Olhos de alegria
O mês de Outubro é conhecido como o mês missionário, o mês das missões. Para além da mensagem e da temática missionária, preencher muito do discurso da Igreja durante este mês e para além dos desafios lançados às consciências para que despertem o sentido missionário que está inerente à vocação cristã, para além de tudo isso somos tocados por vidas que se dão e se gastam na dedicação à missão.
Desde sempre, o contacto directo com os missionários foi terreno que fez desabrochar vocações e desde sempre o desafio missionário, quando ligado a rostos concretos, despertou consciências adormecidas. Quase todos os consagrados têm na sua história pessoal um rosto e um nome que esteve ligado à missão.
A Igreja faz-se de discursos, é verdade, de ideias e desafios. Mas a Igreja é constituída de pedras vivas. Homens e mulheres que têm rosto e que se transformaram em verdadeiras personificações da fé professada. São muitos esses rostos que caminham diariamente a nosso lado. Cruzam-se connosco pelos caminhos da vida. Alguns têm o seu nome e o seu rosto reconhecidos; outros, porém, são completamente ignorados ou esquecidos. Mas eles estão aí, onde a missão é necessária, e onde o Evangelho precisa de mãos e pés para alastrar.
A nossa diocese tem assistido a um incremento missionário, o que muito se deve também à pastoral das missões que tem sido implementada. Angola, Sumbe concretamente, tem sido o nosso ponto de referência. Mas há mais, há outros rostos e outros destinos, outros desafios que precisamos reconhecer para compreender a totalidade deste desafio da Igreja.
Para esta edição foi-me dado um número de telefone para contactar alguém que me era de todo desconhecido. Depois de várias tentativas, e já quase no fecho da edição o contacto foi possível. A pressa permitiu-nos um encontro rápido, mas que só por si foi reconfortante e animador. Ana de Sousa, uma professora do 2º ciclo do ensino básico, parte para a missão no dia em que sai para a rua o nosso jornal. Depois de a ouvirmos falar de si e da paixão da missão que traz consigo, ficamos sem mais palavras. Impressionou-nos o gesto, a simplicidade, a atitude e sobretudo a paixão que deixou transparecer. Quando falava connosco os seus olhos brilhavam de alegria e felicidade.
Aqui reproduzimos a entrevista que gentilmente nos cedeu. E fazemos votos de que por terras do Brasil possa ser um sinal da presença de Deus entre nós.
[Edição de 16 de Outubro]
Desde sempre, o contacto directo com os missionários foi terreno que fez desabrochar vocações e desde sempre o desafio missionário, quando ligado a rostos concretos, despertou consciências adormecidas. Quase todos os consagrados têm na sua história pessoal um rosto e um nome que esteve ligado à missão.
A Igreja faz-se de discursos, é verdade, de ideias e desafios. Mas a Igreja é constituída de pedras vivas. Homens e mulheres que têm rosto e que se transformaram em verdadeiras personificações da fé professada. São muitos esses rostos que caminham diariamente a nosso lado. Cruzam-se connosco pelos caminhos da vida. Alguns têm o seu nome e o seu rosto reconhecidos; outros, porém, são completamente ignorados ou esquecidos. Mas eles estão aí, onde a missão é necessária, e onde o Evangelho precisa de mãos e pés para alastrar.
A nossa diocese tem assistido a um incremento missionário, o que muito se deve também à pastoral das missões que tem sido implementada. Angola, Sumbe concretamente, tem sido o nosso ponto de referência. Mas há mais, há outros rostos e outros destinos, outros desafios que precisamos reconhecer para compreender a totalidade deste desafio da Igreja.
Para esta edição foi-me dado um número de telefone para contactar alguém que me era de todo desconhecido. Depois de várias tentativas, e já quase no fecho da edição o contacto foi possível. A pressa permitiu-nos um encontro rápido, mas que só por si foi reconfortante e animador. Ana de Sousa, uma professora do 2º ciclo do ensino básico, parte para a missão no dia em que sai para a rua o nosso jornal. Depois de a ouvirmos falar de si e da paixão da missão que traz consigo, ficamos sem mais palavras. Impressionou-nos o gesto, a simplicidade, a atitude e sobretudo a paixão que deixou transparecer. Quando falava connosco os seus olhos brilhavam de alegria e felicidade.
Aqui reproduzimos a entrevista que gentilmente nos cedeu. E fazemos votos de que por terras do Brasil possa ser um sinal da presença de Deus entre nós.
[Edição de 16 de Outubro]
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