Falar de guerra
Falar de guerra nas páginas deste jornal pode parecer um contra-senso. Mas, no fundo, é um assunto que não devemos evitar e, muito menos, ignorar. Porque a violência é uma realidade presente no mundo e, tantas vezes, dentro da nossa própria casa. Seja pela janela da comunicação social, que traz até nós diariamente todos cenários internacionais de confronto, seja pela porta da nossa relação com os outros, familiares ou vizinhos, com os quais facilmente caímos em ruptura ou divergência. E é nossa obrigação, como homens e como cristãos, falar das guerras que fazemos e acompanhar os seus dinamismos, sobretudo, na tentativa de ajudar as suas vítimas, directas ou indirectas, desde os soldados que são enviados para o campo de batalha, até às vítimas inocentes dos combates.
E falar de guerra pode ser, também, falar de paz. Porque, infelizmente, essa é a última solução para combater algumas injustiças, defender causas humanitárias e restabelecer a paz. Seja numa acção directa contra os opressores e terroristas do mundo moderno, seja no apoio defensivo a quem precisa de ajuda para o exercício dos seus direitos fundamentais à justiça, à liberdade e à própria vida.
O Regimento de Artilharia n.º 4 está presente em Leiria há 80 anos. Já participou em muito desses conflitos mundiais, desde a I Guerra às campanhas do Ultramar. Continua, hoje, a preparar homens para o uso das armas, sobretudo, para uma presença de garantia de paz, em locais como Timor, Kosovo ou Iraque. E também para missões de paz no País e na região, como é a colaboração no combate aos incêndios, na solução de catástrofes e na reposição da ordem pública.
É, por isso, de justiça, o destaque que lhe damos nesta edição. Também pela relação que a Diocese mantém, ao longo dos anos, com esta instituição militar, nomeadamente através da presença do capelão. Também ele desempenha um papel de construtor da paz, na vida comunitária da unidade e no coração de cada militar.
[Edição Nº 4663, 5 de Julho de 2007]
E falar de guerra pode ser, também, falar de paz. Porque, infelizmente, essa é a última solução para combater algumas injustiças, defender causas humanitárias e restabelecer a paz. Seja numa acção directa contra os opressores e terroristas do mundo moderno, seja no apoio defensivo a quem precisa de ajuda para o exercício dos seus direitos fundamentais à justiça, à liberdade e à própria vida.
O Regimento de Artilharia n.º 4 está presente em Leiria há 80 anos. Já participou em muito desses conflitos mundiais, desde a I Guerra às campanhas do Ultramar. Continua, hoje, a preparar homens para o uso das armas, sobretudo, para uma presença de garantia de paz, em locais como Timor, Kosovo ou Iraque. E também para missões de paz no País e na região, como é a colaboração no combate aos incêndios, na solução de catástrofes e na reposição da ordem pública.
É, por isso, de justiça, o destaque que lhe damos nesta edição. Também pela relação que a Diocese mantém, ao longo dos anos, com esta instituição militar, nomeadamente através da presença do capelão. Também ele desempenha um papel de construtor da paz, na vida comunitária da unidade e no coração de cada militar.
[Edição Nº 4663, 5 de Julho de 2007]
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