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Poupar nos impostos

Cada vez mais o contribuinte sente o agravamento da carga fiscal. Com o orçamento de Estado para o ano de 2007, os portugueses continuam a sentir fora das carteiras o contributo gradual a que cada cidadão é obrigado, sem direito a discussão ou regateio de preço. Embora sejamos um dos países da União Europeia onde se pagam menos impostos, o certo é que esse pouco, na opinião dos portugueses, é muito elevado para os benefícios que existem.

O orçamento do Estado para este ano de 2007 vai penalizar sobretudo os contribuintes deficientes, reformados e os profissionais independentes. As alterações dos benefícios fiscais também estão na ordem do dia, algumas a favor e outras mais penalizantes para o contribuinte. As deduções com lares crescem (25%, até 342,55 euros), a dedução máxima com a educação sofre a alteração de um aumento de 120,90 euros por cada dependente (dedução máxima 644,80 euros), despesas de saúde encontram nova realidade na sua contabilização (30% no IVA 5% e limite de 60 euros para IVA 21%) e 30% na dedução com imóveis (num máximo na dedução de 30%).

[Texto integral na edição Nº 4647, 15 de Março de 2007]

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