Vale a pena parar
Com a chegada do Verão e dos meses mais propícios para o descanso, começa um grande quebra-cabeças para os pais que nem sempre sabem como ocupar os filhos. As férias repartidas e os tempos desencontrados, geram correrias, fazem aumentar o stress, e o tempo que deveria ser de repouso e de descontracção converte-se muitas vezes em loucura que não deixa saudades.
As inúmeras actividades com que se procura dar solução à procura dos tempos modernos desencadeiam um processo que se torna a própria negação do tempo de férias: desencontros, repartição por actividades tão díspares quanto despropositadas, em nada facilitando o encontro em família e a convivência junto dos mais próximos e mais amigos. Reflexo da sociedade em que vivemos, mas também reflexo da mentalidade consumista e utilitarista que mina as nossas vidas.
Mais uma vez a Igreja surge neste campo levantando a voz contra o puro activismo, sem rei nem roque, contra a correria desenfreada sem momentos de paragem, de encontro e de diálogo. A lei suprema da Boa Nova é a lei do amor, que pressupõe encontro de olhares e vontades, diálogo de verdade e serenidade. O trabalho, o divertimento, a actividade são reconhecidos como integrantes do ser humano; mas são também subordinados àquela lei suprema. E quando assim não é, torna-se necessário que surjam profetas capazes de levantar a voz, na certeza, porém, de que assim serão incompreendidos.
A visão cristã do descanso, do lazer e do tempo livre, torna-se uma necessidade para que o cristão e as próprias comunidades cristãs não se deixem levar pela onda do facilitismo e do utilitarismo que minam as nossas vidas. Nesta edição damos uma pequena achega, levantamos o problema e deixamos a cada um a possibilidade e o desfio de reflectir sobre o tema. Escolha uma sombra, deixe-se descontrair sem olhar para o relógio, desligue o telemóvel e embrenhe-se na especulação sobre a necessidade desses dias de calma e descontracção.
[Edição de 2 de Julho]
As inúmeras actividades com que se procura dar solução à procura dos tempos modernos desencadeiam um processo que se torna a própria negação do tempo de férias: desencontros, repartição por actividades tão díspares quanto despropositadas, em nada facilitando o encontro em família e a convivência junto dos mais próximos e mais amigos. Reflexo da sociedade em que vivemos, mas também reflexo da mentalidade consumista e utilitarista que mina as nossas vidas.
Mais uma vez a Igreja surge neste campo levantando a voz contra o puro activismo, sem rei nem roque, contra a correria desenfreada sem momentos de paragem, de encontro e de diálogo. A lei suprema da Boa Nova é a lei do amor, que pressupõe encontro de olhares e vontades, diálogo de verdade e serenidade. O trabalho, o divertimento, a actividade são reconhecidos como integrantes do ser humano; mas são também subordinados àquela lei suprema. E quando assim não é, torna-se necessário que surjam profetas capazes de levantar a voz, na certeza, porém, de que assim serão incompreendidos.
A visão cristã do descanso, do lazer e do tempo livre, torna-se uma necessidade para que o cristão e as próprias comunidades cristãs não se deixem levar pela onda do facilitismo e do utilitarismo que minam as nossas vidas. Nesta edição damos uma pequena achega, levantamos o problema e deixamos a cada um a possibilidade e o desfio de reflectir sobre o tema. Escolha uma sombra, deixe-se descontrair sem olhar para o relógio, desligue o telemóvel e embrenhe-se na especulação sobre a necessidade desses dias de calma e descontracção.
[Edição de 2 de Julho]
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