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Um bom amigo

“Vaidade das vaidades, tudo é vaidade”, com esta sentença Coelet, cuja leitura se ouviu nas missas do passado domingo, incentiva o ser humano a valorizar aspectos da vida que ordinariamente são esquecidos ou relegados para segundo plano. Uma preocupação que se fazia sentir cerca de cento e vinte anos antes de Cristo, mas que tem plena actualidade nos nossos dias. Embrenhados na azafama do quotidiano, envolvidos pela sede do lucro e da riqueza material, esquecemo-nos, hoje mais que nunca, do alimento e da riqueza próprias do espírito, e que afinal nos diferencia do resto dos seres vivos do planeta. A nossa grandeza e a nossa riqueza estão efectivamente na dimensão espiritual que nos é própria. Quando nos preocupamos com o corpo e suas necessidades e esquecemos o espírito e suas necessidades concluímos como Coelet que tudo é “vaidade das vaidades”.

Alimento rico para o ser humano-espiritual é a leitura, o conhecimento e a educação. Ler é mais que um passatempo, mais que uma distracção e mais que um gosto. È mesmo uma necessidade para quem quer crescer como ser humano.

Em época de férias e de relaxe relativamente ao quotidiano, adquirimos uma oportunidade única para alimentar esta necessidade. Para lá dos banhos de sol e de praia, para lá do relaxe de uma mesa de café repleta de amigos e conhecidos, para lá mesmo do encontro sempre tão útil proporcionado por um “petisco” elaborado à fresca sombra de uma árvore no jardim, está o gratificante encontro com a leitura. Ler é aprender mais, ler é mesmo adquirir um estatuto mais elevado na linha da vida. Quem lê aprende e sobretudo adquire luz para caminhar na própria vida. Por isso alguém dizia com razão que um bom livro vale tanto ou mais que um bom amigo. Pelo menos um bom livro é um bom amigo.

O cristão mais que qualquer outro sabe disso, pois sabe que a sua fé se alimenta da Palavra escrita e transmitida através das gerações. Que seria do cristianismo sem o Livro dos livros, sem a sabedoria que é veiculada pelos 73 livros que compõem a Bíblia? Um manancial inesgotável, sempre novo e sempre ao alcance de quem quer saber mais.

Em época de leitura por excelência quisemos fazer um encontro com o passado e o presente da nossa região através dos livros e escritos que preservam a nossa cultura. Fomos, por isso, conhecer melhor o Arquivo Distrital e a Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira. Ficamos deslumbrados com o que encontramos e com o trabalho que se vai fazendo na sombra, sempre em prol do enriquecimento comunitário e pessoal. Do que vimos e ouvimos fazemos aqui reportagem, para que outros como nós se deixem tocar e dominar pelo sabor refrescante da leitura.

[Edição Nº 4668, 9 de Agosto 2007]

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