“Ao contrário do que se passa na Europa, assiste-se em Portugal a uma série de iniciativas legislativas e políticas que não valorizam a família”. “O Governo está a minar as estruturas familiares portuguesas, mas não ganha nada com isso. No entanto, a família constituída diante de Deus é imortal e sabe resistir”. As afirmações são de dois importantes membros da Igreja Católica, e delas partimos para voltar a destacar este tema, tomando como assunto a I Convenção Nacional da Família, promovida pela associação “In Família” e uma outra iniciativa pioneira da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.
[Edição de 17 de Julho]
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O MENSAGEIRO | 2008-07-31 | |
O projecto de Musicoterapia do Hospital de Santo André (HSA), “100 Limites ao Som”, apresentou em concerto no passado sábado, dia 12 de Julho, o trabalho realizado ao longo do último ano, em conjunto com a Sociedade Artística e Musical dos Pousos (SAMP). O evento decorreu ao ar livre, na Unidade de Internamento de Doenças de Evolução Prolongada de Psiquiatria (UIDEPP), Núcleo de Psiquiatria dos Andrinos, onde habitualmente funcionam as aulas de música.
Dezenas de amigos, familiares e outros convidados participaram na festa, e nem mesmo Isabel Damasceno, presidente da Câmara Municipal de Leiria, e António Lucas, presidente da Câmara Municipal da Batalha, quiseram deixar de participar na festa, tocando alguns instrumentos musicais e comemorando o encerramento do ‘ano lectivo’ da UIDEPP.
A recepção aos convidados contou com a actuação da filarmónica da SAMP, a que se seguiram três sessões musicais temáticas protagonizadas pelos doentes, que cantaram músicas populares, e contaram a história da quinta onde se localiza a UIDEPP, com a orientação da enfermeira chefe Celina Sobreira, dos musicoterapeutas, da psicóloga Catarina Curado, dos enfermeiros cuidadores e auxiliares de acção médica. Depois da música, a festa terminou com um lanche de confraternização.
O programa “100 Limites ao Som” está integrado no “Saúde com Arte”, um projecto de música no hospital que é fruto de um protocolo entre o HSA e a SAMP, com a Fundação Caixa Agrícola de Leiria como mecenas. Esta iniciativa surgiu da convicção de que a presença da música em ambiente hospitalar, e muito especificamente na área da saúde mental, é um importante contributo para a qualidade e humanização dos cuidados de saúde ao doente mental no internamento de longa duração.
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O MENSAGEIRO | | |
Decorreu no dia 9 de Julho, nas instalações do Comando Distrital de Protecção Civil, um briefing operacional do dispositivo especial de combate a incêndios florestais. Dado o aproximar da época de fogos, o objectivo desta iniciativa foi dar a conhecer os meios integrados de combate e, por isso, estiveram presentes, para além dos srs. jornalistas, todos os elementos de ligação (GNR, PSP, RAL4, DGRF, PJ, GIPS, entre outros) do Comando Operacional Distrital.
A abrir a sessão, Paiva de Carvalho, Governador Civil, enalteceu o trabalho e a boa ligação de todos os elementos do comando distrital, bem como a importância que o trabalho dos órgãos de comunicação social assume num momento de catástrofe ou calamidade pública. “Os jornalistas são um elemento mais na equipa de combate aos incêndios florestais, daí a necessidade de estarem bem informados de todos os mecanismos e meios que há ao dispor das autoridades de protecção civil”, assinalou o Governador Civil de Leiria.
Seguidamente o Comandante Distrital, José Manuel Moura, fez uma apresentação dos mecanismos operacionais de funcionamento em caso de incêndio florestal, dando abundantes informações de como proceder no teatro de operações. Neste particular, não deixou de dar algumas informações úteis ao trabalho dos jornalistas em acção no terreno. Em seguida, fez uma apresentação do centro de operações onde toda a informação é canalizada e onde todos os meios são tratados aquando dos incêndios.
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O MENSAGEIRO | | |
De a 3 a 7 de Setembro próximos realiza-se, em Fátima, o Congresso Missionário Nacional. Com este congresso pretende a Igreja em Portugal despertar nas comunidades cristãs o espírito de missão, reacender um novo ardor missionário, descobrir novos caminhos da missão, na esteira da nossa melhor tradição como um povo de missionários. Este acontecimento proporciona-me a feliz ocasião de fazer um apelo à dimensão missionária da nossa diocese e a uma participação significativa no Congresso, que acontece no ano dedicado a São Paulo, o Apóstolo missionário por excelência.
[Leia a Nota Pastoral, de D. António Marto, na edição de 17 de Julho]
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“O atletismo leiriense, está de boa saúde, e com grandes expectativas de crescimento e desenvolvimento para os próximos tempos.” As palavras são do director técnico regional da Associação Distrital de Atletismo de Leiria (ADAL), Carlos Carmino, que viu o número de filiados atingir um novo recorde: 1203.
Depois de no ano passado ter atingido os 1189 filiados – valor histórico na altura – a ADAL repete o feito em 2008. A realização de provas na cidade do Lis, como o LeriAthletics ou a Taça da Europa, também têm ajudado ao crescimento da modalidade e à adesão de praticantes. Contudo, ainda há metas a cortar. “Não se percebe como é que uma modalidade tão popular, tão praticada e com tanto prestígio em Portugal ainda tem, num distrito do litoral, 3 concelhos sem um único clube a praticar atletismo federado”, questiona Carlos Carmino.
A Juventude Vidigalense é a campeã de filiados, com 242 atletas, entre os 34 clubes que integram a ADAL.
Segundo a Federação Portuguesa de Atletismo, a associação leiriense apenas é superada pelas suas congéneres de Lisboa (1387), Madeira (1325) e Aveiro (1316), respectivamente.
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Desde sempre considerada o berço da sociedade e tratada como núcleo fundamental da construção do futuro, a família está actualmente a ser posta em causa. As políticas europeias e mesmo mundiais, propositadamente encetaram há alguns anos uma investida contra a família, porque reconheceram nela a única força capaz de se opor e fazer gorar os anseios dos políticos e das estruturas comerciais. Uma série de políticas anti-familia compõem agora o tecido das várias constituições nacionais e também da europeia.
A Igreja continua a ser a voz profética reafirmando e revalorizando a família. Contra tudo e contra todos, ela não deixará de falar e apontar a importância da família na construção das sociedades futuras e não deixará nunca de criticar as políticas que pretendem destruir aquela que, sendo a célula da sociedade, é também a verdadeira “Igreja doméstica”.
No espaço de 30 anos a sociedade portuguesa mudou radicalmente a sua forma de entender e de viver a família. Passa actualmente uma série na RTP que retrata de forma magistral o que era a família na década de 70 (Conta-me Como Foi). Aí encontramos retratado o choque que a revolução de Abril significou em termos familiares. Por influência de múltiplos factores, a família actual é esquecida e por vezes até combatida, de forma velada ou despeitada, como se ela fosse o verdadeiro inimigo a abater. O combate é feroz, mas a defesa também o é.
Queiramos ou não, a família continuará a ser o berço das aprendizagens e será sempre o lugar de encontros e desencontros, o lugar onde se formam os homens de amanhã e onde a sociedade futura terá a sua génese. O leite que se bebe na infância marca de forma definitiva o homem que cresce e se forma para o amanhã. E um dia, mais cedo ou mais tarde, todos reconhecem que precisam voltar ao seio materno. Contra todos os combates, velados ou revelados, a família continua a ser a verdadeira pequena-grande instituição das sociedades.
Mas porque acreditamos que ainda é possível salvar esta estrutura basilar da sociedade, O Mensageiro quer contribuir para alertar as consciências e se possível incentivar a que o povo português se não deixe conduzir e dominar por pessoas que apontam caminhos que serão a destruição da própria nacionalidade. Em tempo de férias, um tema para ser reflectido, conversado e planificado.
[Edição de 17 de Julho]
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O MENSAGEIRO | | |
No passado dia 5, perfizeram-se os 200 anos da batalha ocorrida em Leiria contra os invasores franceses, que nesta cidade encontraram uma resistência inesperada às suas invectivas contra Portugal. Apesar da derrota, conhecida como o “massacre da Portela”, esse foi um dia decisivo para o começo da vitória. Nesta edição, fazemos evocação da história, não por nostalgia, nem apenas por respeito; fazemo-lo na certeza de que ao evocar o dia de ontem estamos a preparar o dia de amanhã.
[Edição de 10 de Julho]
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O MENSAGEIRO | 2008-07-11 | |
“O Orfeão de Leiria é uma instituição com grande dinamismo e uma dimensão admirável, que demonstra o trabalho que tem feito ao longo dos anos”, sublinhou Jorge Pedreira, Secretário de Estado Adjunto e da Educação, que visitou as instalações do Orfeão de Leiria e assistiu ao último espectáculo do Festival Música em Leiria, protagonizado pela Orquestra Gulbenkian e pela pianista chinesa Sa Chen.
O Festival arrancou há um mês e contou com treze espectáculos em Porto de Mós, Batalha, Marinha Grande, Pombal e Leiria. Henrique Pinto, presidente do Orfeão de Leiria (OL), sustenta que “o balanço do Festival é bastante positivo. O Festival de Música em Leiria é uma das mais importantes iniciativas do OL, e tem trazido à região centenas de músicos de prestígio, colocando-a nas agendas culturais, a nível nacional e internacional”.
[Leia a notícia integral na edição de 10 de Julho]
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Face à decisão de se construir o novo aeroporto nacional em Alcochete em vez da Ota, para onde chegou a ser não só prometida como decidida a sua construção, a ADLEI – Associação de Desenvolvimento da Região de Leiria propõe que se não perca a oportunidade de reivindicar do Governo a adaptação da Base de Monte Real a aeroporto civil, solução que já várias vezes foi pensada e na qual a ADLEI se envolveu, no passado, também.
Para esta instituição que defende o desenvolvimento da região de Leiria, “sabe-se que este desejo se estende às entidades mais influentes na gestão dos interesses da Região Centro. A ADLEI, enquanto Associação defensora dos interesses cívicos regionais e no âmbito da sua função de agente dinamizador de todas as questões que visem qualificar o território regional, cooperará com todas as iniciativas que tenham que ver com aquele fim, dispondo-se até a patrocinar algumas. Percebendo-se a necessidade de um estudo aprofundado e sério desta questão, incluindo no mesmo a eventual alternativa que pode ser o Aeródromo Regional de Fátima, pensa a ADLEI que a oportunidade de adaptar a Base Aérea de Monte Real a aeroporto regional nunca terá tido tanta justificação como agora. Esta infra-estrutura aeroportuária poderá não só servir os interesses de empresas e da economia da região, no seu contexto geral, como em particular, contribuir para reforçar a marca turística Leiria-Fátima, justamente reconhecida pelo Governo no âmbito da reestruturação do sector”.
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Partiram, no dia 7 de Julho, num autocarro Expresso, rumo à cidade do Porto, nove jovens da Diocese Leiria-Fátima, que vão participar nas Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), em Sidney, Austrália. Antes da partida, o grupo foi recebido pelo bispo diocesano, D. António Marto.
Esta é a primeira etapa de uma longa viagem: no Porto juntam-se a jovens de outras Dioceses e partem para Londres. Já em terras australianas, os jovens portugueses vão ser acolhidos na Diocese de Brisbane (a cerca de 1000 quilómetros de Sydney) onde tomam parte em diversos eventos culturais e religiosos.
Cerca de uma semana depois, é a vez de mais cinco jovens diocesanos se fazerem ao caminho, rumo a Sidney. Estes vão integrar um grupo da zona norte de Portugal, do Caminho Neocatecumenal, que peregrinará de 15 a 28 de Julho. Oração e partilha são próprias deste período mais alargado, que contará ainda, como é habitual nas JMJ, com um encontro com o iniciador do carisma, Kiko Arguello.
“Recebereis a força do Espírito Santo que virá sobre vós, e sereis minhas testemunhas” (At 1,8) é o mote para as JMJ, que decorrem de 15 a 20 de Julho, e que reúnem jovens do mundo inteiro que, numa peregrinação de fé, são chamados a redescobrir a sua vocação baptismal e os sacramentos, nomeadamente a Eucaristia e a Reconciliação.
Do programa das JMJ destacam-se as catequeses, nas várias manhãs, e diferentes eventos no contexto do festival de juventude, nas tardes. Na quinta-feira, dia 17, há a recepção ao Santo Padre, na Baía de Sydney; na sexta-feira a Via-sacra; no sábado a vigília com o Papa, e no Domingo a missa de encerramento presidida por Bento XVI a partir das 10h00 locais.
Os jovens de Leiria-Fátima que participam nas JMJ são oriundos das paróquias da Maceira (4), Marinha Grande (2), Marrazes (2), Bajouca (2), Caranguejeira (1), Ourém (1), Pousos (1) e São Mamede (1).
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Leiria e a sua região foram palco dum evento ímpar no panorama desportivo nacional. Ao longo de uma semana, o WMOC’08 – Campeonato do Mundo de Veteranos de Orientação Pedestre – trouxe até nós cerca de 3500 orientistas dos cinco continentes, dando a conhecer, em todo o seu esplendor, um dos desportos mais bonitos do mundo.
[Leia a reportagem na edição de 10 de Julho]
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Na passada semana perfizeram-se os 200 anos da batalha ocorrida em Leiria contra os invasores franceses que nesta cidade encontraram uma resistência inesperada à suas invectivas contra Portugal. O contexto político e social, fazia de Portugal uma presa apetecível, sobretudo pelas relações que mantinha com Inglaterra. Por seu turno, o país não queria manchar uma aliança que vinha do passado, mas ao mesmo tempo conhecia as implicações graves que essa atitude poderia trazer em relação ao governo francês. Entre a espada e a parede, Portugal apenas teve uma saída: a invasão das tropas francesas. Uma invasão que por ser inesperada significava também a morte. Nem o povo nem os governantes da altura estavam preparados para a crise que se adivinhava. Leiria foi então o primeiro obstáculo sério e expressivo de uma atitude por parte de Portugal. Estávamos decididos a travar o ímpeto dos franceses e por isso a luta armada começou a organizar-se.
Acontecimentos do passado que parecem nada dizer aos contemporâneos; história de um povo que parece não despertar a atenção e o interesse dos que hoje prepararam o futuro deste “pais à beira-mar plantado”.
Sinal dos tempos que precisa ser reflectido e analisado, as novas gerações parecem cada vez mais alheias à sua história passada. Chegamos ao ponto de confundir modernismo com ruptura com o passado; chegamos ao tempo em que o importante é o hoje, sem quaisquer referências ao ontem e ao amanhã. Perdida a visão contínua da vida e da história ficamo-nos sós na certeza do aqui e agora. Sartre, chamou a este estado a “náusea”, consciente que estava de que o indivíduo sem história e sem futuro, é um indivíduo angustiado, perdido, desconfiado e morto. No banco do jardim ele olha para as crianças que brincam no lago: não recorda o seu tempo de meninice, não o deseja; e também não vê nelas os homens de amanhã. E o olhar torna-se turvo, triste, longínquo e lânguido. Nasce a vontade de morrer, vontade de desaparecer. O homem só, sem passado nem futuro, é o homem morto.
Na Igreja sempre funcionou o respeito pelo passado, a que alguns quiseram simplesmente chamar tradição, sinal de incompreensão do que verdadeiramente se falava. Mas esse respeito não se confundiu nunca com mera recordação. O nosso Deus de hoje é efectivamente o Deus de Abraão, Isaac e Jacob. O centro da vida cristã, a Eucaristia, é exactamente uma recordação que se quer seja uma actualização, com perspectivas de futuro. Recordar o passado adquire um sentido impulsionador para viver o futuro. E quando o passado é recordado como impulso para o futuro, adquire mais vida e mais força.
Nesta edição fazemos evocação da história, não por nostalgia nem mesmo por respeito; fazemo-lo na certeza de que ao evocar o dia de ontem estamos a preparar o dia de amanhã.
[Edição de 10 de Julho]
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O MENSAGEIRO | | |
Tempo de libertação do trabalho que, para além do necessário descanso, permite a dedicação a actividades que contribuem para uma maior realização pessoal. A sociedade moderna tende a aumentar o tempo de lazer como os dias feriados, fins-de-semana ou férias. Do ponto de vista da moralidade, é decisiva a maneira como se preenchem os tempos livres ou de lazer: de forma útil e enriquecedora para o próprio e para os outros, ou de forma inútil e até prejudicial física e espiritualmente. Para o cristão, boa parte do tempo de lazer deve ser preenchida com actividades de índole religiosa e sócio-caritativa, nomeadamente, aos domingos e dias santificados, que são mais do que simples dias de descanso, para serem consagrados ao culto de Deus, ao crescimento espiritual próprio e à prática do bem em favor dos irmãos.
[Edição de 2 de Julho]
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O MENSAGEIRO | 2008-07-04 | |
Simone de Oliveira, uma mulher de corpo inteiro, para falar, uma vez mais, as palavras que nunca teve medo de dizer. A coragem e a sua garra com que sempre agarrou a vida conquistaram-lhe um lugar de eleição como representante do sexo que se diz mais fraco, elegante e feminina, cantora e actriz, uma mulher serena e perspicaz.
[Entrevista na edição de 2 de Julho]
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Leiria assinala, no próximo dia 5 de Julho, os 200 anos da entrada na cidade das tropas francesas do general Margaron e do massacre que perpetrou, destruindo vidas e bens numa dimensão nunca antes vista por estas bandas.
Os desastres maiores foram provocados pelos franceses, não só pelos massacres que dizimaram a população, como pelas pilhagens, que partilharam com as tropas inglesas, mas sobretudo pelos incêndios que praticamente destruíram a cidade. Acabada a guerra, o regresso daqueles que se foram instalar no meio das ruínas coincidiu com uma epidemia de cólera que vitimou centenas de pessoas. Contas feitas, mais de metade dos habitantes tinham desaparecido.
O local onde o impacto da luta mais se fez sentir foi na Portela, junto da antiga ermida de S. Bartolomeu. Perto do local não existe mais do que uma lápide, e a memória do evento não tem sido suficientemente destacada junto das gerações actuais.
Mas este ano, serão várias as pessoas e entidades leirienses empenhadas em não deixar o assunto no esquecimento, estando as comemorações oficiais marcadas para os dias 4 e 5 de Julho, numa organização conjunta da Câmara Municipal de Leiria, Regimento de Artilharia nº4, Arquivo Distrital de Leiria e Casa-Museu João Soares, contando ainda com a colaboração da Universidade de Coimbra.
[Leia a notícia completa na edição de 2 de Julho]
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A aproximação e o acolhimento, a escuta e a interrogação, o esclarecimento à luz da palavra de Deus e o abrir de horizontes, o consolar e o encorajar a pessoa dar os próprios passos para o seu crescimento na vida cristã e clarificação vocacional são atitudes importantes no acompanhamento espiritual pessoal. Assim ensinou o bispo de Leiria-Fátima, na acção de formação sobre esta forma de ajuda, realizada na passada sexta-feira, dia 27, em Leiria.
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Nove medalhas de ouro, três de prata e dez de bronze. Um total de 22 subidas individuais ao pódio dos campeonatos nacionais de juvenis foi o registo das equipas da Associação Distrital de Atletismo de Leiria (ADAL), nos dias 28 e 29 de Junho, em Abrantes. No âmbito colectivo, duas equipas no pódio masculino e três no feminino.
“A qualidade da profundidade do atletismo leirienses apresentado pelos clubes filiados na ADAL está bem patente nas 58 referências que encontramos até ao 8º posto (finalista). O atletismo juvenil feminino de Leiria está mais forte, no plano nacional, com 37 das referências, enquanto que no masculino, são “apenas” 21 as citações dos jovens leirienses”, adiantou o director técnico regional da ADAL, Carlos Carmino.
No plano individual, dois destaques no feminino: Irina Rodrigues (Juventude Vidigalense) e Eva Vital (Arneirense). A primeira, sagrou-se campeã nacional no salto em altura, bem como nos lançamentos do disco e do peso, a segunda, amealhou os títulos nos 100 metros barreiras e salto em comprimento. Carla Santos (JV), nos 300 metros, e Ana Rita Ferreira (Arneirense), no lançamento do dardo, foram as restantes campeãs nacionais, no feminino. No sector masculino, mais dois títulos: Rodolfo Brites (Bairro dos Anjos), no salto em altura, atleta que integrou ainda a estafeta 4x300 metros, com os colegas de equipa Kevin Gaspar, João Rocha e Filipe Oliveira, também eles campeões nacionais.
Contas feitas, JV (110 pontos), Porto (70 pontos) e Bairro dos Anjos (67 pontos), foram as equipas medalhadas no sector masculino, enquanto que no feminino, Arneirense (114), JV (112,5) e Clube de Atletismo da Marinha Grande (98) fizeram o pleno leiriense.
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Com a chegada do Verão e dos meses mais propícios para o descanso, começa um grande quebra-cabeças para os pais que nem sempre sabem como ocupar os filhos. As férias repartidas e os tempos desencontrados, geram correrias, fazem aumentar o stress, e o tempo que deveria ser de repouso e de descontracção converte-se muitas vezes em loucura que não deixa saudades.
As inúmeras actividades com que se procura dar solução à procura dos tempos modernos desencadeiam um processo que se torna a própria negação do tempo de férias: desencontros, repartição por actividades tão díspares quanto despropositadas, em nada facilitando o encontro em família e a convivência junto dos mais próximos e mais amigos. Reflexo da sociedade em que vivemos, mas também reflexo da mentalidade consumista e utilitarista que mina as nossas vidas.
Mais uma vez a Igreja surge neste campo levantando a voz contra o puro activismo, sem rei nem roque, contra a correria desenfreada sem momentos de paragem, de encontro e de diálogo. A lei suprema da Boa Nova é a lei do amor, que pressupõe encontro de olhares e vontades, diálogo de verdade e serenidade. O trabalho, o divertimento, a actividade são reconhecidos como integrantes do ser humano; mas são também subordinados àquela lei suprema. E quando assim não é, torna-se necessário que surjam profetas capazes de levantar a voz, na certeza, porém, de que assim serão incompreendidos.
A visão cristã do descanso, do lazer e do tempo livre, torna-se uma necessidade para que o cristão e as próprias comunidades cristãs não se deixem levar pela onda do facilitismo e do utilitarismo que minam as nossas vidas. Nesta edição damos uma pequena achega, levantamos o problema e deixamos a cada um a possibilidade e o desfio de reflectir sobre o tema. Escolha uma sombra, deixe-se descontrair sem olhar para o relógio, desligue o telemóvel e embrenhe-se na especulação sobre a necessidade desses dias de calma e descontracção.
[Edição de 2 de Julho]
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