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Bispo reúne-se com a nova Cúria

As palavras “comunhão” e “colaboração” foram as mais usadas por D. António Marto, no encontro com os membros das várias equipas que constituem a reformulada Cúria diocesana – nome dado ao conjunto dos organismos pastorais e administrativos que ajudam o Bispo, de forma mais directa, no governo de uma Igreja particular, em todas as suas áreas de actuação. “Para que a pastoral da Igreja não seja uma burocracia sem alma, é fundamental a comunhão vital dos seus agentes entre si e com o Bispo, pelo amor de Cristo”, frisou o prelado.

Neste encontro, que decorreu no passado dia 10, no Seminário de Leiria, participaram cerca de meia centena de pessoas, desde os directores dos diversos departamentos, serviços e comissões da Cúria, até aos funcionários que nela trabalham e muitos dos voluntários – leigos, padres e religiosos – que colaboram regularmente na acção eclesial comunitária. A todos o Bispo diocesano quis agradecer o trabalho efectuado até aqui e, sobretudo, a disponibilidade para continuarem nesse espírito de colaboração e serviço, salientando que “este trabalho só será eficaz e com sentido se cada um souber que faz parte de um todo, não está sozinho no seu serviço específico, mas coordenado com a acção eclesial de conjunto, cujo primeiro servidor e responsável é o Bispo”.

Citando as disposições do Directório dos Bispos, D. António lembrou que “a Cúria é composta por pessoas e, portanto, precisa de organização e estrutura, mas a salvação das almas, isto é, o serviço ao bem comum do Povo de Deus, deverá estar sempre acima das estruturas”. Para tal, referiu o prelado, “procurámos uma organização leve e funcional, que não se perca em burocracia, e com economia de recursos e energias, dado que a diocese não é rica e precisa de uma gestão muito equilibrada de recursos para poder subsistir”. Mas o fundamental, defendeu D. António, é que “entre todos reine um espírito de comunhão e de serviço solidário, em ligação a Cristo e alimentado pelo Seu amor”.

No final, os presentes fizeram o seu compromisso solene de cumprirem as respectivas tarefas “em comunhão com a Igreja Católica, com diligência, competência e fidelidade, segundo as normas do direito canónico e as orientações do Bispo diocesano, colaborando lealmente com os outros servidores e organismos da Igreja Diocesana, como membro do mesmo e único Corpo de Cristo”.

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