O segredo da felicidade
Ao longo desta semana a Igreja propõe uma reflexão serena e pacífica sobre a vida e seu valor. Num tempo e numa sociedade em que a vida parece ser desvalorizada em favor de interesses económicos, políticos e individuais, surge uma reflexão que vai ao âmago da existência e da felicidade humanas. O desespero, o desencanto e a desmotivação vão-se implantando nas nossas conversas e nas nossas análises sobre o futuro. O quadro parece ser cada vez mais negro e a esperança vai morrendo em cada um de nós.
Ao propor-nos a esperança como motor da vida, como vitamina para o vivente, a Igreja está a oferecer uma porta de saída para muitas das situações perturbantes com que hoje nos debatemos. Por outro lado, importa que a esperança seja entendida também ela no seu justo valor e sentido. Não falamos de uma esperança que se esgota ou que está condenada ao desespero, no dia e no momento em que as contrariedades batem à porta. Muito menos se fala de uma esperança que se assemelhe às promessas eleitoralistas ou às euforias de momento, proclamadas por quem quer obter benefícios de forma enganadora. Os momentos de crise e de sofrimento correm o risco de se transformar em momentos de alienações, alucinações ou sublimações generalizadas. Ao falar da vida, falamos de um dos maiores dos valores do património da humanidade. A esperança que a alimenta e a sustenta só pode ser também universal, estruturante e globalizante. E só o Eterno, só o Autor da vida pode dar essa esperança. Por isso quem não conhece Deus, no fundo está sem esperança, mas quem O conhece adquire um manancial de luz e de força que nada nem ninguém poderão destruir.
A semana da vida está aí não para ser preenchida com iniciativas que aquecem o coração, mas que desaparecem, da mesma forma como chegaram. Antes, ela está aí para se tornar transversal a todas as canseiras, corridas e inquietações do quotidiano. A semana da vida é mais que um tempo de reflexão e oração, é essencialmente uma injecção de paz e de sabedoria para cada um.
Para ajudar a reflexão trouxemos um extracto da encíclica de Bento XVI, Spes Salvi, na qual a Esperança é apresentada como fonte de sabedoria e de salvação para a humanidade. Não uma esperança qualquer, mas a única que verdadeiramente é inabalável: a Esperança Cristã. Nela está a possibilidade de uma humanidade regenerada e de um mundo melhor.
[Edição de 15 de Maio]
Ao propor-nos a esperança como motor da vida, como vitamina para o vivente, a Igreja está a oferecer uma porta de saída para muitas das situações perturbantes com que hoje nos debatemos. Por outro lado, importa que a esperança seja entendida também ela no seu justo valor e sentido. Não falamos de uma esperança que se esgota ou que está condenada ao desespero, no dia e no momento em que as contrariedades batem à porta. Muito menos se fala de uma esperança que se assemelhe às promessas eleitoralistas ou às euforias de momento, proclamadas por quem quer obter benefícios de forma enganadora. Os momentos de crise e de sofrimento correm o risco de se transformar em momentos de alienações, alucinações ou sublimações generalizadas. Ao falar da vida, falamos de um dos maiores dos valores do património da humanidade. A esperança que a alimenta e a sustenta só pode ser também universal, estruturante e globalizante. E só o Eterno, só o Autor da vida pode dar essa esperança. Por isso quem não conhece Deus, no fundo está sem esperança, mas quem O conhece adquire um manancial de luz e de força que nada nem ninguém poderão destruir.
A semana da vida está aí não para ser preenchida com iniciativas que aquecem o coração, mas que desaparecem, da mesma forma como chegaram. Antes, ela está aí para se tornar transversal a todas as canseiras, corridas e inquietações do quotidiano. A semana da vida é mais que um tempo de reflexão e oração, é essencialmente uma injecção de paz e de sabedoria para cada um.
Para ajudar a reflexão trouxemos um extracto da encíclica de Bento XVI, Spes Salvi, na qual a Esperança é apresentada como fonte de sabedoria e de salvação para a humanidade. Não uma esperança qualquer, mas a única que verdadeiramente é inabalável: a Esperança Cristã. Nela está a possibilidade de uma humanidade regenerada e de um mundo melhor.
[Edição de 15 de Maio]
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