<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d38508230\x26blogName\x3d%5BO+MENSAGEIRO+-+94+anos+de+(in)forma%C3%A7%C3%A3o%5D\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://jornal-omensageiro.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://jornal-omensageiro.blogspot.com/\x26vt\x3d5933915497964860652', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>
 

Educação, o grande desafio

A educação tornou-se um dos maiores desafios dos governos europeus, a par com a segurança, o desemprego e a segurança social. A quando das campanhas eleitorais, esta é uma bandeira que se ergue sempre mais alto, e que de facto parece “caçar” votos. Mas a realidade é sempre bem mais complicada que a propaganda. Apesar de ser apanágio dos vários partidos políticos e candidatos a postos de chefia, a educação continua muito longe de ser o que efectivamente deveria ser: “um desabrochar e desenvolver das capacidades do indivíduo considerado na sua singularidade e na sua posição na sociedade”.

A preocupação não é só de hoje, ela esteve inclusivamente na base da constituição da república e da democracia desde o seu início. Mas também desde sempre ela foi analisada na óptica das vantagens políticas e económicas que poderia trazer para os que a defendiam como prioridade. Em muitos casos a educação não passou de uma arma e um estratagema para fazer dinheiro e para servir interesses particulares.

Esta situação, porém, não é uma fatalidade e é possível fazer das políticas educativas uma aposta séria, honesta e gratificante. Para tanto é urgente repensar todo o processo a partir dos protagonistas: os jovens, as crianças, as famílias e os profissionais da educação (professores e demais pessoal auxiliar). Uma focagem a partir deste ângulo permitirá um afastamento em relação a determinados interesses e preocupações que vão tomando a dianteira, quando o seu verdadeiro lugar era a retaguarda. Veja-se o exemplo da autonomia das escolas, que de imediato é apresentado como forma do Estado se alhear do seu papel de garante e subsidiário do sistema educativo, sem que em primeiro lugar se apresente o bem que significa (ou não) para os alunos e para o tecido social.

A pedagogia da fé, cedo apostou nesta via (educação) para incutir desde os primeiros anos de vida um sistema de valores e constituir um projecto de vida para cada um. A Igreja, mais uma vez pioneira, fala da educação como uma forma de humanizar mais o indivíduo, para que este possa encontrar os melhores caminhos para o seu bem-estar pessoal e social. Por isso, as questões económicas e até organizativas nem sempre foram cuidadas e pensadas de forma sistemática. Mas mesmo assim formaram-se pessoas e trabalharam-se personalidades, que hoje estão à frente de muitos dos destinos políticos do planeta. Importa aqui sublinhar o papel único e valioso que a Acção Católica teve no nosso país no século passado. Formou pessoas, formalizou movimentos de acção e desempenhou sem dúvida um papel fundamental na conquista da liberdade.

Os sucessivos governos que se implantaram em Portugal, depois do 25 de Abril, têm sido marcados pela reformulação das políticas educativas. A rede escolar sofreu nos últimos trinta anos mais mudanças que as exigidas e necessárias. O caos foi-se instalando e hoje estamos a braços com uma máquina enorme onde reina a confusão e a insegurança.

Com o início de mais um ano lectivo, depois de tantas mudanças anunciadas, com escolas a fechar e outras a abrir, com jovens inseguros e pais à beira de um ataque de nervos, fomos para a rua e quisemos ver como tudo se processa no terreno. Nesta edição afloramos a questão e alertamos os pais para que se distanciem das políticas menos claras, pondo à frente de todas as preocupações o bem dos seus filhos.

[Edição Nº 4672, 13 de Setembro de 2007]

Etiquetas: