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O coração da Diocese

Desde pequeno que fui habituado a entender e a falar do seminário como “a menina dos olhos do bispo” e “o horto da diocese”. As expressões mais ou menos poéticas mais não queriam dizer que o seminário é central na vida da Igreja Diocesana. A facilidade de transportes aliada a uma capacidade de mobilização impar, faz com que lugares como este tenham perdido a mística com que eram imaginados noutras épocas. Lembro bem como para mim era uma novidade vir até ao Seminário e participar num encontro vocacional. A novidade que se prendia com o lugar em si mesmo mas também com a viagem que isso significava. Umas horas que aqui passava eram vividas durante semanas e semanas. E havia no ar um certo misticismo que me fazia sentir longe, muito longe, de casa e me enchia de saudades.

Hoje é tudo tão fácil. O lugar o edifício, perdeu essa áurea mística e misteriosa e para muitos é até um quisto no meio da cidade que queria crescer mais e mais. Os alunos são olhados como normais ou mesmo até com algum desdém, porque não carregam mais o ar respeitador e “doutorado” de outros tempos. Afinal já todos somos doutores. E a simbologia perdeu-se por completo no meio da realidade que queremos sempre mais concreta e diacrónica.

Talvez já ninguém diga que “o Seminário é a menina dos olhos do bispo”, talvez já ninguém o entenda como verdadeiro “horto da diocese”. Mas se isso acontece é porque se está a perder a verdade da própria fé e tudo isso é revelador da vida cristã que levamos. Verdadeiramente, uma comunidade que viva animada pela fé, onde Deus é central, não pode senão ter no Seminário um ponto de referência excepcional. Não como edifício para a realização de acções ou reuniões pastorais, mas como lugar onde se desenvolvem e crescem de forma harmoniosa as vocações à vida sacerdotal. É que uma comunidade animada e entusiasmada, vê surgirem mais e mais vocações… e o Seminário torna-se então uma necessidade, amada e apreciada, porque fruto da vida que se vive. Se o Seminário está morto é porque a comunidade está morta. De igual modo se o Seminário está vivo é porque a comunidade está vida. Dizem que não há nenhum fidómetro (instrumento que possa medir a fé), mas o Seminário é uma óptima forma para medir a fé de uma comunidade.

Na semana dos seminários não podíamos deixar de abordar a questão. Interessou-nos o trabalho que se desenvolve actualmente no seminário Diocesano e os projectos que estão a desenhar-se para o futuro. Que esta semana seja uma forte interrogação para nós e para a nossa fé.

[Edição Nº 4681, 15 de Novembro de 2007]

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