Prejuízos das cheias de 2006 são altos
Decorridos quatro meses sobre as cheias verificadas entre 25 de Outubro e 5 de Novembro de 2006 e face à ausência de apoios por parte da Administração Central, os Presidentes das Câmaras Municipais de Odemira, Pombal, Santiago do Cacém e Tomar, reunidos nos Paços do Concelho de Pombal no dia 9 de Março de 2007, decidiram solicitar uma audiência ao Primeiro-ministro.
Os prejuízos foram vultuosos, conforme relatórios devidamente circunstanciados e documentados enviados às entidades competentes, não tendo nenhum dos Municípios em causa recebido, até à data, qualquer indicação de que seria ressarcido através de contrato-programa ou por outra forma de apoio financeiro. Para além disso, não são ainda conhecidas, apesar de previstas na lei, as obras a cargo das oito entidades incumbidas pelo Governo de as realizar.
Face aos actuais constrangimentos em termos orçamentais, torna-se insustentável para os Municípios assegurar a reparação e recuperação dos equipamentos e infra-estruturas mais afectados, tendo em conta as carências básicas e lacunas ainda existentes a nível local em cada um dos Municípios.
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