Subida que “caiu” do céu
Humildade e simplicidade parecem ser os fundamentos para o louvor ao Centro Desportivo de Fátima, no ano que agora termina. A subida à Liga de Honra, a eliminação do Porto e o triunfo (2-1) no reduto do Sporting, para a Taça da Liga, são os pontos altos dos últimos meses. No Estádio Municipal de Fátima “moram” um padre, que é presidente, um treinador, que gosta de fazer jus ao apelido, e um vice-presidente também com nome heróico. Bons prenúncios em 2007, que se esperam com continuidade em 2008.
Vitória(s) em terra de milagres
“Foi um ano muito bom, que esperamos poder repetir”, adiantou o actual técnico da equipa sénior, Rui Vitória (na foto ao centro). Num 2007 repleto de bons momentos, “a subida, que foi um marco histórico para o clube; a eliminação do Porto na Taça da Liga e os dois bons jogos que fizemos contra o Sporting (eliminou o Fátima na diferença de golos fora: 6-6, após as duas mãos)”, foram os mais marcantes.
Vitória(s) em terra de milagres
“Foi um ano muito bom, que esperamos poder repetir”, adiantou o actual técnico da equipa sénior, Rui Vitória (na foto ao centro). Num 2007 repleto de bons momentos, “a subida, que foi um marco histórico para o clube; a eliminação do Porto na Taça da Liga e os dois bons jogos que fizemos contra o Sporting (eliminou o Fátima na diferença de golos fora: 6-6, após as duas mãos)”, foram os mais marcantes.
Entrou no clube quando este militava num campeonato amador, II Divisão (2006/07), mas um ano depois já estava num campeonato profissional, como é a Liga de Honra. Para Rui Vitória, os bons resultados dentro de campo são fruto de um todo que funciona bem. “Estrutura simples e humilde fazem do Fátima um bom exemplo de organização”, referiu. Outro motivo de júbilo para o técnico é o facto de oito dos seus pupilos terem ingressado no programa Novas Oportunidades, que permite àqueles que já iniciaram a sua actividade profissional, concluírem o 12º ano de uma forma mais célere. “Até nisto estamos a ser exemplo no futebol nacional”, rematou.
Por mares nunca dantes navegados
À semelhança de D. Afonso de Albuquerque, o “Grande”, que teve um papel importante na expansão portuguesa no Oriente, também o vice-presidente do clube, Luís Albuquerque (na foto à direita), curiosamente de elevada estatura, tem sido fundamental na vida do Fátima. Com cerca de 20 anos “de casa”, recorda o tempo em que defendia as redes do clube, que cometeu a proeza de, em 1992/93, intimidar o Sporting, em Alvalade, nos 1/8 final da Taça de Portugal, onde acabaria por perder (2-3). O ano de 2007 é outro que Luís Albuquerque não vai esquecer tão depressa. “Não é todos os dias que uma equipa amadora sobe a uma liga profissional”, recordou. Contra ventos e marés, acreditou sempre, mesmo quando “diziam que não havia mais nenhuma equipa na região, tirando a U. Leiria, capaz de disputar a Liga de Honra”. A subida da média de espectadores de 200 para 1000, é outros dos “cartões de visita” que apresenta, relativamente aos 5 anos que leva como dirigente do clube.
Memórias de quem não esquece
Para Paulo Torres, que treinou o clube nas épocas de 2004/05 (4º lugar) e 2005/06 (2º lugar), na II Divisão, “o Fátima está no bom caminho”. Orgulhoso do tempo que esteve no município de Ourém, o actual técnico do Rio Maior não esquece o antigo clube. Entre elogios à estrutura e ao vice-presidente Luís Albuquerque, recorda o carinho dos adeptos e a serenidade de Fátima, onde vai comprar casa.
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