Mensagem de Natal
Na solenidade do Natal do Senhor, celebramos a festa da Sagrada Família. Os dois esposos, Maria e José, acolhem e envolvem na sua ternura Jesus, o Filho de Deus, anunciado pelos Anjos como o Salvador. O Menino, que lhes nasceu e que contemplam em seus braços, ilumina-os e enche-os de felicidade. Ele, que veio para todos nós, ilumine também, com a sua luz, a vossa família.
Neste Ano Pastoral, a Diocese dedica-se, particularmente, a apreciar e saborear a ternura de Deus nos dons do acolhimento e da vocação, para tomar novo fôlego e consolidar novos dinamismos. Dirigindo-me especialmente às famílias, e sabendo como estão a ser duramente comprovadas, quero endereçar a cada uma este mesmo convite: redescobri a beleza e a bondade da família como expressão particular da ternura de Deus no mundo! Retomai novo fôlego!
Foi com todo o amor que Deus criou o homem e a mulher, à sua imagem e semelhança, e os acolheu ternamente, cheio de encanto e deslumbramento, vendo “que tudo era muito bom e belo” como diz o texto bíblico (Gn 1,31).
Criando-os à sua imagem e semelhança, Deus inscreveu no coração de cada homem e de cada mulher a capacidade de amar, de acolher. Esta é a vocação do casal humano, na conjugalidade quotidiana das vidas: como escreveu o saudoso Papa João Paulo II, Deus que chamou os esposos «ao» matrimónio, continua a chamá-los «no» matrimónio (FC 21).
É por desígnio de Deus que a vossa comunhão conjugal se torna fecunda e também os vossos filhos recebem, com o dom da vida, a preciosa vocação à família, para que nela cresçam e se desenvolvam. É vontade de Deus que a família se realiza numa teia harmoniosa de laços conjugais, parentais, filiais e fraternos, e que a humanidade se torne uma família de famílias. A beleza da família sobressai, de modo especial, como “berço da vida e do amor” e como “lugar primário da humanização da pessoa e da sociedade”.
Neste dia da Sagrada família, convido-vos a descobrir o amor de Deus que se assinala e se diz no afecto que demonstrais uns aos outros e quereis melhorar na vivência quotidiana dos laços familiares. A vossa felicidade passa obrigatoriamente por aí. Parafraseando João Paulo II, digo a todos: Deus que vos chamou à família, continua a chamar-vos na família. É preciso dizer, em cada dia, o próprio “sim” a esta vocação que Deus inscreveu na nossa natureza humana.
Que Deus Pai, Criador e autor da família, seja por vós acolhido e louvado. Que pelo seu Espírito encontreis a vossa alegria no serviço mútuo, generoso e dedicado; que o vosso testemunho transvaze para os outros, na Igreja e na sociedade, e sobretudo na vossa paróquia, na participação alegre e comprometida na acção organizada, de família a família, a que chamamos pastoral familiar. Que o Senhor Jesus, o Filho de Deus feito homem, que abraçou a vocação familiar e tornou Sagrada a Família de Nazaré, abençoe e santifique também a vossa família.
Neste Ano Pastoral, a Diocese dedica-se, particularmente, a apreciar e saborear a ternura de Deus nos dons do acolhimento e da vocação, para tomar novo fôlego e consolidar novos dinamismos. Dirigindo-me especialmente às famílias, e sabendo como estão a ser duramente comprovadas, quero endereçar a cada uma este mesmo convite: redescobri a beleza e a bondade da família como expressão particular da ternura de Deus no mundo! Retomai novo fôlego!
Foi com todo o amor que Deus criou o homem e a mulher, à sua imagem e semelhança, e os acolheu ternamente, cheio de encanto e deslumbramento, vendo “que tudo era muito bom e belo” como diz o texto bíblico (Gn 1,31).
Criando-os à sua imagem e semelhança, Deus inscreveu no coração de cada homem e de cada mulher a capacidade de amar, de acolher. Esta é a vocação do casal humano, na conjugalidade quotidiana das vidas: como escreveu o saudoso Papa João Paulo II, Deus que chamou os esposos «ao» matrimónio, continua a chamá-los «no» matrimónio (FC 21).
É por desígnio de Deus que a vossa comunhão conjugal se torna fecunda e também os vossos filhos recebem, com o dom da vida, a preciosa vocação à família, para que nela cresçam e se desenvolvam. É vontade de Deus que a família se realiza numa teia harmoniosa de laços conjugais, parentais, filiais e fraternos, e que a humanidade se torne uma família de famílias. A beleza da família sobressai, de modo especial, como “berço da vida e do amor” e como “lugar primário da humanização da pessoa e da sociedade”.
Neste dia da Sagrada família, convido-vos a descobrir o amor de Deus que se assinala e se diz no afecto que demonstrais uns aos outros e quereis melhorar na vivência quotidiana dos laços familiares. A vossa felicidade passa obrigatoriamente por aí. Parafraseando João Paulo II, digo a todos: Deus que vos chamou à família, continua a chamar-vos na família. É preciso dizer, em cada dia, o próprio “sim” a esta vocação que Deus inscreveu na nossa natureza humana.
Que Deus Pai, Criador e autor da família, seja por vós acolhido e louvado. Que pelo seu Espírito encontreis a vossa alegria no serviço mútuo, generoso e dedicado; que o vosso testemunho transvaze para os outros, na Igreja e na sociedade, e sobretudo na vossa paróquia, na participação alegre e comprometida na acção organizada, de família a família, a que chamamos pastoral familiar. Que o Senhor Jesus, o Filho de Deus feito homem, que abraçou a vocação familiar e tornou Sagrada a Família de Nazaré, abençoe e santifique também a vossa família.
Com votos de Feliz Ano 2008, saúdo-vos com fraterno afecto.
† D. António Marto
Etiquetas: eclesial