios (Leiria, Alvaiázere, Ansião, Batalha, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós), 99 freguesias e outras entidades envolvidas, tal como a Região de Turismo Leiria/Fátima, a Associação Empresarial de Leiria, o Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas especiais e Plásticos e o Instituto Politécnico de Leiria. Com um investimento de 7,5 milhões de euros, o projecto trouxe maior qualificação das populações, abrangendo mais de 320 mil habitantes, e uma área de 2500 quilómetros.

[Leia a notícia completa na edição de 24 de Julho]

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Acampamento Regional de Escuteiros

De 2 a 10 de Agosto, na Charneca do Nicho, Souto da Carpalhosa, realiza-se o 19º Acampamento Regional de Escuteiros da Diocese de Leiria-Fátima. «Jamboree» é o nome que Baden-Powell, fundador do Escutismo, dava aos acampamentos de escuteiros, nome que continua a ser usado no Escutismo, sobretudo em acampamentos a nível internacional. Por isso o nome: nesta actividade teremos como imaginário de fundo esta realidade mundial do Escutismo. O campo estará dividido em continentes e estes em países. Cada país procurará tornar presente a cultura e a realidade própria desse país.

Três palavras orientam os dias de actividades: Saber, Ser e Fazer. Cada escuteiro será convidado a reviver esta grande aventura de Saber mais, Ser melhor e Fazer mais Escutismo no seguimento do que Baden-Powell pensou para o Escutismo, e que o CNE, Escutismo Católico Português, enriqueceu com o Evangelho de Jesus Cristo. E tudo isto, seguindo a história do Dinis, um jovem que faz a sua caminhada de descoberta, de integração e de vivência no Escutismo.

Serão cerca de 1400 crianças, jovens e adultos que estarão durante estes dias em actividade, nesta que é a grande festa do Escutismo da Diocese. Para mais informações visite: http://jamboree.leiria.cne-escutismo.pt.

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Olímpicos preparam-se em Leiria

Vânia Silva, Sílvia Cruz e Marco Fortes – três dos 76 atletas portugueses que vão estar nos Jogos Olímpicos de Pequim – são esperados no XIV Torneio de Lançamentos da Juventude Vidigalense (JV), que vai reunir, no Centro Nacional de Lançamentos, em Leiria, nos dias 26 e 27 de Julho, os melhores especialistas nacionais e alguns internacionais.

“A Vânia Silva e a Sílvia Cruz já estão confirmadas, o Marco Fortes ainda não está, mas vamos tentar que também esteja em Leiria”, avançou o técnico do clube organizador, Paulo Reis. Para além do prestígio que a presença dos atletas dará ao torneio, este será um bom ensaio para os Jogos Olímpicos. “É uma excelente oportunidade para afinarem os últimos detalhes para Pequim”, apontou.

O torneio tem sido pródigo em recordes nacionais e Paulo Reis aponta um que poderá cair já no próximo fim-de-semana, por intermédio da atleta que treina. “A Vânia [Silva] estará apta para bater o recorde nacional [lançamento do martelo]”, referiu.

À semelhança do ano passado, são esperados cerca de 250 participantes, entre eles alguns espanhóis, ainda que não os mais desejados, dado que, simultaneamente ao torneio leiriense, decorrerão os campeonatos de Espanha, onde são esperados os melhores atletas do país vizinho.

Desde 1994, ano da primeira edição, o Torneio de Lançamentos da JV já premiou mais de uma centena de atletas, dos quais se destacam o leiriense Paulo Bernardo, com dez vitórias no lançamento do disco, e Teresa Machado, com 16, repartidas pelos lançamentos do disco (9) e peso (7).

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Autoridades atentas

(02/03/2008, 16h30 – Lusa) «O presidente do Observatório da Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) considerou que os casos de criminalidade em Portugal são “pontuais”, mas admitiu que começam a ser “repetitivos” e “mais violentos”. Em declarações à Agência Lusa, o general Garcia Leandro disse que a situação “não é de alarme”, mas que a população deve estar “atenta”.

Em pouco mais de uma semana, casos de violência já causaram seis mortes em Loures e um ferido em estado muito grave em Oeiras. Elementos da Polícia Judiciária de diversos departamentos, entre os quais o de Combate ao Banditismo e Homicídio, reuniram-se para analisar os recentes casos de violência na área da grande Lisboa, disse à Lusa fonte policial.

Segundo o presidente do Observatório de Segurança, relatórios estatísticos internacionais colocam Portugal como “mais seguro” relativamente a outros países europeus.”Mas mais que as estatísticas, há um aumento da criminalidade nas áreas urbanas de Lisboa e Porto”, sublinhou, apontando como razões para este crescimento a globalização, o tráfico de armas, máfias organizadas e as dificuldades de inclusão dos imigrantes. As dificuldades financeiras e sociais ligadas aos problemas de inclusão são outros factores que, segundo Garcia Leandro, explicam o aumento da criminalidade nos grandes centros. “Quando se constroem novos bairros deve-se evitar os guetos e que as pessoas vivam isoladas”, disse para realçar que o combate à criminalidade “não passa apenas pelas forças de segurança”, mas sim por toda a população, que deve informar as autoridades sobre situações que considerem estranhas.

Garcia Leandro destacou igualmente o número elevado de armas ilegais existentes em Portugal e a facilidade com que são vendidas. O presidente do OSCOT disse ainda que “não há uma solução repentina e rápida” para pôr fim à violência, mas que as autoridades “estão atentas” para esta situação.

O Observatório da Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo está a elaborar um relatório sobre segurança interna, que deverá ser divulgado em Setembro. Segundo Garcia Leandro, o relatório, independente do Governo, vai ser apoiado por uma sondagem feita à população e que terá perguntas relacionadas com o ordenamento do território, confiança nos tribunais, União Europeia e diplomacia, além de questões sobre a criminalidade.

Fundado em 2003 pelo actual ministro da Administração Interna, Rui Pereira, o Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo declara-se como “uma organização da sociedade civil, independente do Estado, que se preocupa com todos os aspectos que envolvem a segurança do cidadão e da sociedade em geral.»

Porque a violência não tem explicação e é contra a lógica do Evangelho, apenas pudemos abrir os olhos e de forma estupefacta constatar a triste realidade que se vai construindo à nossa volta.

[Edição de 24 de Julho]

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