O Vaticano condenou o assassinato da antiga primeira-ministra paquistanesa, Benazir Bhutto, classificando este acto como “terrível e trágico”.

Benazir Bhutto, 54 anos, morreu no dia 27 depois de ter sido atingida a tiro no pescoço e no peito por um atirador desconhecido que em seguida se fez explodir. O atentado ocorreu quando Bhutto entrava num automóvel, minutos depois de discursar num comício em Rawalpindi, perto de Islamabad.

Falando à agência italiana ANSA, o director dos serviços de informação do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que “este ataque mostra como é extremamente difícil pacificar uma nação tão abalada pela violência”, acrescentando que a morte de Bhutto “faz com que a paz fique mais distante”.

“Partilhamos da tristeza da população paquistanesa”, disse ainda o padre Lombardi, sublinhando que Bento XVI foi “imediatamente informado” do atentado.

O ataque suicida provocou cerca de duas dezenas de mortos, para além de Benazir Bhutto.