Autoridades atentas
(02/03/2008, 16h30 – Lusa) «O presidente do Observatório da Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) considerou que os casos de criminalidade em Portugal são “pontuais”, mas admitiu que começam a ser “repetitivos” e “mais violentos”. Em declarações à Agência Lusa, o general Garcia Leandro disse que a situação “não é de alarme”, mas que a população deve estar “atenta”.
Em pouco mais de uma semana, casos de violência já causaram seis mortes em Loures e um ferido em estado muito grave em Oeiras. Elementos da Polícia Judiciária de diversos departamentos, entre os quais o de Combate ao Banditismo e Homicídio, reuniram-se para analisar os recentes casos de violência na área da grande Lisboa, disse à Lusa fonte policial.
Segundo o presidente do Observatório de Segurança, relatórios estatísticos internacionais colocam Portugal como “mais seguro” relativamente a outros países europeus.”Mas mais que as estatísticas, há um aumento da criminalidade nas áreas urbanas de Lisboa e Porto”, sublinhou, apontando como razões para este crescimento a globalização, o tráfico de armas, máfias organizadas e as dificuldades de inclusão dos imigrantes. As dificuldades financeiras e sociais ligadas aos problemas de inclusão são outros factores que, segundo Garcia Leandro, explicam o aumento da criminalidade nos grandes centros. “Quando se constroem novos bairros deve-se evitar os guetos e que as pessoas vivam isoladas”, disse para realçar que o combate à criminalidade “não passa apenas pelas forças de segurança”, mas sim por toda a população, que deve informar as autoridades sobre situações que considerem estranhas.
Garcia Leandro destacou igualmente o número elevado de armas ilegais existentes em Portugal e a facilidade com que são vendidas. O presidente do OSCOT disse ainda que “não há uma solução repentina e rápida” para pôr fim à violência, mas que as autoridades “estão atentas” para esta situação.
O Observatório da Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo está a elaborar um relatório sobre segurança interna, que deverá ser divulgado em Setembro. Segundo Garcia Leandro, o relatório, independente do Governo, vai ser apoiado por uma sondagem feita à população e que terá perguntas relacionadas com o ordenamento do território, confiança nos tribunais, União Europeia e diplomacia, além de questões sobre a criminalidade.
Fundado em 2003 pelo actual ministro da Administração Interna, Rui Pereira, o Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo declara-se como “uma organização da sociedade civil, independente do Estado, que se preocupa com todos os aspectos que envolvem a segurança do cidadão e da sociedade em geral.»
Porque a violência não tem explicação e é contra a lógica do Evangelho, apenas pudemos abrir os olhos e de forma estupefacta constatar a triste realidade que se vai construindo à nossa volta.
[Edição de 24 de Julho]
Em pouco mais de uma semana, casos de violência já causaram seis mortes em Loures e um ferido em estado muito grave em Oeiras. Elementos da Polícia Judiciária de diversos departamentos, entre os quais o de Combate ao Banditismo e Homicídio, reuniram-se para analisar os recentes casos de violência na área da grande Lisboa, disse à Lusa fonte policial.
Segundo o presidente do Observatório de Segurança, relatórios estatísticos internacionais colocam Portugal como “mais seguro” relativamente a outros países europeus.”Mas mais que as estatísticas, há um aumento da criminalidade nas áreas urbanas de Lisboa e Porto”, sublinhou, apontando como razões para este crescimento a globalização, o tráfico de armas, máfias organizadas e as dificuldades de inclusão dos imigrantes. As dificuldades financeiras e sociais ligadas aos problemas de inclusão são outros factores que, segundo Garcia Leandro, explicam o aumento da criminalidade nos grandes centros. “Quando se constroem novos bairros deve-se evitar os guetos e que as pessoas vivam isoladas”, disse para realçar que o combate à criminalidade “não passa apenas pelas forças de segurança”, mas sim por toda a população, que deve informar as autoridades sobre situações que considerem estranhas.
Garcia Leandro destacou igualmente o número elevado de armas ilegais existentes em Portugal e a facilidade com que são vendidas. O presidente do OSCOT disse ainda que “não há uma solução repentina e rápida” para pôr fim à violência, mas que as autoridades “estão atentas” para esta situação.
O Observatório da Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo está a elaborar um relatório sobre segurança interna, que deverá ser divulgado em Setembro. Segundo Garcia Leandro, o relatório, independente do Governo, vai ser apoiado por uma sondagem feita à população e que terá perguntas relacionadas com o ordenamento do território, confiança nos tribunais, União Europeia e diplomacia, além de questões sobre a criminalidade.
Fundado em 2003 pelo actual ministro da Administração Interna, Rui Pereira, o Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo declara-se como “uma organização da sociedade civil, independente do Estado, que se preocupa com todos os aspectos que envolvem a segurança do cidadão e da sociedade em geral.»
Porque a violência não tem explicação e é contra a lógica do Evangelho, apenas pudemos abrir os olhos e de forma estupefacta constatar a triste realidade que se vai construindo à nossa volta.
[Edição de 24 de Julho]
Etiquetas: editorial