Comunicar pela ternura
Terminada a Assembleia Diocesana, a diocese entrou já na execução do programa pastoral que ali foi apresentado. Agora começa a aventura de sentir e fazer sentir a ternura de Deus por todos e cada um. As actividades pensadas deverão ter sempre como objectivo esta vontade de sentir e fazer sentir essa ternura de um Deus que teima em se manifestar próximo e amigo. Assim, a diocese e os cristãos aqui presentes serão verdadeiras “testemunhas da ternura de Deus”.
O desafio pode parecer, à partida, demasiado sentimental, poético, ou simplesmente bonito como ideal. Na prática, parece difícil que se encontrem formas e meios para tornar perceptível essa ternura de Deus. Sobretudo quando nos fechamos na convicção de que todos teremos de encontrá-la no mesmo local, da mesma forma e com o mesmo calor. Apesar desse primeiro sentimento, a verdade é que D. António tem conseguido transmitir mais que ideias e tem sido capaz de concretizar em propostas e acções concretas a expressividade da ternura de Deus. No geral descobrimos em todos os desafios práticos a proposta para acolher a verdade que está no outro, sem forçar as suas convicções e sem atropelos culturais. Ou seja, a ternura começa por ser uma forma de acolhimento, que sem ser aprovação desmedida, é sempre tolerância e aceitação em relação ao outro e à sua forma de estar e viver. Afinal a ternura não é apenas ter gestos de afeição ou mesmo compreensão para com o outro, mas é também estar atento para o escutar, dialogar e assumir as suas dores e alegrias.
Neste sentido a diocese tem agora um desafio audacioso e sobretudo actual. Porque o mundo de hoje precisa de quem ouça mais e fale menos; quem diga o que deve dizer na altura certa; e quem ame mais por gestos e olhares. Uma ternura que parece ter sido a “arma” de Jesus, em Cana, com Zaqueu, em Betânia, e ao longo de toda a sua vida. Uma ternura que é o segredo para que a mensagem chegue aos confins da terra e seja percebida por todas as culturas e todas as gerações. Uma ternura que parece ser o segredo para combater o grande problema da igreja moderna: comunicação.
A Assembleia Diocesana teve o mérito de congregar muitos cristãos da diocese em torno do pastor. De regresso às suas actividades e preocupações quotidianas correm o risco de tudo esquecer, o desfio no entanto é belo e comprometedor, capaz de dar sentido a esse mesmo quotidiano. Nesta edição quisemos voltar ao assunto para que cada um de forma mais fácil e teimosa não deixe morrer um tema que é de extrema actualidade e de grande necessidade para os dias que correm.
[Edição Nº 4676, 11 de Outubro de 2007]
O desafio pode parecer, à partida, demasiado sentimental, poético, ou simplesmente bonito como ideal. Na prática, parece difícil que se encontrem formas e meios para tornar perceptível essa ternura de Deus. Sobretudo quando nos fechamos na convicção de que todos teremos de encontrá-la no mesmo local, da mesma forma e com o mesmo calor. Apesar desse primeiro sentimento, a verdade é que D. António tem conseguido transmitir mais que ideias e tem sido capaz de concretizar em propostas e acções concretas a expressividade da ternura de Deus. No geral descobrimos em todos os desafios práticos a proposta para acolher a verdade que está no outro, sem forçar as suas convicções e sem atropelos culturais. Ou seja, a ternura começa por ser uma forma de acolhimento, que sem ser aprovação desmedida, é sempre tolerância e aceitação em relação ao outro e à sua forma de estar e viver. Afinal a ternura não é apenas ter gestos de afeição ou mesmo compreensão para com o outro, mas é também estar atento para o escutar, dialogar e assumir as suas dores e alegrias.
Neste sentido a diocese tem agora um desafio audacioso e sobretudo actual. Porque o mundo de hoje precisa de quem ouça mais e fale menos; quem diga o que deve dizer na altura certa; e quem ame mais por gestos e olhares. Uma ternura que parece ter sido a “arma” de Jesus, em Cana, com Zaqueu, em Betânia, e ao longo de toda a sua vida. Uma ternura que é o segredo para que a mensagem chegue aos confins da terra e seja percebida por todas as culturas e todas as gerações. Uma ternura que parece ser o segredo para combater o grande problema da igreja moderna: comunicação.
A Assembleia Diocesana teve o mérito de congregar muitos cristãos da diocese em torno do pastor. De regresso às suas actividades e preocupações quotidianas correm o risco de tudo esquecer, o desfio no entanto é belo e comprometedor, capaz de dar sentido a esse mesmo quotidiano. Nesta edição quisemos voltar ao assunto para que cada um de forma mais fácil e teimosa não deixe morrer um tema que é de extrema actualidade e de grande necessidade para os dias que correm.
[Edição Nº 4676, 11 de Outubro de 2007]
Etiquetas: editorial