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Deus não tem férias

O Verão faz-se de sol e praia, na nossa região, privilegiada como é pela imensa costa marítima. De muitas regiões do país, e até do estrangeiro, vão chegando pessoas e propostas de animação que trazem a esta região um colorido especial e singular. O Verão ainda não começou, mas a época balnear já arrancou, e, pese embora as contrariedades do tempo instável, as praias da região já começaram a registar uma frequência maior. Os comerciantes dizem, no entanto, que este ano as coisas estão mais retardadas, mais uma vez por causa do tempo que não tem ajudado e por culpa da crise que está aí, embora ninguém saiba bem de onde veio nem para onde vai. Os ventos não estão de feição e teme-se o pior para esta época balnear.

A nossa região tem o privilégio de possuir boas e belas praias, não fora a temperatura da água e tudo confluía para um quadro belo e completo. Apesar disso a vertente religiosa parece nunca ter apostado seriamente nesta conjugação de dádivas. Enquanto o sector da construção investiu ao longo dos anos em dotar as praias de infra-estruturas mais ajustadas à afluência de pessoas; enquanto o comércio não deixou escapar a oportunidade para oferecer serviços e rentabilizar as perdas dos Invernos longos e frios; já a religião, em nosso entender, nunca se preocupou muito em fazer propostas especificamente voltadas para as características da época balnear e para o público específico que enche a região nesta altura.

Conhecemos todos os esforços feitos pelo bispo emérito de Aveiro, D. António Marcelino, que aproveitava as épocas balneares para percorrer as praias da diocese fazendo-se acompanhar por um estudado e bem elaborado programa de intervenção religiosa e social. Conhecemos pessoas que se deixaram tocar por estas iniciativas e que sentiram que as suas férias eram assim mais enriquecidas e valorizadas. Pelo contrário, já não conhecemos na nossa região iniciativas do mesmo género, feitas e programadas para os cristãos que não querem fazer férias na vida religiosa e que, no entanto, são muitas vezes obrigados a faze-las, porque não encontram propostas nos locais de veraneio.

Quisemos fazer uma pequena ronda pelas praias da nossa região. E entre os muitos e variados programas que são propostos, foi com pena que nada encontramos que fosse organizado pela Igreja e que tivesse como finalidade a vida espiritual dos que as frequentam. Claro que não falta a missa dominical, e em alguns casos o complemento de uma ou outra festa religiosa. Mas falta qualquer coisa de inovador e expressamente voltado para os cristãos que enchem as nossas praias. Não sabemos sequer as razões para tal esquecimento, mas estamos em crer que há aqui um trabalho que merece maior atenção e cuidado por parte dos responsáveis e agentes pastorais.

[Edição Nº 4660, 14 de Junho de 2007]

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