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Paz é justiça e desenvolvimento

Passaram quarenta anos desde a publicação da Encíclica Populorum Progressio de Paulo VI, mas a humanidade ainda sofre com a falta de justiça, paz e de solidariedade. As proféticas palavras do Papa Montini parecem ter caído no vazio da sociedade moderna. Segundo o arcebispo de Ranchi, na Índia, Cardeal Telesphore Placidus Toppo, “Paulo VI foi profético. Tinha razão quando dizia: ‘o desenvolvimento é um outro nome da paz’. Sem desenvolvimento não pode acontecer a paz. Esta mensagem foi acolhida por João Paulo II que costumava repetir: ‘não pode existir paz sem a justiça, e a justiça não pode acontecer sem a caridade”. As estatísticas revelam o quadro actual da má divisão de rendas e desequilíbrio social causados pela indiferença das grandes nações: 17% da população mundial consome 80% dos recursos do planeta e 83% da população divide os restantes 20%.

O final do ano dois mil e sete fica marcado pela violência, por meio de um acto singular que talvez seja o resumo de todo o ano: Benazir Bhutto, antiga primeira-ministra, paquistanesa, foi assassinada de forma cobarde. A escalada da violência e do terror ainda não parou.

O início de um novo ano é sempre vivido com entusiasmo e votos de prosperidade. No meio de desejos de felicidades, saúde e alegria, surge inevitavelmente o desejo de paz. O primeiro dia do ano é por isso consagrado à paz, à oração e à reflexão sobre a paz. Mas mesmo assim a paz continua a ser uma miragem. Cabe por isso perguntar porque razão um dos maiores desejos da humanidade é tão difícil de alcançar?!

A razão está no facto de ainda não termos percebido que a paz é mais que um acordo assinado entre países, instituições ou pessoas. Ela excede todo o desejo e voto de concórdia, ela vai para além de um rol boas intenções. Ela não se resume à deposição das armas.

A paz é mesmo o outro nome da justiça e do desenvolvimento. Nunca haverá paz se à nossa volta continuarem as injustiças e a fome, mesmo que porventura não haja violência nem armas.

Mas uma perspectiva cristã diz-nos mais, porque reconhece a paz como dom de Deus e não como conquista das boas vontades ou simpatias dos homens. Enquanto banirmos Deus das nossas vidas e dos nossos ambientes, nunca haverá verdadeira paz capaz de resistir a todo o tipo de avalanche.

O Mensageiro dedica esta edição ao assunto e formula um único desejo: que o ano 2008 seja marcado pela conquista da paz, fruto do desenvolvimento e da justiça. Para todos os nossos leitores, um pacífico ano.

[Edição Nº 4688, 3 de Janeiro de 2008]

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