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Uma Quaresma em retiro

Estamos a iniciar mais uma Quaresma. Tempo que nos habituamos a identificar com a penitência, o jejum e uma certa forma de estar e viver a fé que pouco ou nada tem a ver com a alegria de quem se sente amado e tocado por Deus. A Igreja oferece todos os anos este tempo de especial concentração e atenção à vida espiritual. O objectivo não é a penitencia ou o jejum em si mesmos, mas os frutos que podem alcançar: uma maior atenção e valorização da dimensão espiritual.

Nos tempos passados a Quaresma foi mais importante pelos adornos com que se foi definindo do que propriamente pelo fruto que suscitava. É interessante verificar que nesses tempos a Quaresma foi tão marcada por rituais e actos piedosos que morriam em si mesmo. Nesse tempo, a Páscoa, de que a Quaresma deveria ser uma preparação, nem se celebrava como hoje. Faziam-se muitas coisas, mas o essencial era muitas vezes esquecido. E compreende-se que assim fosse, o nosso povo enchia as igrejas, mas a formação religiosa era quase nula.

Hoje as coisas inverteram-se, as nossa igrejas estão vazias, mas o povo adquiriu maior consciência do que faz: pode não dar muita importância ao jejum, e à penitência, mas está presente na Vigília Pascal; pode não correr em massa para as manifestações de religiosidade, procissões, mas sabe que o importante é marcar o ritmo diário e histórico com uma solene celebração da Eucaristia.

Estamos, porém, na fase de transição para um novo ciclo e convivem ainda formas ancestrais de pensar e agir com novas formas reformadas e propostas pelo Concilio Vaticano II. O cristão encontra-se muitas vezes no meio desta mudança e se por um lado anseia caminhar para a frente, por outro lado, teme o corte com o passado. E sofre-se muito por causa da fé.

A diocese de Leiria-Fátima, tem feito algumas experiências de revitalização do tempo da Quaresma. Concretamente os últimos anos têm sido marcados com as chamadas “catequeses quaresmais” que desenvolvem temas propostos pelo bispo. Trata-se de momentos de formação e estudo, em que alguns temas da fé são desenvolvidos e estudados. No presente ano o bispo propõe que se passe a um estilo diferente. Mais intimista, mais interior, a proposta do Retiro Popular procura ser uma centralização na espiritualidade, na oração e diálogo com Deus. Uma oportunidade a não perder para quem quiser viver a Quaresma como aquilo que ela de facto e, e que o papa bem lembra na sua mensagem: um tempo de especial graça para o encontro com Deus. Mãos à obra e comecemos desde já a fazer desta Quaresma esse tempo especial.

[Edição Nº 4693, 7 de Fevreiro de 2008]

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