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Nascer, casar e morrer em Leiria


Nos últimos anos assistimos a um forte aumento do número de divórcios. Consequentemente vimos aparecer uma diminuição dos casamentos; da mesma forma diminuíram os nascimentos e os baptismos, houve um aumento da população idosa, o que parece redundar em menor número de mortes.

Os tempos passados foram marcados por uma forte aposta na natalidade, no casamento e, por via das circunstâncias, depararam-se também com elevados índices de mortalidade. Para alguns esses três factores seriam indicadores da evolução da sociedade. Uma sociedade mais primitiva e tradicionalista registaria altos índices em cada um dos sectores referidos; uma sociedade moderna e voltada para o futuro registaria baixos índices nos mesmos sectores. Como se a forma como se nasce, se morre e se casa fosse o indicador único e mais importante na avaliação do progresso da sociedade. E estamos de acordo que se trata de três indicadores importantes, embora não os únicos. Já não concordamos é com as conclusões de algumas leituras mais apaixonadas e menos académicas.

[Texto integral na edição Nº 4640, 25 de Janeiro de 2007]

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O MENSAGEIRO | 2007-01-31 | |

Renovado espaço cultural de Leiria

Foi inaugurado, no passado dia 22 de Janeiro de 2007, o Teatro José Lúcio da Silva, que contou com a presença de altas figuras nacionais, entre as quais Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República Portuguesa. No início da cerimónia, falou Isabel Damasceno, Presidente da Câmara Municipal de Leiria, referindo-se à história daquele edifício cultural de Leiria e às recentes obras de que o imóvel foi alvo, dotando-o de melhores condições para o acolhimento do público e das muitas manifestações culturais que vai dinamizar futuramente.

[Texto integral na edição Nº 4640, 25 de Janeiro de 2007]

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O MENSAGEIRO | | |

Penetrar mais fundo na alma humana

O Hospital de Santo André e a SAMP – Sociedade Artística Musical dos Pousos celebraram no dia 22 de Janeiro, um protocolo que irá introduzir a musicoterapia naquela unidade de saúde como factor de humanização, capaz de promover o bem-estar geral e de um contributo decisivo nos efeitos terapêuticos da música em ambiente hospitalar.

[Texto integral na edição Nº 4640, 25 de Janeiro de 2007]

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Maratona BTT do Centro

Regressa à freguesia dos Marrazes, Leiria, no próximo dia 18 de Março, a Maratona BTT do Centro. A maior novidade da segunda edição é a duplicação do número de inscritos.

“Este ano, e contrariamente ao que sucedeu em 2006, a prova vai passar pela cidade”, adiantou Sara Ervilha, da organização. O percurso, que será diferente da edição inaugural, privilegia zonas históricas e de interesse turístico. Quanto ao figurino, mantém-se: maratona (85,7 quilómetros) e mini-maratona (38 quilómetros). “A prova está 100% licenciada, desde a Federação Portuguesa de Ciclismo, Câmara Municipal de Leiria, Protecção Civil, entre outras entidades”, afiançou.

Para a segunda edição, e depois de 400 participantes no ano passado, a Mata dos Marrazes volta a ser o cenário para a partida, e chegada, da Maratona BTT do Centro. “O feedback que tivemos do ano passado foi muito bom, por isso, resolvemos aumentar, e limitar, o número de participantes a 750”, referiu Sara Ervilha.

As inscrições fazem-se através dos números de telefone 244 872 457 ou 912 242 373, fax 244 872 457 ou e-mail maratonacentro@airbike.net. Informações técnicas sobre o percurso estão disponíveis na Internet em www.airbike.net.

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Números e ideias

Quando se fazem análises sociológicas, os números não são tudo, mas são importantes para espelhar a realidade. É a partir deles que se podem tirar muitas e variadas ilações, articulações e chegar a conclusões que ajudam a projectar e a delinear estratégias de acção.

Mas a sociologia também se faz com o sentir e o pensar das gentes. Aliás esse é mesmo o dado mais importante. As sociedades são as pessoas e o que elas pensam, as ideias fazem os esquemas e constituem a base de progresso dos grupos sociais. No entanto, e este é o lado pecaminoso, muitas vezes as ideias formulam-se por maiorias, por interesses de grupos ou por rumores nascidos de forma desconhecida e em lugares desconhecidos. Estas ideias têm a força para destruir sociedades inteiras e arruínam muitas vidas públicas e privadas.

Nos últimos tempos, com o crescimento dos meios de comunicação social e com a sua divulgação, muitas ideias surgem nas conversas de café e são “assumidas” por muita gente, sem que tenham qualquer fundamento racional. A maioria das pessoas pensa como ouve dizer que pensam os “heróis” das novelas e são muitos os que não têm uma ideia fundamentada sobre o que quer que seja, mas são capazes de se pronunciar sobre tudo e mais alguma coisa. Por simpatia, por ignorância ou por qualquer outro motivo, agarram-se a “chavões” só porque foram veiculados por um qualquer líder de opinião (e o maior deles é o próprio aparelho de televisão). É assim que se vêm proliferar muitas formas de intervenção cívica, por vezes promovidas e alimentadas por gente que não está bem certa do que quer e do que faz. Sem que nos demos conta, os sentimentos, as maiorias, os líderes de opinião, estão a governar o país.

No final do ano 2006 e ainda nos inícios do percurso do novo ano, quisemos ir averiguar o que os números nos dizem em relação a alguns dados tão sensíveis como o baptismo, o casamento e a morte. Fizemo-lo assumindo o ângulo do cristianismo, porque somos ainda um país que se diz maioritariamente católico e porque esses dados estão directamente relacionados com o nível de fé da sociedade portuguesa. Não somos sociólogos, nem temos conhecimentos sociológicos suficientes para nos aventurarmos numa análise dos dados que aqui reproduzimos. Por isso optámos por simplesmente traze-los à luz do dia e aventuramos algumas questões pertinentes que podem ajudar a fazer a sua leitura. Mas não queremos com isto de forma alguma impor qualquer opinião, não ousaremos substituir aquilo que deve ser a reflexão de cada um.

Uma palavra de agradecimento aos párocos das 73 paróquias da diocese de Leiria, que de forma simpática contribuíram para a recolha destes dados.

[Edição Nº 4640, 25 de Janeiro de 2007]

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Empresários de Leiria no exterior


» Edição Nº 4639, 18 de Janeiro de 2007

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O MENSAGEIRO | 2007-01-24 | |

Maravilhas do Distrito em eleição

A par da declaração das novas 7 maravilhas do mundo, que se encontra actualmente em concurso, está também aberta no nosso país a eleição das 7 maravilhas de Portugal, iniciativa que conta com o apoio do Ministério da Cultura.

Partindo da lista de 793 monumentos classificados pelo IPPAR como monumentos nacionais, um grupo de especialistas em áreas ligadas ao património seleccionou 77 obras arquitectónicas, consideradas de maior relevo.

Desses 77 monumentos portugueses, são já conhecidos os 21 candidatos a integrar as 7 Maravilhas de Portugal. Esta segunda selecção foi efectuada por um Conselho de Notáveis, composto por representantes de diversos quadrantes sociais, de acordo com critérios estabelecidos pelos organismos que tutelam o património.

Chegados à fase final, das 21 maravilhas seleccionadas no conjunto do país, três localizam-se no distrito de Leiria: Mosteiro da Batalha, Mosteiro de Alcobaça e Castelo de Óbidos.

[Texto integral na edição Nº 4639, 18 de Janeiro de 2007]

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Batalha convida autocaravanistas

O município da Batalha inaugurou, no passado dia 13 de Janeiro, uma “Área de Serviço e Pernoita” especialmente concebida para o apoio às autocaravanas. Localizada na zona desportiva da vila, está equipada com um sistema de uso gratuito que permitirá aos milhares de caravanistas que anualmente visitam o concelho e a região abastecerem-se de água potável, carregarem as baterias eléctricas dos veículos e procederem ao despejo dos detritos que acumulam nas viagens. Junto a este equipamento foi reservado um espaço de estacionamento para cerca de 15 caravanas, com uma zona de piqueniques, devidamente iluminado e dotado de acesso à Internet sem fios.

[Texto integral na edição Nº 4639, 18 de Janeiro de 2007]

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O MENSAGEIRO | | |

“Encontro com todas as realidades”

D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, contemplou os dias 16 e 17 de Janeiro para efectuar uma vista pastoral ao Hospital de Santo André em Leiria, no sentido de tomar conhecimento desta instituição, uma das mais importantes do distrito de Leiria. Para o efeito, o capelão Pe. João Trindade, desta unidade hospitalar de Leiria, organizou um programa para estes dois dias de profundo conhecimento da realidade, contemplando os diversos serviços de internamento. A acompanhar a visita de D. António Marto estiveram Hélder Leitão, director-clínico e Maria Emília Fael, enfermeira-directora.

A visita pastoral para o dia 16 de Janeiro foi aos serviços de pediatria, ginecologia, obstetrícia, cardiologia, pneumologia e psiquiatria. Para o dia 17, estava contemplado no programa as visitas à ortopedia I e II, cirurgia I e II, especialidades cirúrgicas e gastro/medicina e serviços de medicina I e II.

D. António Marto destacou nesta deslocação ao Hospital Distrital de Santo André o “encontro com todas as realidades”, conhecendo desde o lado mais lindo da vida, como a Unidade Neonatais e Pediátricos, com os bebés prematuros e a pediatria com os nascimentos de crianças até ao sofrimento nas outras salas visitadas. Este encontro com a realidade humana no Hospital de Santo André de Leiria foi vivido com muita emoção e ternura por D. António Marto, que, em cada doente e funcionário que encontrou, quis dar um abraço e palavra amiga. A visita a esta importante instituição foi sentida particularmente com uma mensagem que ficou entre todos “estou aqui convosco”.

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Vidigalenses saltam mais alto

A Juventude Vidigalense (JV) revalidou o título nacional, ao vencer a Taça da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), na disciplina de Saltos em pista coberta. A prova, que decorreu no passado dia 14, em Alpiarça, foi a que melhores resultados registou para os atletas do distrito de Leiria, que estiveram ainda em evidência no Cross Internacional de Loures e no Corta Mato de Óbidos.

Com a presença de equipas fortes, como a Juventude Operária de Monte Abraão (2ª) e Futebol Clube do Porto (3ª), as atletas da JV superiorizaram-se à concorrência, na Taça FPA. Nomes como Cátia Ferreira (salto em comprimento), Regina Mendonça (triplo-salto), Irina Rodrigues (salto em altura) e Susana Dionísio (salto com vara), ficam ligados a mais uma conquista do clube leiriense. No mesmo dia, mas na Taça FPA de velocidade e barreiras em pista coberta, em Espinho, o vidigalense Bruno Gualberto venceu nos 60 metros.

[Texto integral na edição Nº 4639, 18 de Janeiro de 2007]

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Há rosas nos espinheiros

Tudo na vida tem o seu lado bom. Às vezes é-nos difícil encontra-lo e admiti-lo. Mas a verdade é que tudo na vida é belo e bom: “Deus viu tudo o que tinha criado, era tudo muito bom”. A nossa vida agitada e apressada leva-nos a exigir resultados no imediato e essa pressa é que nos leva muitas vezes a não ver o lado bom. Também os moralismos (muitas vezes falsos ou demagógicos) não dão lugar a uma visão mais optimista e encorajadora.

Em tempos de crise, é-nos fácil ver e pressentir todos os “lados podres” da sociedade, da governação e da política em geral. Em tempos como os que agora decorrem é-nos tão fácil preencher as mentes com um rol de lamentações e críticas destrutivas. E de repente o céu carrega-se de nuvens negras e medonhas; o sol deixa de brilhar e o desespero toma conta de nós. Estão ainda por se manifestar muitas das consequências desta visão da actual conjuntura nacional.

Mas há sempre um lado bom a descobrir. Também no meio da crise económica e financeira que o país actualmente atravessa há um lado bom. E esse tem que ver com a criatividade e a inovação. Ou seja, as dificuldades, sejam de que tipo forem, incentivam à procura de novos caminhos e fomentam a criação de novos projectos. É assim que vemos como, ao longo da história, a crise deu sempre lugar a novas descobertas e à abertura de novos horizontes.

Se é verdade que actualmente no nosso país muitas empresas fecham as suas portas, muitos empregados são despedidos e a economia no seu todo está em regressão, também é verdade que há rosas no meio dos espinheiros. Empresários audazes que sabem ler o futuro e não querem cruzar os braços sem mais nada, encontram agora novas saídas para os seus negócios e novos rumos para as suas criações e produtos. Em Leiria o fenómeno acontece, como em todo o país: são muitas as empresas que, empurradas pelo mal-estar da situação do país, alargaram os horizontes e expandiram os seus negócios, que de outra forma corriam o risco de ficar confinados ao espaço geográfico nacional. Empresas e empresários que arriscam tudo por tudo e procuram lá fora a implementação que aqui não conseguem. É a internacionalização que acaba por substituir a nacionalização.

Fomos à procura do lado bom da economia portuguesa, quisemos conhecer os protagonista deste novo rosto da economia e da industrialização do país e deparamo-nos com gente jovem audaz e promissora para os tempos que se avizinham. Não já para a amanhã, mas para um futuro que não tardará em chegar.

Um ar mais colorido no meio do quadro nego do país.

[Edição Nº 4639, 18 de Janeiro de 2007]

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Achado inédio na Europa... descoberto na Batalha


» Edição Nº 4638, 11 de Janeiro de 2007

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Teatro José Lúcio da Silva reabre

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, aceitou o convite de Isabel Damasceno Campos, Presidente da Câmara Municipal de Leiria, para presidir à re-inauguração do Teatro José Lúcio da Silva. A cerimónia está marcada para o próximo dia 22 de Janeiro e incluirá a actuação da Orquestra Filarmonia das Beiras e dos pianistas Bernardo Sassetti e Mário Laginha.

O Teatro José Lúcio da Silva foi inaugurado na noite de 15 de Janeiro de 1966, com a presença do então Presidente da República, Almirante Américo Tomaz e das mais representativas entidades locais, civis, militares e religiosas. Para assinalar a abertura deste novo espaço cultural, o pano abriu com a representação do “Monólogo do Vaqueiro”, do Auto da Visitação de Gil Vicente, e da peça “ Os Velhos”, de D. João da Câmara, pela Companhia do Teatro Nacional D. Maria II.

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As cores são “palavras” francas

Era uma vez um menino que tinha 7 anos, morava no velho Bairro dos Anjos e uma noite ficou completamente extasiado quando foi à janela e viu pela primeira vez o Castelo de Leiria a resplandecer no escuro. Nesse dia do ano de 1957, inaugurava-se a iluminação daquela fortaleza de Leiria. Filho de um habilidoso modista correu para buscar os lápis de cor e exercitar durante três noites os talentos herdados, um luminoso nocturno do castelo de Leiria.

Artur Franco, nasceu em Leiria em 1950. Revelando desde muito novo uma excepcional predisposição para desenho e pintura é hoje um nome reconhecido no mundo das artes plásticas. Aos sete anos, fez a sua primeira obra, o castelo de Leiria iluminado, não mais parando de pintar, de criar arte.

[Texto integral na edição Nº 4638, 11 de Janeiro de 2007]

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“Finanças nacionais caminham para o abismo, se nada mudar”

No dia 8 de Janeiro no auditório do IPJ (Instituto Português da Juventude), a revista Invest e o ISLA/Leiria, realizaram a conferência “os desafios das PME”, que contou com a participação do engenheiro Victor Oliveira do grupo Vangest e do economista Medina Carreira.

A conferência iniciou com uma intervenção de Victor Oliveira do Grupo Vangest, estrutura que hoje congrega um universo empresarial de 16 empresas. O testemunho deste empresário, que está ligado a uma organização conhecida pelo seu dinamismo e aposta na inovação, antecipou a comunicação de Henrique Medina Carreira, ex-ministro das Finanças, que veio a Leiria abordar a gestão das finanças públicas como contributo para um meio favorável ao desenvolvimento da economia.

[Texto integral na edição Nº 4638, 11 de Janeiro de 2007]

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Vida humana: a nova questão social

Um prestigiado jornal italiano de reconhecida inspiração laica – La Reppublica – dedicou, insolitamente, um editorial ao “Pai Nosso” em que se afirma: «Todos nós nos estamos a endividar face à Vida. Por isso, todos estamos tristes, inquietos, confusos, desesperados». Exprimia uma reacção à encíclica «Evangelho da Vida» de João Paulo II. Parece-me apropriada para traduzir o ambiente que se respira entre nós no debate à volta do referendo sobre o aborto.

À parte algumas expressões extremistas, mas minoritárias, de ambos os lados, no cômputo global parece-me que tem sido um debate civilizado. Quão longe está o espírito de cruzada e do velho e decadente jacobinismo. Além disso, é salutar porque ajuda a esclarecer e obriga a reflectir e tomar posição. As pessoas dão-se conta de que a vida humana é uma realidade que envolve e interpela a todos, pertence a toda a consciência que busca a verdade e está atenta e preocupada pela sorte da humanidade. É impossível permanecer neutral.

Parece evidente que, em relação à posição da Igreja, a tónica em que muitos dos opositores batem e que procuram fazer passar, é esta: a Igreja é hipócrita, intolerante e carrasca. Mas isto não é argumentação séria. É demagógica. Não se poderá voltar, em vários aspectos, contra aqueles mesmos que a usam?...

[Texto integral na edição Nº 4638, 11 de Janeiro de 2007]

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Raquel Pinho defende Portugal

Com um brilhozinho nos olhos, recebeu a notícia da sua primeira chamada para defender as cores do seu país. Começou aos 8 anos, altura em que também praticou natação. Representa a Juve Lis – Juventude Desportiva do Lis há 9 anos e divide o tempo entre a modalidade, onde também ensina os mais novos, e o curso de Relações Humanas e Comunicação no Trabalho, na Escola Superior de Educação, do Instituto Politécnico de Leiria (IPL). Curiosamente, foi ao serviço desta instituição que se sagrou, na época passada, campeã nacional universitária.

Aos 23 anos, Raquel Pinho cumpre um sonho antigo. Momentos antes de partir para o Brasil, fomos ouvi-la.

[Entrevista integral na edição Nº 4638, 11 de Janeiro de 2007]

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Um paliativo agradável

Os dias não estão para grandes sonhos ou projectos. De facto muitos dos portugueses começam a ter medo de acordar cada manhã, porque correrem o risco de ser vítimas de mais uma greve de transportes ou porque, pelo simples facto de terem dormido tranquilamente, os combustíveis e os bens de primeira necessidade aumentaram de preço. Cada dia há uma novidade que nos faz andar “com o credo na boca” e com medo de aparecer por aí. Muitos são os portugueses que vão contando os cêntimos que restam na carteira e muitos são os que entretanto se vão endividando mais e mais.

Neste cenário, olhar para amanhã, ou sonhar com as férias de Verão, é uma miragem; uma espécie de sonho bonito mas que não passa de sonho. E o que acontece quando nos sentimos perdidos no meio do deserto? Ou sonhamos com o oásis que não existe senão na nossa cabeça; ou então olhamos para trás e seguimos as pegadas deixadas na areia. No meio da confusão, quando estamos perdidos, ou arriscamos seguir em frente, ou agarramo-nos às certezas e experiências do passado.

Começa a acontecer algo de semelhante na mente dos portugueses. O medo de olhar para o futuro, o medo de encarar o que aí vem (e ainda está muito para vir) tem feito com que muitos se agarrem às novelas (a aumentarem de audiência nos últimos meses); enquanto que outros se têm voltado para o passado. O estudo da história tem aqui uma oportunidade que não deve ser perdida. As sete maravilhas de Portugal são muito mais que um qualquer edifício histórico (fazem-se todos os dias maiores maravilhas) mas a fixação em monumentos ou edifícios esconde muito deste sentimento de desânimo e desalento em relação ao presente e ao futuro.

Temas da história são uma espécie de paliativo que acalmam os nervos e tranquilizam os espíritos mais desmoralizados. Embora a história tenha valor por si mesma, não pudemos deixar de admitir que há nela muito de sedativo e tranquilizante. E isso não é de si mesmo negativo nem desvaloriza de forma alguma o interesse e valor da história. Mas deve-nos fazer pensar.

A este propósito e também para animar os espíritos mais desanimados, quisemos trazer a esta edição um pouco de história para encorajar os que olham o futuro sem perspectivas ou com receios. Tanto da história universal como história económica do nosso país. Há muito de bom na história, há muito de bom no nosso passado. Esse bom é a prova, mais que provada, de que somos capazes de fazer melhor hoje e amanhã. Olhar para trás não para desistir de andar em frente, mas para incrementar e aumentar ainda mais o passo.

Estamos crentes de que o olhar retrospectivo poderá ser uma mais valia para o acordar de manhã.

[Edição Nº 4638, 11 de Janeiro de 2007]

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O ano em revista


» Edição Nº 4637, 5 de Janeiro de 2007

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Vitor Ferreira, desenhador de talento

Na freguesia de Santa Catarina da Serra, no lugar do Sobral, vive um jovem que soma talento no que faz e nem por isso procurou o imediatismo do protagonismo. O jornal O Mensageiro foi descobri-lo e com algumas reservas do entrevistado, conseguimos revelar um talento que abraçou actividades no âmbito da criação artística e profissional com resultados surpreendentes na qualidade e resultados finais das suas obras. Mas o que este jovem ama de forma incondicional é o lugar do Sobral e todas as suas tradições, na sua grande maioria ainda intactas do modernismo destes tempos, pelo ímpeto das novas gerações a que pertence e nem por isso as cultivam conforme verifica noutras paragens do nosso país. Ou seja, este jovem talento abraça o futuro e os seus desafios, mas não descora as raízes da sua terra, mantendo vivos os usos, velhos costumes do seu povo do Sobral.

[Texto integral na edição Nº 4637, 4 de Janeiro de 2007]

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Movimento pelo “não” em Leiria

No passado dia 30 de Dezembro realizou-se no Seminário Diocesano uma reunião promovida pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar, com o objectivo de divulgar e dar a conhecer o Kit de material a usar na campanha a favor do Não, no que respeita ao referendo sobre a despenalização do aborto. A reunião destinava-se a todos os principais agentes pastorais e diferentes intervinientes na campanha. Para os principais responsáveis o “importante é que seja feita uma sensibilização que não dê ares de quem se sente aflito ou com a corda ao pescoço, mas que seja bem esclarecedora e fundamentada. É importante pôr de lado todos os tipos de fundamentalismos e apostar no esclarecimento claro das pessoas tendo sempre presente que o que está em questão é efectivamente a despenalização de um crime”. Está já a ser distribuído por todas as famílias um desdobrável elaborado pela diocese e que conta com uma mensagem dos bispos portugueses sobre a questão.

[Texto integral na edição Nº 4637, 4 de Janeiro de 2007]

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Cultivar a árvore da paz

A liturgia de hoje introduz-nos em 2007 com uma bênção de paz: “O Senhor te abençoe e proteja… O Senhor dirija para ti o olhar do Seu rosto e te conceda a paz” (Num 6, 22s).

Assim, no início do Ano Novo, a Igreja faz memória da bênção que Deus dirigia ao povo de Israel, assegurando-lhe presença, protecção e paz. É uma bênção que atravessou os séculos e que, na plenitude do tempo, se tornou visível e experimentável na pessoa de Jesus, o Filho de Deus, nascido de Maria, feito homem como nós e para nós (cf. Gal 4,4-7). Ele é a bênção viva e pessoal de Deus à humanidade, com o dom da verdadeira paz.

É para esta “bênção divina, feita carne humana” em Jesus Cristo, que hoje nos voltamos, revivendo a fé e o amor dos pastores que vão ao Seu encontro, O reconhecem como o Salvador e, como tal, O anunciam com alegria e louvor a Deus. O seu louvor é participação e eco do canto natalício dos anjos: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados”.

É neste contexto que a Igreja dedica o início do novo ano à celebração do Dia Mundial da Paz e o Santo Padre oferece uma Mensagem aos cristãos e a todos os homens de boa vontade: “A pessoa humana, coração da paz”.

Não me é possível, nesta circunstância, resumir o amplo e denso discurso do Papa Bento XVI. Limitar-me-ei a reflectir e concretizar alguns aspectos mais pertinentes ao nosso quotidiano e ao nosso contexto sócio-cultural.

[Texto integral na edição Nº 4637, 4 de Janeiro de 2007]

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O céu como limite…

Vitórias, recordes… campeões. Foram muitas os atletas e clubes do distrito de Leiria a destacarem-se no ano 2006. Em tempo de balanço, recordamos aqueles que foram notícia n´O Mensageiro.

Colectivamente, o ano foi da Juventude Vidigalense (Leiria). O 3º lugar da equipa feminina de atletismo no Campeonato Nacional de Clubes, veio coroar o desempenho de um clube que é, cada vez mais, uma referência a nível nacional. Ainda no feminino, a formação de andebol do Colégio João de Barros (Pombal), conquistou três títulos nacionais e as competições europeias estão já na mira. Nesta modalidade, o Académico chegou à 1/2 final da Taça de Portugal, em masculinos, enquanto que, na natação, o clube leiriense conseguiu o feito inédito de ter duas equipas – feminina e masculina – na 2ª divisão. O Centro Desportivo de Fátima, em futebol, continua a surpreender e terminou 2006 na liderança da II divisão (série C). Após duas épocas sempre a subir, e a manter-se o bom desempenho, a equipa comandada por Rui Vitória poderá marcar presença à Liga de Honra já em 2007/08.

Individualmente foram ainda mais os destaques, no entanto, limitamo-nos ao nadador César Faria (Académico) que, além das chamadas à Selecção Nacional, surpreendeu em duas provas internacionais: Taça Comen e Multinations (3º na estafeta 4x200 metros livre e recorde nacional nos 4x100 metros livres). Na natação adaptada, foi a vez de Nuno Maximiano (Bairro dos Anjos) se sagrar tetra-campeão nacional (100 metros livres). No ano de estreia, a pombalense Áurea Agostinho ganhou tudo o que havia para ganhar no BTT – Taça de Portugal e nacionais de Down Town e Down Hill. O piloto batalhense Miguel Santos, em karts, somou ao título de campeão ibérico o 11º lugar nas Finais Mundiais Rotax.

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Carta aberta ao senhor primeiro-ministro

Obrigado, senhor primeiro-ministro, por promover a leitura, com o fim do porte-pago à imprensa regional; por favorecer o acesso aos jornais a toda a população portuguesa e por promover a cultura, o bem-estar e a educação, neste nosso Portugal à beira-mar plantado.
Obrigado, senhor Sócrates – permita-me que o trate pelo nome (faz-me lembrar um outro senhor, que ficou na história por ser, embora de forma diferente do senhor, tão amante da cultura).

Mas, porque ninguém é perfeito, permita-me, também, que lhe aponte algumas críticas e desafios. A meu ver, que será sempre tão insignificante diante da sua sabedoria e capacidade de antecipar o futuro, as medidas que agora toma em relação ao fim do porte-pago (sim, é o fim, não adianta desmentir) são das piores decisões do seu Governo, já de si tão polémico, e (escreva o que lhe digo) vai ser o motivo para acabar com os seus dias de reinado (não é uma ameaça, mas em tempo de previsões, deixe-me tomar a ousadia). Terminei um curso de comunicação social há menos de dois anos; aí se disse que é falsa a ideia de que a comunicação social seja o quarto poder. A verdade é que ela já ultrapassou o terceiro poder. Vossa excelência saberá, certamente, qual é o terceiro poder instituído nas democracias?! (É o seu). Pois ensina-se hoje nas escolas de Paris que o terceiro poder passou para quarto, enquanto que o quarto vai subindo na escala de classificação. Isto significa (e disso não tenho dúvidas) que, se nós quisermos, o senhor acabou de decretar o fim do seu reinado.

Por mim pode dormir descansado, porque não vou avançar com qualquer ideia inovadora; tenho-as na cabeça, mas não lhes dou pés para andarem. Pelo menos, por enquanto… até estou a precisar de férias, e, para já, é assim que entendo o tempo de paragem a que vossa excelência me obriga, com o corte ao porte-pago. Mas não respondo pelo que vou sentir, depois de me cansar de estar em férias. Pode ser que “a porca torça o rabo” e aí não sei o que poderá acontecer.

“O Estado não deve ser um obstáculo”, disse, há dias, o senhor Presidente da República Portuguesa. Mas será que o senhor Sócrates (desculpe o atrevimento), com esta decisão de cortar o porte-pago aos jornais regionais, não está a ser um obstáculo?... Se não, mostre-nos como. Se sim, tenha a coragem de rever o que já decidiu.

Há outras formas de ir buscar dinheiro aos jornais, se é esse o objectivo... posso explicar-lhe como. Mas cortar o porte-pago não é, seguramente, a melhor... Esta é a forma para acabar com os jornais, não a forma de lucrar com os jornais. Mas o senhor é quem sabe…

Desejo-lhe um bom ano 2007 e que tenha muito, muito dinheiro, mesmo que seja à custa da ignorância e da cegueira dos portugueses.

[Edição Nº 4637, 4 de Janeiro de 2007]

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O MENSAGEIRO | 2007-01-05 | |