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Verdadeira educação

Todos os anos a Comissão Episcopal da Educação Cristã lança o desafio à sociedade em geral, e aos cristãos em particular, para centrar a atenção em determinados aspectos da educação humana e cristã. Sempre a par com os caminhos da modernidade, os temas propostos têm em conta sectores da sociedade que maior influência exercem na educação dos mais novos. Este ano, a atenção centra-se nos meios de comunicação social.

Na nota pastoral divulgada por ocasião da semana agora proposta pode ler-se que “Os meios de comunicação social, na crescente vastidão das suas modalidades e das sofisticadas tecnologias que lhes estão associadas, constituem uma singular revelação do génio inventivo da humanidade. São “autênticas maravilhas saídas do género humano”(..) “Podemos reconhecer que, dadas as características de expansão universal e de profunda influência dos meios de comunicação social, não existe lugar onde não seja sentido o seu impacto no comportamento religioso e moral, nos sistemas políticos e sociais e na educação”. Esta influência é o motivo principal para que a referida Comissão alerte os principais educadores no sentido de os ajudar a transmitir, aos mais novos, o lado bom de todo este vasto mundo da comunicação social.

O uso, muitas vezes desmedido, da televisão, do telemóvel e da Internet, entre outros, traz profundas mutações na mente e na formação dos mais novos. Há em todo este mundo demasiados interesses económicos e até morais que permitem olha-los com cuidado redobrado. Ao serviço desses interesses lavam-se mentes e impõem-se normas sociais de comportamento ou de pensamento que estão a moldar um novo rosto nos indivíduos e na sociedade.

A Igreja foi pioneira na arte de comunicar com as massas. Fundada no mandato de espalhar a mensagem até aos confins da terra, ela empenhou-se no uso dos meios que tinha ao seu dispor para o fazer. E temos hoje um espólio de epístolas que são um manancial de afectividade e de educação humana e cristã. A Igreja soube usar esses meios para bem da humanidade e para bem dos indivíduos. Ainda hoje muitos são os que em situação de fraqueza ou de desânimo procuram nesses escritos uma força e uma vitamina que nenhum médico sabe receitar.

Não é isso que, no geral, encontramos nos meios de comunicação social modernos. Pelo contrário, eles estão a tornar-se, cada vez mais, veículo de transmissão de contra-valores ou de ideias e ideais pouco abonatórios para a espécie humana.

E no entanto, os actuais meios de comunicação social têm um potencial positivo único e universal, como jamais tiveram. O problema está efectivamente no modo como são usados. E por isso a preocupação da Comissão Episcopal. Não basta distribuir computadores pelas escolas, é preciso ensinar a usa-los; não basta oferecer telemóveis de última geração, é preciso ensinar a usa-los. Há aqui um vazio que precisa ser preenchido.

Porque se trata de um assunto de capital importância quisemos destaca-lo nesta edição, na esperança de que assim prestemos um serviço à sociedade.

[Edição Nº 4674, 27 de Setembro de 2007]

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