Crise revela “ausência de ética”
O Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, considerou que a actual crise do sistema financeiro é resultado de «uma crise de valores, de ausência de ética, transparência e justiça». Falando na homilia da eucaristia no Santuário de Fátima, perante milhares de peregrinos, D. António Marto defendeu que “esta crise do sistema financeiro não pode ser vista apenas como um mero mau funcionamento do mercado”. Para o prelado, a situação actual convida a sociedade “a pensar o seu modo de vida”, marcado actualmente por um “consumismo desenfreado”. Segundo D. António Marto, a vida quotidiana é dominada “pelos interesses imediatos, os negócios e divertimentos de cada um”. Existe uma apetência para “a indiferença, a frieza, até o desprezo, a repulsa, a rejeição e a expulsão de Deus da consciência, da vida e até do espaço público”.
Numa intervenção que tem merecido a apreciação de muitos cristãos, D. António afirmou que “quando o homem expulsa Deus, fica cada vez mais só, mais vazio. E a sociedade fica cada vez mais dividida, confusa, violenta e injusta”.
D. António Marto alertou ainda para o que está a acontecer com muitos cristãos na sociedade actual, que se “deixaram tomar por um complexo de inferioridade, pela vergonha de serem diferentes no mundo, por serem cristãos”.
Numa homilia muito actual e próxima da realidade, D. António defendeu a revisão “dos sistemas de remuneração e gratificação dos dirigentes de instituições financeiras” que, no seu entender, “contribuíram para a actual crise financeira mundial”.
D. António Marto apelidou de “verdadeiramente escandalosos” estes sistemas, e desafiou a sociedade a interrogar-se “sobre as práticas especulativas que visam a rentabilidade máxima a curto prazo”. Falando aos jornalistas em Fátima, momentos antes do início das cerimónias da peregrinação aniversária de Outubro, o prelado falou da “ausência de valores de transparência e de justiça” de um sistema que “vive do lucro imediato”. “Esta crise do sistema financeiro demonstra uma crise de valores e de comportamentos”, sustentou o bispo diocesano defendendo uma “economia que desenvolva um recurso mais razoável ao crédito”. “O mercado financeiro, através de investimentos socialmente responsáveis, deve ser reorientado para o serviço de uma economia produtiva, que tenha em conta as exigências ambientais”, defendeu.
D. António Marto falou ainda do “desnível, de um fosso, entre ricos e pobres” que existe em Portugal, e que tem como vítimas “os mais pobres e desfavorecidos que não têm culpa desta crise”. “Quando a finança se põe a si mesma como fim na avidez do lucro imediato, perde a cabeça”, frisou o prelado, defendendo “uma reflexão ética” sobre a actual crise que se vive no mundo.
Numa intervenção que tem merecido a apreciação de muitos cristãos, D. António afirmou que “quando o homem expulsa Deus, fica cada vez mais só, mais vazio. E a sociedade fica cada vez mais dividida, confusa, violenta e injusta”.
D. António Marto alertou ainda para o que está a acontecer com muitos cristãos na sociedade actual, que se “deixaram tomar por um complexo de inferioridade, pela vergonha de serem diferentes no mundo, por serem cristãos”.
Numa homilia muito actual e próxima da realidade, D. António defendeu a revisão “dos sistemas de remuneração e gratificação dos dirigentes de instituições financeiras” que, no seu entender, “contribuíram para a actual crise financeira mundial”.
D. António Marto apelidou de “verdadeiramente escandalosos” estes sistemas, e desafiou a sociedade a interrogar-se “sobre as práticas especulativas que visam a rentabilidade máxima a curto prazo”. Falando aos jornalistas em Fátima, momentos antes do início das cerimónias da peregrinação aniversária de Outubro, o prelado falou da “ausência de valores de transparência e de justiça” de um sistema que “vive do lucro imediato”. “Esta crise do sistema financeiro demonstra uma crise de valores e de comportamentos”, sustentou o bispo diocesano defendendo uma “economia que desenvolva um recurso mais razoável ao crédito”. “O mercado financeiro, através de investimentos socialmente responsáveis, deve ser reorientado para o serviço de uma economia produtiva, que tenha em conta as exigências ambientais”, defendeu.
D. António Marto falou ainda do “desnível, de um fosso, entre ricos e pobres” que existe em Portugal, e que tem como vítimas “os mais pobres e desfavorecidos que não têm culpa desta crise”. “Quando a finança se põe a si mesma como fim na avidez do lucro imediato, perde a cabeça”, frisou o prelado, defendendo “uma reflexão ética” sobre a actual crise que se vive no mundo.
Etiquetas: eclesial