Mais e melhor Saúde em Leiria
Desde sempre uma das preocupações da pastoral da Igreja esteve ligada directamente com a ajuda aos doentes. Pela Europa fora o cristianismo, movido pelo ensejo de levar conforto humano e espiritual aos mais necessitados, foi o principal impulsionador dos hospitais e centros de saúde. A história da Igreja está repleta de homens e mulheres que se dedicaram a esta causa e neste trabalho atingiram os patamares da santidade.
O princípio da subsidiariedade levou, porém, a que a Igreja se fosse apartando daquela que era uma responsabilidade do Estado para se entregar cada vez mais ao trabalho específico da oração e do cuidado espiritual dos crentes. Uma reviravolta que não foi ainda aceite e compreendida por todos, crentes e não crentes. No entanto, esta viragem permitiu também que os hospitais e demais centros de saúde tivessem a possibilidade de maior expansão a todos os níveis. O Estado tornou-se o patrão por direito e por obrigação e esse facto, ainda que traga consigo alguns problemas, trouxe também muitas vantagens.
O nosso país sofreu nos últimos anos profundas mudanças na administração pública e consequentemente no sector da saúde. Os governantes sabem que neste campo se joga muito da avaliação de que são objecto por parte dos eleitores. As políticas sucedem-se e o sector atravessa uma fase de mudança por todo o país.
Leiria não está alheia a toda esta remodelação e o Hospital de Santo André tem sido o pólo aglutinador destas mudanças e transformações. A actual administração tem-se empenhado em dotar o hospital de equipamentos e profissionais que dignifiquem a saúde dos utentes. Uma transformação lenta, por vezes pouco conhecida no momento, mas que cedo ou tarde acaba por transparecer e tomar uma visibilidade que agora começa a fazer-se notar. O leitor e o cidadão atento não pode deixar de se congratular com as mudanças que vão sendo aplicadas e com as melhorias reais no atendimento e nas valências de que o hospital de Leiria se vai dotando.
Recentemente tivemos de recorrer aos serviços de urgência e ficamos impressionados pela forma como fomos atendidos, pela rapidez do atendimento e pela capacidade do próprio hospital dar seguimento ao caso em questão. Estão por isso de parabéns os que se têm esforçado neste campo e a nós cabe-nos reconhecer esse trabalho, mais ainda quando constatamos que com esta melhoria dos serviços se está na senda de uma verdadeira política da saúde que seja mais humana. O serviço a Deus e aos homens passa pelo esforço, pela coragem e pela dedicação de pessoas que sabem “dar conta do recado” quando são investidos de responsabilidades públicas.
Nesta edição fomos, por isso, visitar o Hospital de Santo André e falamos com os protagonistas destas mudanças. Bem hajam pela forma como nos receberam e pelo trabalho que estão a desenvolver.
[Edição Nº 4666, 26 de Julho 2007]
O princípio da subsidiariedade levou, porém, a que a Igreja se fosse apartando daquela que era uma responsabilidade do Estado para se entregar cada vez mais ao trabalho específico da oração e do cuidado espiritual dos crentes. Uma reviravolta que não foi ainda aceite e compreendida por todos, crentes e não crentes. No entanto, esta viragem permitiu também que os hospitais e demais centros de saúde tivessem a possibilidade de maior expansão a todos os níveis. O Estado tornou-se o patrão por direito e por obrigação e esse facto, ainda que traga consigo alguns problemas, trouxe também muitas vantagens.
O nosso país sofreu nos últimos anos profundas mudanças na administração pública e consequentemente no sector da saúde. Os governantes sabem que neste campo se joga muito da avaliação de que são objecto por parte dos eleitores. As políticas sucedem-se e o sector atravessa uma fase de mudança por todo o país.
Leiria não está alheia a toda esta remodelação e o Hospital de Santo André tem sido o pólo aglutinador destas mudanças e transformações. A actual administração tem-se empenhado em dotar o hospital de equipamentos e profissionais que dignifiquem a saúde dos utentes. Uma transformação lenta, por vezes pouco conhecida no momento, mas que cedo ou tarde acaba por transparecer e tomar uma visibilidade que agora começa a fazer-se notar. O leitor e o cidadão atento não pode deixar de se congratular com as mudanças que vão sendo aplicadas e com as melhorias reais no atendimento e nas valências de que o hospital de Leiria se vai dotando.
Recentemente tivemos de recorrer aos serviços de urgência e ficamos impressionados pela forma como fomos atendidos, pela rapidez do atendimento e pela capacidade do próprio hospital dar seguimento ao caso em questão. Estão por isso de parabéns os que se têm esforçado neste campo e a nós cabe-nos reconhecer esse trabalho, mais ainda quando constatamos que com esta melhoria dos serviços se está na senda de uma verdadeira política da saúde que seja mais humana. O serviço a Deus e aos homens passa pelo esforço, pela coragem e pela dedicação de pessoas que sabem “dar conta do recado” quando são investidos de responsabilidades públicas.
Nesta edição fomos, por isso, visitar o Hospital de Santo André e falamos com os protagonistas destas mudanças. Bem hajam pela forma como nos receberam e pelo trabalho que estão a desenvolver.
[Edição Nº 4666, 26 de Julho 2007]
Etiquetas: editorial