Mensagem às Famílias
1. Celebramos o Natal de Jesus, como a festa do “grande encontro” de Deus com a humanidade. Um encontro que nos faz ver aquele grande “Sim” que, em Jesus Cristo, Deus disse ao homem, à sua vida, ao amor humano, à família, e que é fonte de alegria para o mundo.
Jesus, Filho de Deus, dignou-Se ser também filho de uma família humana fundada pelo amor de dois esposos, Maria e José. Ele abraçou a vocação humana primordial, que é a família, desde o seu nascimento, em Belém, até à casa de Nazaré, amando e sendo amado, crescendo em sabedoria e em graça diante de Deus e dos homens, e ganhando a vida com o suor do seu rosto.
Na alegria e na paz do Natal do Senhor, saúdo afectuosamente as vossas famílias e cada um de vós. Que o Senhor Jesus Cristo seja por vós acolhido para poderdes crescer no amor e reforçar sempre os laços familiares que vos unem. Quarenta dias após o nascimento do Menino, os seus pais levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor (Cf:Lc 2,22-40). Era uma norma que todos os casais, em Israel, observavam após o nascimento do primeiro filho. Mas Maria e José, procedendo do mesmo modo, acreditavam no que lhes foi dado a conhecer da parte de Deus e guardavam tudo em seus corações. Ninguém poderá sentir melhor que vós, pais e mães, a fé e a emoção com que se apresenta a Deus um filho, esse tesouro que o Senhor colocou nos vossos braços depois de abençoar e tornar fecundo o vosso amor. É um gesto que condensa e celebra de maneira extraordinária toda a grandeza do matrimónio e da família.
2. No início do Ano Pastoral escrevi uma Carta à Igreja diocesana, desejando que todos “vão ao coração da fé” para descobrirem a sua riqueza, a sua beleza, o seu encanto, a sua alegria e a sua força irradiante. E, pensando em vós, deixei um apelo que me saíu do coração: Família, reacende o dom da fé que está em ti! Comunica a tua fé! Voltando a escrever-vos, renovo hoje o mesmo apelo. É um chamamento a despertar e a reforçar a consciência do dom da fé: não só para descobrir a sua preciosidade e beleza, mas também para superar o clima generalizado de desalento e de medo que pesa fortemente sobre a família e sobre a sua missão educativa da transmissão dos valores e, em particular, da fé. O dom de Deus é fonte e garantia de confiança e coragem, torna-nos seguros, serenos e alegres: esta missão é possível e é bela, como diz o salmista: “O que ouvimos e aprendemos e os nossos pais nos transmitiram não o ocultaremos aos seus filhos; contaremos às gerações futuras as glórias do Senhor, o seu poder e as maravilhas que Ele fez” (Sl 78,3-4).
Os cristãos sabem que a comunidade familiar só brilhará com todo o seu esplendor à luz do projecto e do desígnio do amor de Deus. Também ela foi salva, juntamente com a nossa humanidade, pelo amor de Jesus Cristo, que se entregou para a vida e felicidade de todos. O amor humano lembra e assinala este amor/doação de Jesus Cristo e é chamado a caminhar no exemplo do Senhor.
Pensando nas pessoas e famílias que mais sofrem com as duras dificuldades que estão a atingir a nossa sociedade, peço ao Pai celeste que nos conceda um coração generoso na partilha, atento, cooperante e solidário.
Confiando-vos à Sagrada Família de Nazaré, imploro sobre vós e vossas famílias as bênçãos de Deus, para que vos confirme na alegria da unidade e do amor.
Com votos de Feliz Ano 2009, saúdo-vos com fraterno afecto.
Jesus, Filho de Deus, dignou-Se ser também filho de uma família humana fundada pelo amor de dois esposos, Maria e José. Ele abraçou a vocação humana primordial, que é a família, desde o seu nascimento, em Belém, até à casa de Nazaré, amando e sendo amado, crescendo em sabedoria e em graça diante de Deus e dos homens, e ganhando a vida com o suor do seu rosto.
Na alegria e na paz do Natal do Senhor, saúdo afectuosamente as vossas famílias e cada um de vós. Que o Senhor Jesus Cristo seja por vós acolhido para poderdes crescer no amor e reforçar sempre os laços familiares que vos unem. Quarenta dias após o nascimento do Menino, os seus pais levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor (Cf:Lc 2,22-40). Era uma norma que todos os casais, em Israel, observavam após o nascimento do primeiro filho. Mas Maria e José, procedendo do mesmo modo, acreditavam no que lhes foi dado a conhecer da parte de Deus e guardavam tudo em seus corações. Ninguém poderá sentir melhor que vós, pais e mães, a fé e a emoção com que se apresenta a Deus um filho, esse tesouro que o Senhor colocou nos vossos braços depois de abençoar e tornar fecundo o vosso amor. É um gesto que condensa e celebra de maneira extraordinária toda a grandeza do matrimónio e da família.
2. No início do Ano Pastoral escrevi uma Carta à Igreja diocesana, desejando que todos “vão ao coração da fé” para descobrirem a sua riqueza, a sua beleza, o seu encanto, a sua alegria e a sua força irradiante. E, pensando em vós, deixei um apelo que me saíu do coração: Família, reacende o dom da fé que está em ti! Comunica a tua fé! Voltando a escrever-vos, renovo hoje o mesmo apelo. É um chamamento a despertar e a reforçar a consciência do dom da fé: não só para descobrir a sua preciosidade e beleza, mas também para superar o clima generalizado de desalento e de medo que pesa fortemente sobre a família e sobre a sua missão educativa da transmissão dos valores e, em particular, da fé. O dom de Deus é fonte e garantia de confiança e coragem, torna-nos seguros, serenos e alegres: esta missão é possível e é bela, como diz o salmista: “O que ouvimos e aprendemos e os nossos pais nos transmitiram não o ocultaremos aos seus filhos; contaremos às gerações futuras as glórias do Senhor, o seu poder e as maravilhas que Ele fez” (Sl 78,3-4).
Os cristãos sabem que a comunidade familiar só brilhará com todo o seu esplendor à luz do projecto e do desígnio do amor de Deus. Também ela foi salva, juntamente com a nossa humanidade, pelo amor de Jesus Cristo, que se entregou para a vida e felicidade de todos. O amor humano lembra e assinala este amor/doação de Jesus Cristo e é chamado a caminhar no exemplo do Senhor.
Pensando nas pessoas e famílias que mais sofrem com as duras dificuldades que estão a atingir a nossa sociedade, peço ao Pai celeste que nos conceda um coração generoso na partilha, atento, cooperante e solidário.
Confiando-vos à Sagrada Família de Nazaré, imploro sobre vós e vossas famílias as bênçãos de Deus, para que vos confirme na alegria da unidade e do amor.
Com votos de Feliz Ano 2009, saúdo-vos com fraterno afecto.
† D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima
Etiquetas: eclesial